Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (16), no editorial intitulado “PSDB conciliado”, a Folha festejou os resultados da convenção tucana que homologou a candidatura de Aécio Neves. O artigo mais parecia uma peça de campanha eleitoral. Mas ele não convenceu nem sequer a colunista do jornal, Eliane Cantanhêde, aquela mesma da “massa cheirosa”. No dia seguinte, ela alertou que a tal unidade não está tão consolidada assim. “O grito de guerra da convenção tucana foi ‘união’, mas, em eleições, a prioridade dos políticos é cada um salvar a própria pele”, escreveu, temendo pelas aproximações entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o presidenciável Eduardo Campos, do PSB.
No artigo intitulado “Eduarmin ou Edualdo”, a assídua frequentadora do ninho tucano adverte: “Assim como em Minas houve os votos Lulécio e depois Dilmécio contra Serra, também houve o Lulécio contra Alckmin. Se hoje todos dividem firmemente o mesmo projeto de derrotar Dilma e o PT, Alckmin está à vontade para fazer suas próprias coligações, atendendo às suas conveniências em São Paulo”. Ela lembra que já foram criados 40 “comitês conjuntos” das campanhas de Geraldo Alckmin e Eduardo Campos. E dá um conselho para o comando do “PSDB conciliado” e ao senador mineiro, que teve a sua cambaleante candidatura homologada no final de semana.
“A campanha de Aécio fica martelando que não tem nada a ver, que as composições estaduais são assim mesmo, que o candidato está às mil maravilhas com Alckmin e com as articulações no maior colégio eleitoral do país. Ok, mas não custa desconfiar, não é mesmo? Principalmente diante dos precedentes mineiros... Até a eleição, haverá muita traição e guinadas surpreendentes”. O texto de Eliane Cantanhêde destoa do editorial otimista e militante do jornal, o que é muito estranho. Nele, a Folha até critica o “discurso frágil” de Aécio Neves, mas garante que a convenção “mostrou o partido unido” e pronto para a briga. O que será que ocorreu na redação do diário da famiglia Frias?
*****
Leia também:
- Os empresários amam Aécio Neves
- O "submundo" de Aécio Neves
- O tamanho de Aécio Neves
- Aécio Neves e a editora da Folha
- Augusto Nunes bajula Aécio Neves
- Aécio Campos ou Eduardo Neves?
Na segunda-feira (16), no editorial intitulado “PSDB conciliado”, a Folha festejou os resultados da convenção tucana que homologou a candidatura de Aécio Neves. O artigo mais parecia uma peça de campanha eleitoral. Mas ele não convenceu nem sequer a colunista do jornal, Eliane Cantanhêde, aquela mesma da “massa cheirosa”. No dia seguinte, ela alertou que a tal unidade não está tão consolidada assim. “O grito de guerra da convenção tucana foi ‘união’, mas, em eleições, a prioridade dos políticos é cada um salvar a própria pele”, escreveu, temendo pelas aproximações entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o presidenciável Eduardo Campos, do PSB.
No artigo intitulado “Eduarmin ou Edualdo”, a assídua frequentadora do ninho tucano adverte: “Assim como em Minas houve os votos Lulécio e depois Dilmécio contra Serra, também houve o Lulécio contra Alckmin. Se hoje todos dividem firmemente o mesmo projeto de derrotar Dilma e o PT, Alckmin está à vontade para fazer suas próprias coligações, atendendo às suas conveniências em São Paulo”. Ela lembra que já foram criados 40 “comitês conjuntos” das campanhas de Geraldo Alckmin e Eduardo Campos. E dá um conselho para o comando do “PSDB conciliado” e ao senador mineiro, que teve a sua cambaleante candidatura homologada no final de semana.
“A campanha de Aécio fica martelando que não tem nada a ver, que as composições estaduais são assim mesmo, que o candidato está às mil maravilhas com Alckmin e com as articulações no maior colégio eleitoral do país. Ok, mas não custa desconfiar, não é mesmo? Principalmente diante dos precedentes mineiros... Até a eleição, haverá muita traição e guinadas surpreendentes”. O texto de Eliane Cantanhêde destoa do editorial otimista e militante do jornal, o que é muito estranho. Nele, a Folha até critica o “discurso frágil” de Aécio Neves, mas garante que a convenção “mostrou o partido unido” e pronto para a briga. O que será que ocorreu na redação do diário da famiglia Frias?
*****
Leia também:
- Os empresários amam Aécio Neves
- O "submundo" de Aécio Neves
- O tamanho de Aécio Neves
- Aécio Neves e a editora da Folha
- Augusto Nunes bajula Aécio Neves
- Aécio Campos ou Eduardo Neves?
0 comentários:
Postar um comentário