Por Luis Edmundo Araujo, no blog Cafezinho:
No início tudo foi festa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia vencido o mensalão (a vanguarda do golpe, pra sondar o terreno) e pairava sobre altos índices de popularidade enquanto vibrava na Dinamarca ao lado de Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Carlos Arthur Nuzman e outros próceres da candidatura olímpica do Rio. Passou-se o tempo e vieram as manifestações de 2013, a campanha contra a Copa, a Copa, a disputa pela Presidência e o golpe iniciado logo em seguida pela trupe do entreguismo aloprado, tudo tão seguido, com tanto estardalhaço que relegou à Olimpíada do Rio deste ano, a primeira da América do Sul, um segundo plano longínquo, quase esquecido enquanto páginas e mais páginas, minutos infindáveis de vídeos, centenas de áudios eram gastos com o objetivo maior, prioritário.
Hoje, com o golpe quase dado, os Jogos Olímpicos batem às portas do Brasil como um enorme inconveniente que os golpistas adorariam evitar, se pudessem, ou se tivessem pensado nisso antes de ordenar a carga máxima, rumo ao poder, às suas divisões midiáticas, jurídicas e legislativas. Que os olhos do mundo estivessem voltados a qualquer outro lugar do mundo que não o Brasil, era o que eles queriam, mas não vão ter. Em meio ao desânimo quase geral da nação com a Olimpíada apontado pela pesquisa do Datafolha, que ultimamente deu pra resolver tudo pela metade, até quem governa o País, o presidente interino Michel Temer, além dos problemas comuns a todo golpista ilegítimo que eventualmente assuma o poder, testa agora sua pose de estadista diante da inédita e cada vez mais factível ameaça de atentados terroristas durante os Jogos, isso sem falar em questões que pareciam relegadas aos tempos da Guerra Fria, se é que os dias atuais são tão diferentes assim.
Depois de ter sua equipe de atletismo banida dos Jogos, com a possível exceção de atletas considerados limpos, como Yelena Isinbayeva, a Rússia agora pode ficar fora da Olimpíada em todas as modalidades, se o COI aceitar a recomendação do chefe da comissão independente da Agência Internacional Antidoping (Wada), Richard MacLaren, que acusou o governo russo não só de acobertar como incentivar um enorme esquema de doping que, segundo a Wada, beneficiou atletas do país nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014. Os russos, por sua vez, questionaram as condições dos testes e fizeram até um documentário intitulado A Armadilha do doping, para divulgar o que acusam de grande complô do Ocidente contra eles. O Comitê Olímpico Internacional (COI) começou a deliberar sobre o caso nesta terça e deve anunciar sua decisão até esta sexta-feira.
Qualquer que seja ela, porém, não será nada tão grave quanto a concretização das ameaças de um certo Maxime Hauchard, francês de 22 anos que escreveu a seguinte mensagem em sua conta no twitter, logo após o atentado em Paris, em novembro do ano passado: "Brasil, vocês são nosso próximo alvo". Maxime é do Estado Islâmico, e a notícia de que outros quatro sujeitos envolvidos com o terrorismo tentaram entrar no Brasil nos últimos dias não torna nada nem um pouco mais tranquilo. Terroristas não são estudantes, nem professores, nem manifestantes mascarados. Serão um teste e tanto para os agentes da segurança nacional que ajudaram na mudança de presidente sem eleição.
E tudo isso logo agora quando a faixa presidencial, definitiva, está ali tão perto, deve estar pensando o vice golpista, traíra, desprezado por oito de seus 11 colegas no continente, xingado no percurso da tocha e longe, muito distante da sonhada paz olímpica de outros tempos, mais democráticos.
