Por Letícia Cruz, na Rede Brasil Atual:
Metalúrgicos de três centrais sindicais criticaram na tarde desta segunda-feira (25) a política industrial brasileira e a falta de participação dos trabalhadores no Plano de Desenvolvimento de Competitividade. O programa será lançado pelo governo federal em 2 de agosto. “Estamos pedindo para participar da proposta, porque os principais atores não foram chamados”, afirmou Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM, ligada à CUT). Uma resolução elaborada pelos sindicalistas será enviada ao governo federal com a posição dos trabalhadores sobre a implementação de uma politica industrial.
Representantes da CNM/CUT, Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM, ligada à Força Sindical) e Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (FIT Metal, vinculada a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB), mostraram-se preocupados com a qualidade dos empregos no país, o excesso de importações e o consequente risco de desindustrialização.
“Não queremos virar um país de montadores”, relata Mônica Veloso, presidenta da CNTM. “A peça vem pronta e os trabalhadores apertam parafuso. Se for para pensar num país assim, essa não é a política que vamos apoiar.”
O presidente da FIT Metal, Marcelino da Rocha, cobrou definições. “Nós não temos uma política industrial definida nem por 30 dias”. Segundo o sindicalista, a China possui um plano mais estruturado de criação de empregos. “No Brasil ainda falta”, lamenta.
Resoluções
As entidades sindicais vão propor ao governo federal a criação de um fórum tripartite permanente de discussão – com a participação de representantes do governo, empresários e trabalhadores – para elaborar políticas de fortalecimento da produção nacional e empregos de qualidade. “Nesse processo, os trabalhadores devem estar e ter voz”, salientou Mônica.
Um documento com quatro eixos também será enviado à presidenta Dilma Rouseff. Na visão dos metalúrgicos, a política industrial deve contar com a participação dos trabalhadores; promover e ampliar o emprego bem remunerado e de qualidade; defender, estimular e valorizar a produção nacional; e fortalecer e consolidar uma indústria moderna e de qualidade.
No último dia 8, os sindicatos dos Metalúrgicos do ABC (CUT) e de São Paulo (Força Sindical) realizaram manifestação conjunta na rodovia Anchieta, na divisa entre a capital e São Bernardo. A atividade foi organizar para protestar contra o risco de desindustrialização no país, devido, principalmente, ao crescimento das importações. Marcelino da Rocha resume o esforço: "As três centrais são protagonistas no setor metalúrgico, opinião é conjunta e a unidade fortalece".
Metalúrgicos de três centrais sindicais criticaram na tarde desta segunda-feira (25) a política industrial brasileira e a falta de participação dos trabalhadores no Plano de Desenvolvimento de Competitividade. O programa será lançado pelo governo federal em 2 de agosto. “Estamos pedindo para participar da proposta, porque os principais atores não foram chamados”, afirmou Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM, ligada à CUT). Uma resolução elaborada pelos sindicalistas será enviada ao governo federal com a posição dos trabalhadores sobre a implementação de uma politica industrial.
Representantes da CNM/CUT, Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM, ligada à Força Sindical) e Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (FIT Metal, vinculada a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB), mostraram-se preocupados com a qualidade dos empregos no país, o excesso de importações e o consequente risco de desindustrialização.
“Não queremos virar um país de montadores”, relata Mônica Veloso, presidenta da CNTM. “A peça vem pronta e os trabalhadores apertam parafuso. Se for para pensar num país assim, essa não é a política que vamos apoiar.”
O presidente da FIT Metal, Marcelino da Rocha, cobrou definições. “Nós não temos uma política industrial definida nem por 30 dias”. Segundo o sindicalista, a China possui um plano mais estruturado de criação de empregos. “No Brasil ainda falta”, lamenta.
Resoluções
As entidades sindicais vão propor ao governo federal a criação de um fórum tripartite permanente de discussão – com a participação de representantes do governo, empresários e trabalhadores – para elaborar políticas de fortalecimento da produção nacional e empregos de qualidade. “Nesse processo, os trabalhadores devem estar e ter voz”, salientou Mônica.
Um documento com quatro eixos também será enviado à presidenta Dilma Rouseff. Na visão dos metalúrgicos, a política industrial deve contar com a participação dos trabalhadores; promover e ampliar o emprego bem remunerado e de qualidade; defender, estimular e valorizar a produção nacional; e fortalecer e consolidar uma indústria moderna e de qualidade.
No último dia 8, os sindicatos dos Metalúrgicos do ABC (CUT) e de São Paulo (Força Sindical) realizaram manifestação conjunta na rodovia Anchieta, na divisa entre a capital e São Bernardo. A atividade foi organizar para protestar contra o risco de desindustrialização no país, devido, principalmente, ao crescimento das importações. Marcelino da Rocha resume o esforço: "As três centrais são protagonistas no setor metalúrgico, opinião é conjunta e a unidade fortalece".
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