Por José Dirceu, em seu blog:
A mesquinhez e pequenez de nossa mídia não tem limites. Faz e diz qualquer coisa a ponto de cair no ridículo. Tudo porque não tem concorrência e o contraditório. Se bem que, agora, as redes sociais e a internet já começam a fazê-lo.
Daí a necessidade de denunciar todas as vezes que jornais, como o Estadão, fazem em suas entrevistas perguntas dirigidas. O jornal dos Mesquitas publica uma reportagem com o ex-ministro da Educação e candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Em resumo, basicamente a entrevista resumiu-se a uma pergunta: se haveria relação entre a cessão do terreno para o Instituto de Lula (na região da cracolândia – tema aliás, que “bombou” nas redes sociais nos dois últimos dias) e um acordo de apoio do PSD de Gilberto Kassab à sua candidatura à prefeitura de São Paulo.
Claro. Haddad garantiu: "Não tem nada a ver uma coisa com outra". Fez questão de ressaltar o direito de ex-presidentes de exporem à população o seu acervo da época de governo. E lembrou que, em países desenvolvidos, há uma tradição de se expor documentos e objetos de ex-mandatários da Presidência da República em universidades.
Campanha
A matéria não surpreende ninguém. Só a escolha do tema e o espaço dado à matéria comprovam o quanto o Estadão já está em campanha. A pauta é descabida. É como se as fundações de outros ex-presidentes não recebessem recursos e doações do poder público - aqui e em todo mundo - já que vão preservar a memória do país e da nossa história.
O respeito, o espaço nos jornais, rádios e tevês, que generosamente concedem aos outros ex-presidentes são inversamente proporcionais às campanhas odiosas que, de tempos em tempos, promovem contra Lula e o PT, nossos governos e nossa história.
Induzir o leitor à conclusão de que a cessão pública de um terreno em São Paulo ao instituto do ex-presidente Lula tenha relação com a possível aliança entre o PSD e o PT na disputa à capital paulista é mais um capítulo dessa longa e triste história de nossa mídia.
A mesquinhez e pequenez de nossa mídia não tem limites. Faz e diz qualquer coisa a ponto de cair no ridículo. Tudo porque não tem concorrência e o contraditório. Se bem que, agora, as redes sociais e a internet já começam a fazê-lo.
Daí a necessidade de denunciar todas as vezes que jornais, como o Estadão, fazem em suas entrevistas perguntas dirigidas. O jornal dos Mesquitas publica uma reportagem com o ex-ministro da Educação e candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Em resumo, basicamente a entrevista resumiu-se a uma pergunta: se haveria relação entre a cessão do terreno para o Instituto de Lula (na região da cracolândia – tema aliás, que “bombou” nas redes sociais nos dois últimos dias) e um acordo de apoio do PSD de Gilberto Kassab à sua candidatura à prefeitura de São Paulo.
Claro. Haddad garantiu: "Não tem nada a ver uma coisa com outra". Fez questão de ressaltar o direito de ex-presidentes de exporem à população o seu acervo da época de governo. E lembrou que, em países desenvolvidos, há uma tradição de se expor documentos e objetos de ex-mandatários da Presidência da República em universidades.
Campanha
A matéria não surpreende ninguém. Só a escolha do tema e o espaço dado à matéria comprovam o quanto o Estadão já está em campanha. A pauta é descabida. É como se as fundações de outros ex-presidentes não recebessem recursos e doações do poder público - aqui e em todo mundo - já que vão preservar a memória do país e da nossa história.
O respeito, o espaço nos jornais, rádios e tevês, que generosamente concedem aos outros ex-presidentes são inversamente proporcionais às campanhas odiosas que, de tempos em tempos, promovem contra Lula e o PT, nossos governos e nossa história.
Induzir o leitor à conclusão de que a cessão pública de um terreno em São Paulo ao instituto do ex-presidente Lula tenha relação com a possível aliança entre o PSD e o PT na disputa à capital paulista é mais um capítulo dessa longa e triste história de nossa mídia.
1 comentários:
Foi assim no Banespa. O Covas chorava, o FHC chorava a falta de recursos no banco, o balanço estourado em milhões, e repentinamente mesmo com perda de contas de funcionarios públicos e algumas melhorias no visual o bicho começou a dar cria de dinheiro. Pagaram o valor de compra em 3 anos. Será assim nos aeroportos.Aguardo pela esplicação dos politicos, Covas Fleury e diretores do Banespa à sociedade.
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