sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Judiciário direitista censura universidades

O TRE exigiu a retirada de uma bandeira antifascista na UFF
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O judiciário brasileiro está bolsonarizado – é uma obviedade que nem precisaria ser repetida.

Juízes nazi-bolsonaristas promovem censura prévia no atacado, proíbem o livre debate e suspendem a liberdade de reunião e de opinião em várias universidades brasileiras.

Tribunais e juízes de vários estados, em ordem unida, proibiram atividades acadêmicas de universidades junto às comunidades onde estão instaladas.

Só no dia de hoje, 25/10, a fábrica de arbítrio judicial expediu mandatos de busca e apreensão de materiais e de proibição do direito de reunir em Campina Grande/PB, Erexim/RS, UFRGS/RS, Dourados/MS e outras.

É evidente que esta é uma ação vertical, de contágio totalitário do judiciário de cima a baixo.

O TSE, convertido no quartel general do bolsonarismo, dá o exemplo que é seguido em todos os níveis do judiciário, desde o juiz eleitoral de piso até os tribunais regionais.

Quem se der ao trabalho de ler as infâmias despachadas pelos integrantes do TSE constata as verdadeiras atrocidades cometidas para prejudicar Haddad e favorecer o candidato de extrema-direita.

Basta citar apenas uma das inúmeras decisões do juiz Luis Felipe Salomão contra Haddad. Este cara decidiu manter no ar as postagens caluniosas que chamam Haddad de pedófilo!!

Ele argumentou que sua decisão teratológica [palavra atenuante usada pelos doutos para se referir a aberrações jurídicas] se ampara na “liberdade de pensamento, expressão e informação”, […] “e disse que nos espaços para comentários é possível contrapor posições tomadas por internautas” [sic] [e se fossem feitas milhares de postagens acusando ele, o Luis Felipe Salomão, como pedófilo, ele recorreria espaços para comentários?].

É uma espécie de justiça com as próprias mãos, o equivalente ao justiçamento que os milicianos nazi-bolsonaristas armados praticariam, no caso de Bolsonaro eleito, para liquidar as pessoas que pensam diferente.

O judiciário é mais que cúmplice do avanço fascista. Este poder age e milita pela implantação do regime nazi-bolsonarista.

A questão é saber se esta atuação arbitrária do judiciário é espontânea, por adesão ideológica ao fascismo, ou se é a rendição covarde às ameaças do filho do candidato [fechar o STF], do coronel que atacou gravemente a presidente do TSE e desafiou o Tribunal e das milícias nazi-bolsonaristas que atentam contra o Estado de Direito e continuam impunes.

1 comentários:

Carlos Lima disse...

O curioso é que a justiça não vai aos quarteis que viraram comitês eleitorais de bostanaro. No âmbito da escola sem partido, deveria ter também QUARTEIS SEM PARTIDO e TRIBUNAIS SEM PARTIDO. É uma vergonha a perseguição.