sexta-feira, 15 de junho de 2012

A violência policial na Unifesp

Foto: Edu Silva - Futura Press-AE
Do sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):

A União Nacional dos Estudantes e a União Estadual dos Estudantes de São Paulo acompanham, estarrecidas e indignadas, a situação dos 26 estudantes agredidos e presos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo na noite da quinta-feira, dia 14 de junho. Exigem a liberdade imediata dos alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Guarulhos, que se organizavam pacificamente por melhorias em seu campus, quando foram abordados de forma absolutamente truculenta pela despreparada corporação policial desse estado, recente protagonista de outros lamentáveis episódios de violência contra jovens, a universidade e a população mais vulnerável.


Vídeo divulgado na internet e nas redes sociais revela, inequivocamente, o momento em que a força de repressão estatal avança, sem nenhum motivo, sobre os jovens que tentavam lhe explicar a razão de sua manifestação. Diversos estudantes foram feridos e os detidos foram acusados do crime de formação de quadrilha, um ataque inaceitável ao princípio democrático de liberdade de expressão e à Constituição Federal, remontando às piores lembranças do movimento estudantil durante o regime militar de exceção.

Também nos causa estranhamento e indignação o conteúdo de áudio divulgado pela internet, no qual o diretor acadêmico da Unifesp e uma funcionária da instituição convocam, por telefone, a presença da PM no campus, sem motivo justificável, de forma a reprimir os estudantes. A UNE e a UEE-SP preocupam-se, especialmente, com trecho na qual é mencionado um acordo não conhecido publicamente entre a Polícia Militar do Estado e a Polícia Federal para a intervenção no campus, o que violaria o princípio da autonomia universitária e a legitimidade das ações do estado em diferentes esferas.

A atual mobilização na Unifesp e nas universidades federais brasileiras, positivamente apoiada pela UNE e pela UEE-SP, em favor de um novo modelo para a educação superior do país, não será vencida pela agressão de um aparelho militar estatal que está se tornando tristemente marcado por ações como as truculentas desocupações da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) e das comunidades do Pinheirinho, em São José do Campos. Para as entidades parece que, se não despreparada, a Polícia Militar do Estado de São Paulo é orientada para a violência.

A UNE já deslocou a sua assessoria jurídica e disponibilizou toda a sua estrutura para dar o suporte possível aos estudantes presos. Exigimos também a intervenção do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça para a soltura dos alunos da Unifesp.

Neste final de semana, iremos debater amplamente o ocorrido e outras questões urgentes ligadas à universidade brasileira em seu 60o Congresso Nacional de Entidades Gerais (Coneg), no Rio de Janeiro.

Liberdade imediata aos 26 estudantes da Unifesp!

Por uma nova universidade brasileira!

Abaixo a agressão da PM paulista contra a população do estado!

#SOMOSTODOSUNIFESP

União Nacional dos Estudantes
União Estadual dos Estudantes de São Paulo
15 de junho de 2012

3 comentários:

José da Mota disse...

Parte 1:Polícia e Universidade é preciso uma demonstração, uma explicação em separado de cada profissão para depois que as juntarmos, só para comparação, porque senão confusão, e das grandes, e da parte da polícia, todas as vezes, covardia, mentira e ódio, e da parte da polícia. Porque universidade, foruns de debates intelectualizados, movimentos artísticos, encontros de cúpulas internacionais para debater temas de importância mundial é lugar para polícia especializada, Policia Federal, FBI, Interpool, já a polícia militar é treinada para ficar no máximo lá fora para manter fora do cordão de isolamento os mais exaltados. É questão do porque da existência de cada um, todos são importantes dentro de suas responsabilidades.
Como disse antes vou explicar quem é um e outro, polícia e estudante para que no mínimo quem dirige nossas universidades não permitam mais esta mistura.
parte 2: Primeiro: Policial é o ser humano treinado para defender a sociedade de individuos de alta pecuriladade que mata qualquer um, inclusive estudantes, em um piscar de olhos. E por tanto e para tanto no Brasil, ainda, ele é treinado armado de arma de fogo para ser truculento, mal educado, violento, torturador psicológico com intimidações para não serem denunciados como torturadores físicos quando o são e prontos, salvo rararas exceções, para matar sem nenhuma compaixão, eu, você, seu pai, seu filho, nossos alunos, professores, pesquisadores e qualquer um que às vezes os olhe de maneira que não lhes agrade. O resto que disserem é fantasia, pura utopia.
Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.
William Shakespeare

Parte 3: Agora o segundo, ao estudante, ao aluno, pego emprestado um poema também de William Shakespeare:

Soneto 15

Quando penso que tudo o quanto cresce
Só prende a perfeição por um momento,
Que neste palco é sombra o que aparece
Velado pelo olhar do firmamento;

Parte 4: Que os homens, como as plantas que germinam,
Do céu têm o que os freie e o que os ajude;
Crescem pujantes e, depois, declinam,
Lembrando apenas sua plenitude.

