quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Não haverá trégua com o fascista Bolsonaro

Por Altamiro Borges

E ainda tem gente que acredita em uma "trégua" com Jair Bolsonaro. Não haverá paz ou conciliação com o fascista. Ou ele sofre impeachment ou infernizará o país até as eleições de outubro de 2022, sempre orquestrando golpes e arruaças. Como ele mesmo confessou em entrevista ao Canal Rural, "a corda não está arrebentando. Já arrebentou”.

O "capetão" seguirá apostando na radicalização política – até para manter seu gado unido. Ele insuflará suas milícias e até motins nas PMs. O site Metrópoles confirmou na terça-feira (24) que "Bolsonaro irá para a Avenida Paulista no 7 de setembro. O plano é que esteja às 15h num carro de som, com o objetivo de atrair público". Ele joga no tudo ou nada! Para ele, a corda já arrebentou! Não tem recuo!

No rumo do confronto, da guerra permanente, a tendência é que o fascista rejeite a reunião proposta pelos governadores – a quem ele detesta e despreza. Segundo especula o site UOL, "auxiliares do presidente disseram não ver a mínima chance de ele se sentar à mesa com os 27 governadores".

"O presidente tem dito a aliados que não se nega a dialogar, mas avalia que no grupo de governadores 'há só quatro ou cinco bem intencionados' e o restante 'quer aparecer e tentar capitalizar a ação politicamente'", relata o UOL. O psicopata surtou de vez. É mesmo um caso de interdição psiquiátrica.

Nesse cenário belicoso, infelizmente o parlamento não cumpre seu papel – com exceção da CPI do Genocídio. É o caso do Senado, que aprovou, por 55 votos a favor e 10 contra, a recondução do bajulador Augusto Aras para mais dois anos de mandato na Procuradoria-Geral da República (PGR). O "capetão" se sentirá mais à vontade para seus atos terroristas.

Será que o Senado, em sua postura dócil, também irá aprovar o "evangélico terrível" André Mendonça para a vaguinha no Supremo Tribunal Federal (STF)? Depois não adianta reclamar da ofensiva autoritária, fascista, de Jair Bolsonaro. Cadê os tais freios e contrapesos em defesa da democracia?

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