Por Altamiro Borges
O reitor João Grandino Rodas decidiu promover uma inusitada alteração na Universidade de São Paulo (USP). Conhecido por seus atos truculentos, o fascistóide substituirá um professor por três coronéis da Polícia Militar na chefia da segurança do campus. A decisão deve tensionar ainda mais ambiente acadêmico, que até hoje não se recuperou das últimas cenas de violência na USP.
Segundo reportagem de Rogério Pagnan e Fábio Takahashi, da Folha, o coronel Luis de Castro Júnior deverá assumir a recém-criada Superintendência de Segurança. Os outros dois coronéis, com nomes ainda não divulgados, serão subordinados a ele – um será responsável pela segurança da capital e o outro das unidades do interior. Aos poucos, a USP vai se transformando num quartel!
A militarização da universidade
Com esta decisão, João Rodas acelera o processo de militarização da USP, sob o argumento da falta de segurança no campus. No final de 2011, ele ordenou a ocupação do campus pela Tropa de Choque, que reprimiu violentamente uma greve dos estudantes. Em fevereiro último, em pleno Carnaval, ele voltou a acionar a PM para desalojar os ocupantes de uma residência estudantil.
João Rodas é um conhecido direitista. Entre 1995 e 2002, ele integrou a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos e fez de tudo para inocentar os militares acusados de torturas e mortes durante a ditadura. Já como diretor da Faculdade de Direito da USP, ele acionou a polícia para reprimir um protesto estudantil, em agosto de 2007, algo inédito na Largo São Francisco.
Imposição de José Serra
João Rodas foi escolhido como reitor da USP pelo ex-governador José Serra, em novembro de 2009. O seu nome era o segundo na lista de três indicações, mesmo assim o tucano desrespeitou a votação da comunidade acadêmica. A última vez que o governo de São Paulo impôs um reitor na USP – usando um dispositivo legal criado durante a ditadura – foi durante a gestão de Paulo Maluf.
Como reitor, Rodas já processou inúmeros estudantes com base em dispositivos instituídos no regime militar. No ano passado, Rodas autorizou uma placa em homenagem à “Revolução de 1964”, o que gerou protestos das entidades que lutaram contra o golpe e a ditadura militar. Em agosto de 2011, ele assinou o convênio com a PM para que esta pudesse entrar na USP.
Persona non grata
Por suas atitudes fascistas, Rodas recebeu o título de persona non grata da Faculdade de Direito. Também já foram apresentadas várias denúncias contra o reitor, inclusive por improbidade administrativa. O Ministério Público de São Paulo chegou a investigar a contratação sem concurso público de dois funcionários ligados ao gabinete da reitoria, um deles filho de ex-reitora Suely Vilela.
O reitor João Grandino Rodas decidiu promover uma inusitada alteração na Universidade de São Paulo (USP). Conhecido por seus atos truculentos, o fascistóide substituirá um professor por três coronéis da Polícia Militar na chefia da segurança do campus. A decisão deve tensionar ainda mais ambiente acadêmico, que até hoje não se recuperou das últimas cenas de violência na USP.
Segundo reportagem de Rogério Pagnan e Fábio Takahashi, da Folha, o coronel Luis de Castro Júnior deverá assumir a recém-criada Superintendência de Segurança. Os outros dois coronéis, com nomes ainda não divulgados, serão subordinados a ele – um será responsável pela segurança da capital e o outro das unidades do interior. Aos poucos, a USP vai se transformando num quartel!
A militarização da universidade
Com esta decisão, João Rodas acelera o processo de militarização da USP, sob o argumento da falta de segurança no campus. No final de 2011, ele ordenou a ocupação do campus pela Tropa de Choque, que reprimiu violentamente uma greve dos estudantes. Em fevereiro último, em pleno Carnaval, ele voltou a acionar a PM para desalojar os ocupantes de uma residência estudantil.
João Rodas é um conhecido direitista. Entre 1995 e 2002, ele integrou a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos e fez de tudo para inocentar os militares acusados de torturas e mortes durante a ditadura. Já como diretor da Faculdade de Direito da USP, ele acionou a polícia para reprimir um protesto estudantil, em agosto de 2007, algo inédito na Largo São Francisco.
Imposição de José Serra
João Rodas foi escolhido como reitor da USP pelo ex-governador José Serra, em novembro de 2009. O seu nome era o segundo na lista de três indicações, mesmo assim o tucano desrespeitou a votação da comunidade acadêmica. A última vez que o governo de São Paulo impôs um reitor na USP – usando um dispositivo legal criado durante a ditadura – foi durante a gestão de Paulo Maluf.
Como reitor, Rodas já processou inúmeros estudantes com base em dispositivos instituídos no regime militar. No ano passado, Rodas autorizou uma placa em homenagem à “Revolução de 1964”, o que gerou protestos das entidades que lutaram contra o golpe e a ditadura militar. Em agosto de 2011, ele assinou o convênio com a PM para que esta pudesse entrar na USP.
Persona non grata
Por suas atitudes fascistas, Rodas recebeu o título de persona non grata da Faculdade de Direito. Também já foram apresentadas várias denúncias contra o reitor, inclusive por improbidade administrativa. O Ministério Público de São Paulo chegou a investigar a contratação sem concurso público de dois funcionários ligados ao gabinete da reitoria, um deles filho de ex-reitora Suely Vilela.
1 comentários:
Esse cara deve ser muito preparado para o trabalho, do contrário o Cerra não o colocaria lá, assassinos como o governador, adoram.
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