Por João Guilherme Vargas Netto
Passados dois, três ou quatro meses de pandemia (quem não perdeu ainda o senso estrito dos números e do tempo?) os mortos já se contam por dezenas de milhares, os adoecidos por centenas de milhares e os desempregados por milhões.
É o rastro mortal deixado pela doença, pela imprevidência, pela desorientação, pelo egoísmo e que assombra o caminho de um presidente da República genocida e de seus acólitos criminosos.
Os trabalhadores e o movimento sindical, agredidos como todos, procuram se defender como podem e sabem, da doença, do desemprego, do desalento e da falta de renda.
A se acreditar nos números do CAGED, desmoralizados mais expressivos, pode-se dizer que, grosso modo, em cada grupo de nove trabalhadores formais sacrificados um perdeu o emprego e oito tiveram suas jornadas e seus salários reduzidos ou seu contrato suspenso, sob a vigência da MP 936 que acaba de ser aprovada pela Câmara dos Deputados.
E isto sem falar dos milhões de informais e “empreendedores” (de todas as categorias e modalidades) cuja invisibilidade social somente foi escancarada quando de sua corrida cheia de obstáculos para ter acesso aos auxílios emergenciais aprovados pelo Congresso Nacional, sob pressão das centrais sindicais e da oposição e dificultados pela burocracia governamental e pela mesquinhez dos bancos.
Em todo este inferno dantesco, uma boa notícia cheia de simbolismo.
Açulados pelo próprio presidente da República, alguns empresários tentaram jogar a conta das demissões nas costas dos prefeitos e governadores, escudando-se malandramente em artigos da própria CLT, principalmente o 486.
Foi o que fez, com estardalhaço, a churrascaria Fogo de Chão ao demitir quase mil empregados, episódio relatado pelo Valor Econômico e outros grandes veículos e que registrei em texto anterior.
Agora, alertada talvez pelo seu escritório de advocacia (que compreendeu o mau passo dado e a insegurança jurídica comprovada) a churrascaria recuou do passa-moleque e, em comunicado oficial, garantiu aos demitidos todos os direitos da legislação sem subterfúgios. Meno male.
Passados dois, três ou quatro meses de pandemia (quem não perdeu ainda o senso estrito dos números e do tempo?) os mortos já se contam por dezenas de milhares, os adoecidos por centenas de milhares e os desempregados por milhões.
É o rastro mortal deixado pela doença, pela imprevidência, pela desorientação, pelo egoísmo e que assombra o caminho de um presidente da República genocida e de seus acólitos criminosos.
Os trabalhadores e o movimento sindical, agredidos como todos, procuram se defender como podem e sabem, da doença, do desemprego, do desalento e da falta de renda.
A se acreditar nos números do CAGED, desmoralizados mais expressivos, pode-se dizer que, grosso modo, em cada grupo de nove trabalhadores formais sacrificados um perdeu o emprego e oito tiveram suas jornadas e seus salários reduzidos ou seu contrato suspenso, sob a vigência da MP 936 que acaba de ser aprovada pela Câmara dos Deputados.
E isto sem falar dos milhões de informais e “empreendedores” (de todas as categorias e modalidades) cuja invisibilidade social somente foi escancarada quando de sua corrida cheia de obstáculos para ter acesso aos auxílios emergenciais aprovados pelo Congresso Nacional, sob pressão das centrais sindicais e da oposição e dificultados pela burocracia governamental e pela mesquinhez dos bancos.
Em todo este inferno dantesco, uma boa notícia cheia de simbolismo.
Açulados pelo próprio presidente da República, alguns empresários tentaram jogar a conta das demissões nas costas dos prefeitos e governadores, escudando-se malandramente em artigos da própria CLT, principalmente o 486.
Foi o que fez, com estardalhaço, a churrascaria Fogo de Chão ao demitir quase mil empregados, episódio relatado pelo Valor Econômico e outros grandes veículos e que registrei em texto anterior.
Agora, alertada talvez pelo seu escritório de advocacia (que compreendeu o mau passo dado e a insegurança jurídica comprovada) a churrascaria recuou do passa-moleque e, em comunicado oficial, garantiu aos demitidos todos os direitos da legislação sem subterfúgios. Meno male.
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