quinta-feira, 15 de maio de 2014

O protesto em frente à TV Globo

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Por Pedro Rafael Vilela, no jornal Brasil de Fato:

Movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) protestaram contra a concentração dos meios de comunicação no Brasil e a cobertura parcial da mídia sobre a situação da Venezuela.

A manifestação, que reuniu cerca de 200 pessoas em frente a sede da Rede Globo, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (14), integra as atividades da Jornada Continental de Luta pela Paz, que ocorre de 11 a 17 de maio em seis países latino-americanos: Argentina, Honduras, México, Peru e Brasil. Além de Brasília, houve manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

“Sabemos do incentivo que essa mídia golpista dá para violar as democracias. Nós não vamos permitir mais golpes na América Latina como os que ocorreram em Honduras e no Paraguai”, afirmou Nei Zavaski, do MST.

Um dos objetivos da Jornada é defender a integração latinoamericana e denunciar as distorções praticadas por parte da imprensa brasileira sobre o que se passa na Venezuela. “Viemos aqui prestar solidariedade ao povo da Venezuela e dizer que só a democratização da mídia vai nos garantir o direito à informação”, destacou Katy Hellen, do Levante Popular da Juventude.

Na avaliação dos movimentos sociais que participam da Jornada, a mídia ignorou a diminuição dos protestos violentos na Venezuela, após iniciativa do presidente Nicolás Maduro em dialogar com setores da oposição. “Ao contrário do que setores da imprensa divulgam, a maioria dos protestos que ainda persistem na Venezuela não é promovida por estudantes, e sim por grupos opositores extremistas, que continuam apostando na violência para desestabilizar o governo”, diz um trecho do manifesto publicado na convocatória para o ato em Brasília.

“A Rede Globo é o símbolo da concentração de propriedade dos meios de comunicação no Brasil. Uma concentração não apenas de empresas, mas de famílias e grupos políticos”, apontou Bia Barbosa, do FNDC. Ela destacou a campanha “Para Expressar Liberdade”, que gira em torno do recolhimento de um milhão e 300 mil assinaturas em favor de um projeto de lei para pôr fim a concentração da mídia no país e promover o direito à comunicação. “A Constituição diz que meios de comunicação não podem ser objetos de monopólio. A Constituição também diz que a finalidade das emissoras é promover a cultura, a educação e os conteúdos jornalísticos. A gente quer que os meios de comunicação sejam espaços da população brasileira e não de empresários e famílias”, completou.

1 comentários:

Anônimo disse...

Essa emissora está roubando dinheiro público na cara de todo mundo e ninguém faz nada!
Está na hora exigir o fim dessa organização criminosa.