A revista Veja postou nesta segunda-feira (12) que "uma nova leva de mensagens do cabo da PM Luiz Paulo Dominguetti, em poder da CPI da Pandemia, insere um novo personagem na nebulosa negociação de vacinas superfaturadas da Davati com o governo". Trata-se da primeira-dama Michelle Bolsonaro – também apelidada carinhosamente de “Micheque”.
Em mensagem registrada de 3 de março, o policial relata as iniciativas para chegar até o genocida. Ele cita o tal reverendo Amilton Gomes de Paulo, que "atuou para aproximar os supostos vendedores de vacina do gabinete presidencial. Ele entrou na empreitada por ser próximo da primeira família", relata a revista, que reproduz alguns trechos da conversa.
"Esposa sim" do presidente
“Dominguetti comenta assustado sobre os avanços do reverendo. 'Michele [sic] está no circuito agora. Junto ao reverendo. Misericórdia', escreve. O interlocutor se mostra incrédulo diante do nome da primeira-dama. 'Quem é? Michele Bolsonaro?'. E Dominguetti retorna: 'Esposa sim'. O interlocutor orienta o policial a ligar para Cristiano Carvalho, CEO da Davati no Brasil, que pilotava a operação: ‘Pouts [sic]. Avisa o Cris’”.
Conforme enfatiza a revista Veja, o PM trambiqueiro não esclarece “que tipo de participação a primeira-dama pode ter no caso. Os integrantes da CPI devem avançar sobre esse ponto para entender se ela foi usada para que os supostos vendedores de vacinas chegassem a Bolsonaro”. Mas que é estranha a citação do seu nome em um vazamento do “vacinagate”, isto é!
89 mil razões para investigar a primeira-dama
O presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM), já confirmou que Michelle Bolsonaro foi citada por um dos investigados. Mas se mostrou cauteloso. “Eu sei o quanto é fácil para os desonestos de plantão citarem familiares em processos de lobby para mostrar 'intimidade' com o poder e aplicar seus golpes. Já fui vítima disso”, tuitou.
De qualquer forma, o senador se comprometeu em averiguar a informação vazada pela revista Veja. E, como ironiza o jornalista Leonardo Sakamoto em artigo no site UOL, “há 89 mil razões para investigar citação de Dominguetti sobre a primeira-dama”.
Ele lembra que “esta é a segunda vez em menos de um ano em que a primeira-dama tem o nome citado em meio a um escândalo. Em agosto do ano passado, soubemos que o operador das rachadinhas da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz, depositou R$ 89 mil em sua conta”.
Conforme enfatiza a revista Veja, o PM trambiqueiro não esclarece “que tipo de participação a primeira-dama pode ter no caso. Os integrantes da CPI devem avançar sobre esse ponto para entender se ela foi usada para que os supostos vendedores de vacinas chegassem a Bolsonaro”. Mas que é estranha a citação do seu nome em um vazamento do “vacinagate”, isto é!
89 mil razões para investigar a primeira-dama
O presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM), já confirmou que Michelle Bolsonaro foi citada por um dos investigados. Mas se mostrou cauteloso. “Eu sei o quanto é fácil para os desonestos de plantão citarem familiares em processos de lobby para mostrar 'intimidade' com o poder e aplicar seus golpes. Já fui vítima disso”, tuitou.
De qualquer forma, o senador se comprometeu em averiguar a informação vazada pela revista Veja. E, como ironiza o jornalista Leonardo Sakamoto em artigo no site UOL, “há 89 mil razões para investigar citação de Dominguetti sobre a primeira-dama”.
Ele lembra que “esta é a segunda vez em menos de um ano em que a primeira-dama tem o nome citado em meio a um escândalo. Em agosto do ano passado, soubemos que o operador das rachadinhas da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz, depositou R$ 89 mil em sua conta”.
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