No início tudo foi festa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia vencido o mensalão (a vanguarda do golpe, pra sondar o terreno) e pairava sobre altos índices de popularidade enquanto vibrava na Dinamarca ao lado de Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Carlos Arthur Nuzman e outros próceres da candidatura olímpica do Rio. Passou-se o tempo e vieram as manifestações de 2013, a campanha contra a Copa, a Copa, a disputa pela Presidência e o golpe iniciado logo em seguida pela trupe do entreguismo aloprado, tudo tão seguido, com tanto estardalhaço que relegou à Olimpíada do Rio deste ano, a primeira da América do Sul, um segundo plano longínquo, quase esquecido enquanto páginas e mais páginas, minutos infindáveis de vídeos, centenas de áudios eram gastos com o objetivo maior, prioritário.
Hoje, com o golpe quase dado, os Jogos Olímpicos batem às portas do Brasil como um enorme inconveniente que os golpistas adorariam evitar, se pudessem, ou se tivessem pensado nisso antes de ordenar a carga máxima, rumo ao poder, às suas divisões midiáticas, jurídicas e legislativas. Que os olhos do mundo estivessem voltados a qualquer outro lugar do mundo que não o Brasil, era o que eles queriam, mas não vão ter. Em meio ao desânimo quase geral da nação com a Olimpíada apontado pela pesquisa do Datafolha, que ultimamente deu pra resolver tudo pela metade, até quem governa o País, o presidente interino Michel Temer, além dos problemas comuns a todo golpista ilegítimo que eventualmente assuma o poder, testa agora sua pose de estadista diante da inédita e cada vez mais factível ameaça de atentados terroristas durante os Jogos, isso sem falar em questões que pareciam relegadas aos tempos da Guerra Fria, se é que os dias atuais são tão diferentes assim.
Depois de ter sua equipe de atletismo banida dos Jogos, com a possível exceção de atletas considerados limpos, como Yelena Isinbayeva, a Rússia agora pode ficar fora da Olimpíada em todas as modalidades, se o COI aceitar a recomendação do chefe da comissão independente da Agência Internacional Antidoping (Wada), Richard MacLaren, que acusou o governo russo não só de acobertar como incentivar um enorme esquema de doping que, segundo a Wada, beneficiou atletas do país nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014. Os russos, por sua vez, questionaram as condições dos testes e fizeram até um documentário intitulado A Armadilha do doping, para divulgar o que acusam de grande complô do Ocidente contra eles. O Comitê Olímpico Internacional (COI) começou a deliberar sobre o caso nesta terça e deve anunciar sua decisão até esta sexta-feira.
Qualquer que seja ela, porém, não será nada tão grave quanto a concretização das ameaças de um certo Maxime Hauchard, francês de 22 anos que escreveu a seguinte mensagem em sua conta no twitter, logo após o atentado em Paris, em novembro do ano passado: "Brasil, vocês são nosso próximo alvo". Maxime é do Estado Islâmico, e a notícia de que outros quatro sujeitos envolvidos com o terrorismo tentaram entrar no Brasil nos últimos dias não torna nada nem um pouco mais tranquilo. Terroristas não são estudantes, nem professores, nem manifestantes mascarados. Serão um teste e tanto para os agentes da segurança nacional que ajudaram na mudança de presidente sem eleição.
E tudo isso logo agora quando a faixa presidencial, definitiva, está ali tão perto, deve estar pensando o vice golpista, traíra, desprezado por oito de seus 11 colegas no continente, xingado no percurso da tocha e longe, muito distante da sonhada paz olímpica de outros tempos, mais democráticos.
1 comentários:
Em primeiro lugar: o general araponga foi à frança para pedir ajuda dos arapongas franceses contra terrorismo nos jogos. ora, os arapongas de lá são participantes ativos nos espetáculos locais.
o araponga de cá é de família participante ativa no Condor, com amplo apoio do mesmo sistema francês.
pergunta-se: qual é o programa?
Em segundo lugar: a suspensão da Rússia, vergonhosa e ilegal, possivelmente é o réquiem do COI, pois outros países que não comungam na cartilha do império vão por as barbas de molho.
Assim, teremos uma olimpíada em seus últimos estertores, num país que simplesmente renunciou a ser país.
Vai dar merda!
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