Por Bepe Damasco, em seu blog:
"Sinto ódio. Ódio e nojo da ditadura." Com essa frase, o então chefe da oposição à ditadura, Ulisses Guimarães revolvia os sentimentos mais recônditos despertados por um regime que censurava, perseguia, cassava, bania, torturava, sequestrava e assassinava opositores do regime.
Mais de 40 anos depois, experimento repugnância semelhante diante do que se transformou a mídia monopolista brasileira. A caçada do cartel ao ex-presidente Lula supera em sordidez e canalhice até mesmo o cerco midiático que levou Vargas ao suicídio.
Os barões da mídia mandaram às favas quaisquer resquícios de pudor. Uma amiga jornalista diz sentir vergonha alheia da imprensa. Da minha parte, o caso é mais grave. É clínico.
Mesmo sem ler Folha, Veja, Globo e Estadão há tempos, para zelar pela minha saúde física e mental, e por uma questão de assepsia, acabo tomando conhecimento pelas redes sociais, e por blogs e sites alternativos, do que publicam.
Aí são inevitáveis os engulhos estomacais, a ânsia de vômito. Como evitar tamanho mal-estar diante do linchamento de um ex-presidente que ousou tirar 40 milhões de brasileiros da miséria e por isso é respeitado no mundo inteiro ?
Cega de ódio de classe, a mídia não hesita em enveredar pelo ridículo, pelo patético, pelo tragicômico. São estranhos triplex de 80 metros quadrados que Lula não comprou, mas poderia pagar com três palestras, barcos de lata de 4 mil reais e o "uso" de um sítio por Lula e sua família.
E não adianta a apresentação de documentos, como fez Lula, desmontando toda a farsa. O buraco é mais embaixo. Como diz o ex-governador Tarso Genro, os métodos utilizados são nazistas. E a mentira e a calúnia usadas a exaustão sempre estiveram no centro da tática hitlerista. Joseph Goebbels que o diga.
Está visceral e irremediavelmente apodrecida uma imprensa que despreza a apreensão de 400 quilos de cocaína num helicóptero de um aliado de Aécio, que passou batida pelo aeroporto construído pelo ex-governador de Minas em sua propriedade, que ignora as centenas de viagens particulares de Aécio em avões do governo mineiro, que esconde o apartamento de FHC em Paris, etc, para perseguir e caçar o mais popular presidente da história do país.
As razões que a animam são políticas, mas são também econômicas. Uma eventual vitória de Lula em 2018 jogaria por terra uma espécie de Proer específico para os grupos de mídia, visto por eles como uma saída para estancar a crise financeira que atravessam, produto de uma acentuada perda de credibilidade, que fez despencar a audiência e o número de leitores. E só uma restauração conservadora poderia salvá-los.
"Sinto ódio. Ódio e nojo da ditadura." Com essa frase, o então chefe da oposição à ditadura, Ulisses Guimarães revolvia os sentimentos mais recônditos despertados por um regime que censurava, perseguia, cassava, bania, torturava, sequestrava e assassinava opositores do regime.
Mais de 40 anos depois, experimento repugnância semelhante diante do que se transformou a mídia monopolista brasileira. A caçada do cartel ao ex-presidente Lula supera em sordidez e canalhice até mesmo o cerco midiático que levou Vargas ao suicídio.
Os barões da mídia mandaram às favas quaisquer resquícios de pudor. Uma amiga jornalista diz sentir vergonha alheia da imprensa. Da minha parte, o caso é mais grave. É clínico.
Mesmo sem ler Folha, Veja, Globo e Estadão há tempos, para zelar pela minha saúde física e mental, e por uma questão de assepsia, acabo tomando conhecimento pelas redes sociais, e por blogs e sites alternativos, do que publicam.
Aí são inevitáveis os engulhos estomacais, a ânsia de vômito. Como evitar tamanho mal-estar diante do linchamento de um ex-presidente que ousou tirar 40 milhões de brasileiros da miséria e por isso é respeitado no mundo inteiro ?
Cega de ódio de classe, a mídia não hesita em enveredar pelo ridículo, pelo patético, pelo tragicômico. São estranhos triplex de 80 metros quadrados que Lula não comprou, mas poderia pagar com três palestras, barcos de lata de 4 mil reais e o "uso" de um sítio por Lula e sua família.
E não adianta a apresentação de documentos, como fez Lula, desmontando toda a farsa. O buraco é mais embaixo. Como diz o ex-governador Tarso Genro, os métodos utilizados são nazistas. E a mentira e a calúnia usadas a exaustão sempre estiveram no centro da tática hitlerista. Joseph Goebbels que o diga.
Está visceral e irremediavelmente apodrecida uma imprensa que despreza a apreensão de 400 quilos de cocaína num helicóptero de um aliado de Aécio, que passou batida pelo aeroporto construído pelo ex-governador de Minas em sua propriedade, que ignora as centenas de viagens particulares de Aécio em avões do governo mineiro, que esconde o apartamento de FHC em Paris, etc, para perseguir e caçar o mais popular presidente da história do país.
As razões que a animam são políticas, mas são também econômicas. Uma eventual vitória de Lula em 2018 jogaria por terra uma espécie de Proer específico para os grupos de mídia, visto por eles como uma saída para estancar a crise financeira que atravessam, produto de uma acentuada perda de credibilidade, que fez despencar a audiência e o número de leitores. E só uma restauração conservadora poderia salvá-los.
1 comentários:
A ânsia e o estomago virado pelo avesso é ver que o governo banca esses golpistas com o dinheiro publico com as verbas milionárias, e qual é a logica de se fazer propaganda da Petrobras numa emissora que so faz trabalhar pela desmoralização da empresa, o pt tem que mostrar na pratica quem é de fato COMPANHEIRO os metalúrgicos ou os marinhos.
Postar um comentário