Reproduzo artigo de Alipio Freire, publicado no jornal Brasil de Fato:
A visita do Soba Barack Obama primou pela humilhação contra o nosso povo.
Deixemos as alegrias e esperanças cartesianas e contábeis do economicismo a cargo dos economi(ci)stas.
Vamos à política internacional.
É preciso ficar claro: não houve gafe, deslize ou simples quebra de protocolo no fato do senhor Obama ter anunciado a invasão da Líbia, em território brasileiro.
O Brasil se absteve de votar essa matéria na reunião da ONU. Assim, anunciar sua nova guerra estando em nosso território, é mais que uma provocação do senhor Soba. É uma grave ameaça que exige manifestação pública do Itamaraty, junto à Embaixada dos EUA em Brasília – o que provavelmente não acontecerá: certamente, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Aguiar Patriota, foi entronizado entre os cisnes, para cumprir esse papel.
Juntemos peças:
1. Nos últimos meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, encaminhou gestões junto a Ânkara e Teerã, visando uma saída negociada e pacífica para a questão Irã.
2. A Casa Branca protesta. A chefa do Departamento de Estado, Hillary Clinton, faz duras críticas à articulação em curso.
3. Com o endosso do senhor Obama, a iniciativa brasileira é abortada.
4. O presidente Luiz Inácio denuncia publicamente o senhor Obama, como sendo a pessoa que lhe pediu que tomasse a iniciativa sobre o Irã.
5. Fim de governo, mantêm-se as aparências: fique tudo por conta das mudanças “naturais” da transição.
6. O ministro Celso Amorim não cai. Apenas foi substituído no novo governo pelo diplomata Antonio Aguiar Patriota.
7. Uma das primeiras e mais importantes mudanças anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, depois de sua posse: a mudança da política internacional com relação ao Irã.
8. Na reunião da ONU para autorizar a invasão da Líbia, o Brasil se abstém.
9. O senhor Obama vem ao Brasil. O ex-presidente Luiz Inácio não vai recebê-lo: é aniversário de um dos seus filhos.
10. Em território brasileiro, o chefe da Casa Branca anuncia a invasão da Líbia.
A visita do Soba Barack Obama primou pela humilhação contra o nosso povo.
Deixemos as alegrias e esperanças cartesianas e contábeis do economicismo a cargo dos economi(ci)stas.
Vamos à política internacional.
É preciso ficar claro: não houve gafe, deslize ou simples quebra de protocolo no fato do senhor Obama ter anunciado a invasão da Líbia, em território brasileiro.
O Brasil se absteve de votar essa matéria na reunião da ONU. Assim, anunciar sua nova guerra estando em nosso território, é mais que uma provocação do senhor Soba. É uma grave ameaça que exige manifestação pública do Itamaraty, junto à Embaixada dos EUA em Brasília – o que provavelmente não acontecerá: certamente, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Aguiar Patriota, foi entronizado entre os cisnes, para cumprir esse papel.
Juntemos peças:
1. Nos últimos meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, encaminhou gestões junto a Ânkara e Teerã, visando uma saída negociada e pacífica para a questão Irã.
2. A Casa Branca protesta. A chefa do Departamento de Estado, Hillary Clinton, faz duras críticas à articulação em curso.
3. Com o endosso do senhor Obama, a iniciativa brasileira é abortada.
4. O presidente Luiz Inácio denuncia publicamente o senhor Obama, como sendo a pessoa que lhe pediu que tomasse a iniciativa sobre o Irã.
5. Fim de governo, mantêm-se as aparências: fique tudo por conta das mudanças “naturais” da transição.
6. O ministro Celso Amorim não cai. Apenas foi substituído no novo governo pelo diplomata Antonio Aguiar Patriota.
7. Uma das primeiras e mais importantes mudanças anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, depois de sua posse: a mudança da política internacional com relação ao Irã.
8. Na reunião da ONU para autorizar a invasão da Líbia, o Brasil se abstém.
9. O senhor Obama vem ao Brasil. O ex-presidente Luiz Inácio não vai recebê-lo: é aniversário de um dos seus filhos.
10. Em território brasileiro, o chefe da Casa Branca anuncia a invasão da Líbia.
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