Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se for confirmada a aposentadoria de Joaquim Barbosa para junho, chegará ao fim uma das mais trágicas biografias do sistema jurídico brasileiro.
O legado de Barbosa resume-se em duas palavras absolutamente incompatíveis com a posição de juiz e, mais ainda, de presidente da mais alta corte nacional: ódio e vingança. Foi a negação do brasileiro, um tipo cordial, compassivo e tolerante por natureza.
A posteridade dará a ele o merecido espaço, ao lado de personalidades nocivas ao país como Carlos Lacerda e Jânio Quadros.
Barbosa acabou virando herói da classe média mais reacionária do Brasil e do chamado 1%. Ao mesmo tempo, se tornou uma abominação para as parcelas mais progressistas da sociedade.
É uma excelente notícia para a Justiça. Que os jovens juízes olhem para JB e reflitam: eis o que nós não devemos fazer.
Sua anunciada saída revela cálculo e orgulho: ele está hoje em monumental minoria no STF, depois da renovação dos quadros. Só impõe sua vontade a marretadas, monocraticamente, sem que tenha que convencer seus pares. Das marretadas foram vítimas notáveis Dirceu e Genoino.
Este o cálculo: JB sabe que perdeu todo o poder de influência. O orgulho entra na seguinte questão: como aceitar, depois de tudo, ser comandado por Lewandowski no próximo rodízio na presidência no Supremo?
O que será dele?
Dificuldades materiais Joaquim Barbosa não haverá de ter. O 1% não falha aos seus.
Você pode imaginá-lo facilmente como um palestrante altamente requisitado, com cachês na casa de 30.000 reais por uma hora, talvez até mais. Com isso poderá passar longas temporadas em Miami.
Na política, seus passos serão necessariamente limitados. Ambições presidenciais só mediante uma descomunal dose de delírio.
Joaquim Barbosa é adorado por aquele tipo de eleitor ultraconservador que não elege presidente nenhum.
Ele foi, na vida pública brasileira, mais um caso de falso novo, de esperanças de renovação destruída, de expectativas miseravelmente frustradas.
Que o STF se refaça depois do trabalho de profunda desagregação de Joaquim Barbosa em sua curta presidência.
Nunca, desde Lacerda, alguém trouxe tamanha carga de raiva insana à sociedade a serviço do reacionarismo mais petrificado.
Que se vá – e não volte a assombrar os brasileiros.
Vi, em Trafalgar Square, a festa que os ingleses fizeram quando Maggie Thatcher morreu. Um sindicalista contou que abriu e tomou uma garrafa de uísque que guardara durante vinte anos para a ocasião.
Penso aqui comigo que muita gente no Brasil haverá de comemorar o fim de JB como juiz. Mentalmente me uno à festa.
Se for confirmada a aposentadoria de Joaquim Barbosa para junho, chegará ao fim uma das mais trágicas biografias do sistema jurídico brasileiro.
O legado de Barbosa resume-se em duas palavras absolutamente incompatíveis com a posição de juiz e, mais ainda, de presidente da mais alta corte nacional: ódio e vingança. Foi a negação do brasileiro, um tipo cordial, compassivo e tolerante por natureza.
A posteridade dará a ele o merecido espaço, ao lado de personalidades nocivas ao país como Carlos Lacerda e Jânio Quadros.
Barbosa acabou virando herói da classe média mais reacionária do Brasil e do chamado 1%. Ao mesmo tempo, se tornou uma abominação para as parcelas mais progressistas da sociedade.
É uma excelente notícia para a Justiça. Que os jovens juízes olhem para JB e reflitam: eis o que nós não devemos fazer.
Sua anunciada saída revela cálculo e orgulho: ele está hoje em monumental minoria no STF, depois da renovação dos quadros. Só impõe sua vontade a marretadas, monocraticamente, sem que tenha que convencer seus pares. Das marretadas foram vítimas notáveis Dirceu e Genoino.
