Reproduzo artigo de Iroel Sánchez, publicado no blog cubano La Pupila Insomne:
Vocês estão lembrados da agressividade com que El País e CNN entrevistaram Julian Assange algumas semanas atrás? Ou das declarações repletas de hostilidade contra o Wikileaks nas quais um executivo do New York Times anunciou que o jornal estava pensando em criar seu próprio sistema para filtrações?
Surpreende agora a complacência com que El País entrevista o “dissidente” do grupo, Daniel Domscheit-Berg. O líder do novo projeto de filtrações, “Openleaks”, disse ao diário do Grupo Prisa, comparando-se com Assange: “Eu sou mais pragmático. Ele (Assange) é um visionário, eu um engenheiro”.
Quando pediram a sua opinião sobre o que afirmou Mario Vargas Llosa no mesmo jornal, ao qualificar de “curiosas” as revelações realizadas por Wikileaks, o “pragmático” Domscheit-Berg disse – mais para Cantinflas do que para engenheiro – que “há bons argumentos para defender isso”, mas “é injusto dizer que muitas dessas revelações que apareceram satisfazem unicamente uma curiosidade mórbida das pessoas”.
Competência e descrédito parecem ser parte das respostas do sistema para controlar os danos causados após as filtrações que evidenciaram a “curiosidade” com que os Estados Unidos assassinam, torturam e mentem pragmaticamente em nome da democracia e a liberdade.
Para uma legenda, uma referência lateral do entrevistado: sabemos que Daniel Domscheit-Berg esteve em Davos, coincidentemente na reunião dos poderosos deste mundo que é o Foro Econômico Mundial, celebrado na cidade Suíça. O que buscava ali? O “filtrador” disse que Openleaks espera “levantar em torno de um milhão de euros em donativos. Mas por hora não temos um centavo”.
Não se preocupe. Depois de conhecer seu pensamento e vendo como é tratado bem pelo El País, sabemos que não lhe faltará dinheiro... e sobretudo quem serão beneficiados por suas filtrações.
* Tradução de Sandra Luiz Alves.
Vocês estão lembrados da agressividade com que El País e CNN entrevistaram Julian Assange algumas semanas atrás? Ou das declarações repletas de hostilidade contra o Wikileaks nas quais um executivo do New York Times anunciou que o jornal estava pensando em criar seu próprio sistema para filtrações?
Surpreende agora a complacência com que El País entrevista o “dissidente” do grupo, Daniel Domscheit-Berg. O líder do novo projeto de filtrações, “Openleaks”, disse ao diário do Grupo Prisa, comparando-se com Assange: “Eu sou mais pragmático. Ele (Assange) é um visionário, eu um engenheiro”.
Quando pediram a sua opinião sobre o que afirmou Mario Vargas Llosa no mesmo jornal, ao qualificar de “curiosas” as revelações realizadas por Wikileaks, o “pragmático” Domscheit-Berg disse – mais para Cantinflas do que para engenheiro – que “há bons argumentos para defender isso”, mas “é injusto dizer que muitas dessas revelações que apareceram satisfazem unicamente uma curiosidade mórbida das pessoas”.
Competência e descrédito parecem ser parte das respostas do sistema para controlar os danos causados após as filtrações que evidenciaram a “curiosidade” com que os Estados Unidos assassinam, torturam e mentem pragmaticamente em nome da democracia e a liberdade.
Para uma legenda, uma referência lateral do entrevistado: sabemos que Daniel Domscheit-Berg esteve em Davos, coincidentemente na reunião dos poderosos deste mundo que é o Foro Econômico Mundial, celebrado na cidade Suíça. O que buscava ali? O “filtrador” disse que Openleaks espera “levantar em torno de um milhão de euros em donativos. Mas por hora não temos um centavo”.
Não se preocupe. Depois de conhecer seu pensamento e vendo como é tratado bem pelo El País, sabemos que não lhe faltará dinheiro... e sobretudo quem serão beneficiados por suas filtrações.
* Tradução de Sandra Luiz Alves.
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