Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Um leitor me envia um email engraçado, embora o assunto seja muito sério. Desde que Lula teve que se apoiar em Sarney, poderoso político nordestino, para construir a sua maioria no Senado, a Globo vem tentando detonar o velho cacique do Maranhão e sua família.
Sempre é bom lembrar, contudo, que Sarney construiu seu poder através do domínio dos meios de comunicação de seu estado, sobretudo a Rede Mirante, que desde 1991 tem o direito de retransmissão da Globo.
Uma Lei de Mídia, que a Globo trata como um atentado à democracia, teria o poder de tirar a TV das mãos da família Sarney e, portanto, injetaria democracia num dos estados mais sofridos do país.
Lula teve que se aliar a Sarney, porque precisava de uma base de apoio no Senado para aprovar os programas sociais de governo, além dos aumentos do salário mínimo e ampliação de verbas para educação e saúde. Já Roberto Marinho se associou a Sarney para manter sua hegemonia midiática sobre a política nacional. Pode-se dizer que os Sarney são uma espécie de sub-produto da Globo.
Ah, o email que recebi do leitor:
*****
Veja só que belezura! E a Globo está detonando o Sarney para atingir a Dilma. Coisa feia…
“O senador José Sarney e Roberto Marinho foram amigos pessoais até o fim da vida do jornalista. Sarney era vice-presidente de Tancredo Neves e tinha a missão de concluir o processo de redemocratização do país, após a morte do político de São João del-Rei.
“Quando era presidente, Sarney visitava Roberto Marinho sempre que vinha ao Rio de Janeiro. As conversas giravam em torno da política maranhense, de apoio para a realização de eventos culturais, como exposições de arte, e assuntos pessoais. Sarney relembra: “A partir daí, foi se estabelecendo uma ligação mais estreita, mas sempre marcada, do meu lado, pela diferença de idade entre mim e o Dr. Roberto, o que dava um espaço muito grande, sempre com um tom reverencial em relação a ele.”
http://www.robertomarinho.com.br/vida/trajetoria/uma-trajetoria-liberal/jose-sarney.htm
Sempre é bom lembrar, contudo, que Sarney construiu seu poder através do domínio dos meios de comunicação de seu estado, sobretudo a Rede Mirante, que desde 1991 tem o direito de retransmissão da Globo.
Uma Lei de Mídia, que a Globo trata como um atentado à democracia, teria o poder de tirar a TV das mãos da família Sarney e, portanto, injetaria democracia num dos estados mais sofridos do país.
Lula teve que se aliar a Sarney, porque precisava de uma base de apoio no Senado para aprovar os programas sociais de governo, além dos aumentos do salário mínimo e ampliação de verbas para educação e saúde. Já Roberto Marinho se associou a Sarney para manter sua hegemonia midiática sobre a política nacional. Pode-se dizer que os Sarney são uma espécie de sub-produto da Globo.
Ah, o email que recebi do leitor:
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Veja só que belezura! E a Globo está detonando o Sarney para atingir a Dilma. Coisa feia…
“O senador José Sarney e Roberto Marinho foram amigos pessoais até o fim da vida do jornalista. Sarney era vice-presidente de Tancredo Neves e tinha a missão de concluir o processo de redemocratização do país, após a morte do político de São João del-Rei.
“Quando era presidente, Sarney visitava Roberto Marinho sempre que vinha ao Rio de Janeiro. As conversas giravam em torno da política maranhense, de apoio para a realização de eventos culturais, como exposições de arte, e assuntos pessoais. Sarney relembra: “A partir daí, foi se estabelecendo uma ligação mais estreita, mas sempre marcada, do meu lado, pela diferença de idade entre mim e o Dr. Roberto, o que dava um espaço muito grande, sempre com um tom reverencial em relação a ele.”
http://www.robertomarinho.com.br/vida/trajetoria/uma-trajetoria-liberal/jose-sarney.htm
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