Este o cálculo: JB sabe que perdeu todo o poder de influência. O orgulho entra na seguinte questão: como aceitar, depois de tudo, ser comandado por Lewandowski no próximo rodízio na presidência no Supremo?
O que será dele?
Dificuldades materiais Joaquim Barbosa não haverá de ter. O 1% não falha aos seus.
Você pode imaginá-lo facilmente como um palestrante altamente requisitado, com cachês na casa de 30.000 reais por uma hora, talvez até mais. Com isso poderá passar longas temporadas em Miami.
Na política, seus passos serão necessariamente limitados. Ambições presidenciais só mediante uma descomunal dose de delírio.
Joaquim Barbosa é adorado por aquele tipo de eleitor ultraconservador que não elege presidente nenhum.
Ele foi, na vida pública brasileira, mais um caso de falso novo, de esperanças de renovação destruída, de expectativas miseravelmente frustradas.
Que o STF se refaça depois do trabalho de profunda desagregação de Joaquim Barbosa em sua curta presidência.
Nunca, desde Lacerda, alguém trouxe tamanha carga de raiva insana à sociedade a serviço do reacionarismo mais petrificado.
Que se vá – e não volte a assombrar os brasileiros.
Vi, em Trafalgar Square, a festa que os ingleses fizeram quando Maggie Thatcher morreu. Um sindicalista contou que abriu e tomou uma garrafa de uísque que guardara durante vinte anos para a ocasião.
Penso aqui comigo que muita gente no Brasil haverá de comemorar o fim de JB como juiz. Mentalmente me uno à festa.
2 comentários:
Lewandowski um dos patriotas, do STF. Volta. Justiçado.
Ricardo Lewandowski absolve José Genuíno por falta de provas.
* Postado em dois outros blogues meus em 3 de outubro de 2012 sob o título acima.
Com este voto de absolvição de José Genuíno o Ministro Ricardo Lewandowski abre o olho de todos os outros ministros para o absurdo que é o mentiroso "Mensalão do PT". Este processo que virou um festival de condenações sem nenhuma compaixão apenas por suposições.
Como por exemplo: Um porque pegou dinheiro no banco como a maioria dos brasileiros fazem todos os dias, condenado por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Outro porque viajou para o exterior com amigos à negócios, condenado por evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Outra situação de injustiça mais calamitosa ainda foi a de uma trabalhadora como tantas outras que, por eficácia obedece as ordens do patrão para fazer pagamentos via banco de uma cidade para outra. Sacando grande quantia em nome da empresa e depois subdividindo os pagamentos em envelopes menores de acordo com os credores. Como toda empresa faz o pagamento de sua folha de pagamento, quando não em cheques individuais. foi condenada por lavagem de dinheiro, e outros crimes mais.
O dia a dia do brasileiro virou crime por ser dia a dia, pedir à sua companheira (conjuge) para ir buscar dinheiro no banco passou à risco de prisão perpétua, antes de Ricardo Lewandowski dar um basta nisto é claro, e hoje foi em busca da justiça um dia perdida para o povo brasileiro.
E por causa dele voltamos à ela, e a partir de agora, outra vez para preder um brasileiro ou se tem prova ou nada feito. O réu será absolvido. E novamente cabe o ônus da prova ao acusador e não ao acusado.
Parece que a justiça começa a voltar os olhos para o Brasil. Que Deus me ouça, e são Lewandowski também.
* Como dito acima e explicando o porque desisti de continuar: este artigo foi postado em dois outros blogues meus em 3 de outubro de 2012. E que por invasão tive posts alterados. Ao mesmo tempo em que os efeitos colaterais de remédios aos quais fui submetido para tratamento levaram-me à perda temporária da memória, ainda em recuperação. E ao esquecimento das senhas e palavras chaves de como recuperá-los.
