Por Altamiro Borges
Nas marchas golpistas pelo “Fora Dilma”, uma das cenas mais patéticas foi a dos “coxinhas” tirando selfies com os soldados da Polícia Militar e postando nas redes sociais. No Espírito Santo, Estado conhecido pela brutalidade policial nas periferias das maiores cidades, isto foi muito comum. Velhacos e filhotes da elite capixaba posaram para incontáveis fotos. Agora, porém, o quadro se inverteu totalmente. Diante do caos gerado pela revolta da PM contra os péssimos salários, os mesmos “coxinhas” usam as redes sociais para atacar os familiares dos policiais e para exigir a intervenção “dura” do Exército. Haja coerência!
O pânico no Estado, que há seis dias enfrenta uma onda de violência que já resultou em mais de 70 mortes, ajuda a criar este clima de total insanidade. Segundo reportagem da Folha, a onda de indignação contra a “greve branca” da PM está crescendo e pode acabar em confrontos ainda mais violentos. “Em frente ao quartel do Comando-Geral da Polícia Militar em Vitória, moradores que pediam a volta do policiamento discutiram com familiares dos policiais, na tarde desta terça-feira (7). Conflito semelhante foi registrado em Guarapari, no litoral do Espírito Santo”.
“Houve tentativa de diálogo entre mulheres de ambos os lados, mas a tensão cresceu quando os manifestantes contrários à paralisação atearam fogo em pneus, bloqueando uma avenida, o que levou o Exército a agir. Gás lacrimogêneo foi usado pelos militares. Centenas de pessoas se aglomeraram dos dois lados. ‘Polícia, cadê você, vim aqui só pra te ver’, entoavam os manifestantes. Do outro lado, familiares e policiais à paisana respondiam: ‘Cadê o governador?’. O clima em frente ao quartel do Comando-Geral ficou tenso por boa parte da noite. Pessoas bloquearam a avenida e atearam fogo em uma caçamba a poucos metros dos militares, que não saíram da frente do quartel. Houve relato de saques”.
Desde sexta-feira passada (3), familiares de policiais fazem manifestações em frente aos batalhões da corporação. Como os PMs são proibidos de realizar greves pela Constituição, os familiares lideram o movimento que bloqueia os batalhões e exige reajuste salarial de 65% até 2020. O governador Paulo Hartung, que se engajou desde o início na conspiração golpista contra Dilma Rousseff, simplesmente sumiu do Estado. Ele é responsável por um violento ajuste fiscal, que congelou os salários dos servidores públicos e pavimentou o terreno para a atual barbárie no Espírito Santo.
Nas marchas golpistas pelo “Fora Dilma”, uma das cenas mais patéticas foi a dos “coxinhas” tirando selfies com os soldados da Polícia Militar e postando nas redes sociais. No Espírito Santo, Estado conhecido pela brutalidade policial nas periferias das maiores cidades, isto foi muito comum. Velhacos e filhotes da elite capixaba posaram para incontáveis fotos. Agora, porém, o quadro se inverteu totalmente. Diante do caos gerado pela revolta da PM contra os péssimos salários, os mesmos “coxinhas” usam as redes sociais para atacar os familiares dos policiais e para exigir a intervenção “dura” do Exército. Haja coerência!
O pânico no Estado, que há seis dias enfrenta uma onda de violência que já resultou em mais de 70 mortes, ajuda a criar este clima de total insanidade. Segundo reportagem da Folha, a onda de indignação contra a “greve branca” da PM está crescendo e pode acabar em confrontos ainda mais violentos. “Em frente ao quartel do Comando-Geral da Polícia Militar em Vitória, moradores que pediam a volta do policiamento discutiram com familiares dos policiais, na tarde desta terça-feira (7). Conflito semelhante foi registrado em Guarapari, no litoral do Espírito Santo”.
“Houve tentativa de diálogo entre mulheres de ambos os lados, mas a tensão cresceu quando os manifestantes contrários à paralisação atearam fogo em pneus, bloqueando uma avenida, o que levou o Exército a agir. Gás lacrimogêneo foi usado pelos militares. Centenas de pessoas se aglomeraram dos dois lados. ‘Polícia, cadê você, vim aqui só pra te ver’, entoavam os manifestantes. Do outro lado, familiares e policiais à paisana respondiam: ‘Cadê o governador?’. O clima em frente ao quartel do Comando-Geral ficou tenso por boa parte da noite. Pessoas bloquearam a avenida e atearam fogo em uma caçamba a poucos metros dos militares, que não saíram da frente do quartel. Houve relato de saques”.
Desde sexta-feira passada (3), familiares de policiais fazem manifestações em frente aos batalhões da corporação. Como os PMs são proibidos de realizar greves pela Constituição, os familiares lideram o movimento que bloqueia os batalhões e exige reajuste salarial de 65% até 2020. O governador Paulo Hartung, que se engajou desde o início na conspiração golpista contra Dilma Rousseff, simplesmente sumiu do Estado. Ele é responsável por um violento ajuste fiscal, que congelou os salários dos servidores públicos e pavimentou o terreno para a atual barbárie no Espírito Santo.
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