Brilhante o discurso. Há grande contraste de tratamento por parte do PIG com relação a FHC e Lula, não só na questão das viagens. Lula é o mentor do maior escândalo de corrupção da história desse país, o mensalão. No governo FHC houve muita corrupção, mas, tratada com discrição pelo PIG. A bem da verdade, Estadão, Folha e Globo criticaram bastante o ex-secretário-geral da Presidência da República de FHC, Eduardo Jorge Caldas Pereira. A Folha costumava chamá-lo de “mandarim da corte” e “suspeito número um da República”, tendo publicado: “O ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Nicolau dos Santos Neto, acusado de enriquecimento ilícito e de desvio de verbas públicas, telefonou 26 vezes, nos anos de 1997 e 98, para o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira”. Nicolau (o Lalau) acaba de voltar para a cadeia (penitenciária de Tremembé), aos 84 anos, depois de cumprir seis anos de prisão domiciliar. Tudo indica que houve “formação de quadrilha” nesse caso. Teria havido “domínio do fato”? O “dominador” seria do governo? EJ nem foi investigado. Moveu ações de indenização por danos morais contra O Globo, Estadão e Folha que pagaram as quantias pleiteadas sem espernear. Luiz Estevão esteve preso alguns dias na PF. Uma jornalista chegou a levar uma escada para ver o bonitão no pátio, sentado em uma poltrona e lendo um livro. Recentemente o Estadão publicou: “A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ontem que fez acordo com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para o repasse à vista de R$ 80 milhões aos cofres públicos pelo desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP)”. Pagou com os rendimentos da quantia desviada e não foi para o xilindró. Gente fina é outra coisa. Nesse caso não se falou em “formação de quadrilha”. Bastará manter o velhinho preso e a dignidade pública estará resguardada.
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Brilhante o discurso. Há grande contraste de tratamento por parte do PIG com relação a FHC e Lula, não só na questão das viagens. Lula é o mentor do maior escândalo de corrupção da história desse país, o mensalão. No governo FHC houve muita corrupção, mas, tratada com discrição pelo PIG. A bem da verdade, Estadão, Folha e Globo criticaram bastante o ex-secretário-geral da Presidência da República de FHC, Eduardo Jorge Caldas Pereira. A Folha costumava chamá-lo de “mandarim da corte” e “suspeito número um da República”, tendo publicado: “O ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Nicolau dos Santos Neto, acusado de enriquecimento ilícito e de desvio de verbas públicas, telefonou 26 vezes, nos anos de 1997 e 98, para o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira”. Nicolau (o Lalau) acaba de voltar para a cadeia (penitenciária de Tremembé), aos 84 anos, depois de cumprir seis anos de prisão domiciliar. Tudo indica que houve “formação de quadrilha” nesse caso. Teria havido “domínio do fato”? O “dominador” seria do governo? EJ nem foi investigado. Moveu ações de indenização por danos morais contra O Globo, Estadão e Folha que pagaram as quantias pleiteadas sem espernear. Luiz Estevão esteve preso alguns dias na PF. Uma jornalista chegou a levar uma escada para ver o bonitão no pátio, sentado em uma poltrona e lendo um livro. Recentemente o Estadão publicou: “A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ontem que fez acordo com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para o repasse à vista de R$ 80 milhões aos cofres públicos pelo desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP)”. Pagou com os rendimentos da quantia desviada e não foi para o xilindró. Gente fina é outra coisa. Nesse caso não se falou em “formação de quadrilha”. Bastará manter o velhinho preso e a dignidade pública estará resguardada.
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