Repostado hoje em meu novo Blog:
josedamotabiomedicina.blogspot.com
Mensalão Saga III Ricardo Lewandowski e Ayres Britto
* Postado, como se fosse uma premunição, qualidade que ainda não possuo, em dois outros blogues meus em 17 de Julho de 2012 sob o título acima, mas só comentado partes aqui, por questão de espaço. Abaixo dou a dica de onde encontra-lo por inteiro.
Examine, não seja boi de boiada, use a inteligência. Ricardo Lewandowski! Dar seu parecer, voto, como relator do mensalão do PT até o fim deste mês maio? Num processo de 69.000 páginas que contam resumidamente nossa história desde 15 de novembro 1889, da proclamação da República. Ou 1894, data da eleição do primeiro presidente da República do Brasil, Prudente de Moraes. Desde lá, de 1894 por definições limitadas de controle de gastos de campanha já existia o caixa 2, ainda que usassem outro nome para este tipo de auxílio, patrocínio, aos candidatos. Como é feito até hoje por falta de regras bem definidas sobre o tema. De uma forma ou de outra sempre há caixa 2 em campanhas eleitorais.
Se o ministro Ricardo Lewandowski levar em consideração a realidade brasileira desde os remotos tempos de 1894, de Prudente de Moraes. Poderá economizar o tempo de leitura das 69.000 páginas do processo do mensalão do PT e dar o seu parecer, voto, imediatamente e com toda segurança. Absolvição total e irrestrita para o caixa 2 de campanha.
O Brasil pede à Ricardo Lewandowski, faça justiça junto a Ayres Britto e todos os outros ministros do STF, no tempo que for necessário, mas justiça. Salvem o nosso povo, ensine-os a seguir o patriotismo que bate em seus peitos e não histórias da carochinha, de pura publicidade, que destruir integridade de homens brasileiros de valor é bom para o país.
Encerro este com um lembrete à todos nós: "Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da Paz." Amamos nossa bandeira, que nos representa o Brasil.
Não podemos aceitar que usurpadores de nossas riquezas disfarçados sob um emaranhado de leis emaranhadas, que com seus lobys enfiaram goela abaixo de nossas instituições fiscalizadoras para dificultar, e em alguns casos, como o das privatizações. Impossibilitar ou prolongar ao máximo a recuperação do patrimônio público lesado, do nosso dinheiro, das riquezas de nosso país, arrancada debaixo de nossas barbas sem ainda podermos fazer nada.
Enquanto tiram onda de mocinhos e heróis para nos afrontar com agressividades verbais e sorrateiramente físicas e mentais, como o fazem em tantos outros países, sem nenhum pudor. E não caiam em mais um de seus contos de fadas, acreditando como eles querem que o usurpador seja os EUA.
Nem os verdadeiros comunistas acreditam nisso, até mesmo eles sabem que antes de tudo os EUA é Americano, o guardião de nossa Águia da renovação, de nossa Fênix da espiritualidade, de Norte a Sul. Somos Americanos, homens de missões divinas para unir os homens de bem no mundo.
O Brasil exige e merece respeito, não abaixo-assinados e petições embromatórias e fictícias como a que forçou o maior equívoco do judiciário brasileiro nos dias de hoje, a lei da ficha limpa. Uma afronta ao direito do cidadão brasileiro porque ela nos tira direitos conquistados por séculos sem nada a acrescentar, a não ser mais facilidade para os grandes grupos capitalistas estrangeiros poderem interferir com mais facilidade na direção do nosso país e usurpar mais ainda de mais de nossas riquezas.
O circo armado para o espetáculo do Mensalão é uma afronta à inteligência do povo brasileiro, infelizmente ainda manipulada pela maioria da grande mídia. Mais uma vez o destino de nossa nação esta nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Não caiam nessa embromação, nesta teia de artimanhas sorrateiras por puro interesse financeiro de grupos estrangeiros. É a história de nossas gerações futuras em suas mãos, o destino das Américas e por consequência do planeta.
Leia o texto completo repostado hoje sob o título: O que está por trás do "Mensalão do PT". Não seja boi de boiada!
Em meu novo Blog josedamotabiomedicina.blogspot.com
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