Os novos cortes que o governo promoveu no Orçamento Geral da União, divulgados ontem (30), atingem basicamente obras do PAC, as áreas de Saúde e Educação. Mais da metade dos cortes foram em obras do PAC. Menos investimento público, mais recessão e queda da arrecadação. Com mais juros: a Selic subiu 0,5% quarta-feira, assim teremos mais gastos com juros da dívida. Essa é a lógica da austeridade e, no nosso, caso o ajuste fiscal é agravado pelo ajuste monetário.
A Saúde, que perdera no corte anterior (de R$ 69,9 bilhões de reais) R$ 11,7 bilhões de reais, agora perdeu mais R$ 1,18 bilhão. A Educação, que perdera R$ 9,2 bilhões, agora perde mais R$ 1 bilhão. O Ministério das Cidades perde agora mais R$ 1,322 bilhão. Foram durante atingidos também os ministérios das Comunicações, Mulheres e Integração Nacional. Os números estão no Diário Oficial de ontem e em matéria da Folha de S. Paulo.
Como a terra se move, não fica parada, a greve nas universidades federais iniciada em maio tende a se prolongar. Os funcionários e técnicos estão parados em 61 federais e os docentes em 41. E tudo indica que a situação só se agravara como os cortes de 20% a 30% dos repasses do MEC às federais.
E apesar de todos cortes de gastos e investimentos, o governo não conseguiu superávit no primeiro semestre, que fechou com um déficit de cerca de R$ 1,5 bilhão!
1 comentários:
E o Levy foi colocado lá para quê?
Para isso mesmo. Só a Dilma que não viu!
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