Então a idéia dessa instável sina
Mais rica ainda te faz ao meu olhar;
Vendo o tempo, em debate com a ruína,

Parte 5:Teu jovem dia em noite transmutar.
Por teu amor com o tempo, então, guerreio,
E o que ele toma, a ti eu presenteio.
William Shakespeare

Conclusão: Policia militar em qualquer entidade estudantil e inclusive universidades é caso de Justiça e Policia Federal. Tanto para a Policia Militar quanto principalmente para a autoridade estudantil que os convoncou ou permitiu a sua intervenção.
José da Mota Leite Neto.
P.S.Publiquem do primeiro ao último que chegar para que fique na ordem.

José da Mota disse...

* Por favor, substitua o outro por este. Grato.
Porque com as repetições das decepções este comentário infelizmente vai mudando e aumentando. Publiquei em outro blog o comentário, sem ainda as novas alterações deste, abaixo, para a agressão feita aos estudantes pela polícia do Paraná, como se diferença fizesse de quem partisse as agressões contra estudantes, se de SP ou PR. Agora, hoje, 16 de junho de 2012, outra vez estudantes são agredidos pela polícia e outra vez em uma universidade de SP.
Parte 1: Polícia e Universidade é preciso fazer uma demonstração imaginária, uma explicação em separado de cada profissão para depois que as juntarmos, só por comparação porque senão confusão, e das grandes, e da parte da polícia. Que na maioria das vezes usa da covardia, truculência, violência, mentira, ódio, prisões e até mortes, obviamente por parte da polícia. Universidades tem que ter corpo de segurança próprio que respeite as leis dos Campus e principalmente estudantes e professores. Porque universidade, foruns de debates intelectualizados, movimentos artísticos, encontros de cúpulas internacionais para debater temas de importância mundial, quando precisa, de polícia, é especializada, como Policia Federal, FBI e Interpool. Já a polícia militar é treinada para ficar no máximo lá fora para manter fora do cordão de isolamento os mais exaltados. É questão do porque da existência de cada um, todos são importantes dentro de suas responsabilidades.
Parte 2: Como disse antes vou explicar quem é um e outro, polícia e estudante para que no mínimo quem dirige nossas universidades não permitam mais esta mistura.
Primeiro: Policial é o ser humano treinado para defender a sociedade de individuos de alta pecuriladade que mata qualquer um, inclusive estudantes, em um piscar de olhos. E por tanto e para tanto no Brasil, ainda, ele é treinado armado de arma de fogo para ser truculento, mal educado, violento, torturador psicológico com intimidações para não serem denunciados como torturadores físicos quando o são e prontos, salvo rararas exceções, para matar sem nenhuma compaixão, eu, você, seu pai, seu filho, nossos alunos, professores, pesquisadores e qualquer um que às vezes os olhe de maneira que não lhes agrade. O resto que disserem é fantasia, pura utopia.
Parte 3: Um lembrete pela luta, nossa e dos estudantes.
Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.
William Shakespeare

Agora o segundo, o estudante, o aluno, pego emprestado um poema também de William Shakespeare:

Parte 5: Soneto 15
Quando penso que tudo o quanto cresce
Só prende a perfeição por um momento,
Que neste palco é sombra o que aparece
Velado pelo olhar do firmamento;

Que os homens, como as plantas que germinam,
Do céu têm o que os freie e o que os ajude;
Crescem pujantes e, depois, declinam,
Lembrando apenas sua plenitude.

Parte 6: Então a idéia dessa instável sina
Mais rica ainda te faz ao meu olhar;
Vendo o tempo, em debate com a ruína,

Teu jovem dia em noite transmutar.
Por teu amor com o tempo, então, guerreio,
E o que ele toma, a ti eu presenteio.
William Shakespeare
Parte 7: Repetindo, para o lembrete desta nossa luta:
Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.
William Shakespeare

Parte 8: Conclusão, racional, humana: Policia militar em qualquer entidade estudantil e inclusive universidades é caso de intervenção imediata da Justiça e Policia Federal. Tanto para a Policia Militar quanto principalmente para a autoridade estudantil que os convoncou e ou permitiu a sua intervenção truculenta com estudantes como se lidassem com criminosos de alta periculosidade.
José da Mota Leite Neto.

Ignez disse...

Depois que a PM de alckmin atirou, bateu, molestou crianças, jovens, mulheres, idosos, chegando a matar - como está provado - trabalhadores dessa população de moradores e matou trabalhadores de Pinheirinho, não surpreende que continue a fazer o mesmo com estudantes de universidades paulistas. Há que se forçar uma ação do Ministério Público. Os demotucanos só sabem desrespeitar a cidadania! Tá peor que na ditadura militar! Desejo que os estudantes não esmoreçam para libertar os que foram presos, e que denunciem até aos Tribunais Internacionais tal truculência! As autoridades de São Paulo se julgam impunes e acima da Lei.