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A primeira pesquisa eleitoral deste ano, feita pela Quaest Consultoria, confirma o ex-presidente Lula com larga vantagem na corrida presidencial. Ele aparece com 45% das intenções de voto contra 23% de Jair Bolsonaro. Sergio Moro tem 9%; Ciro Gomes, 5%, João Doria, 3%, e Simone Tebet, 1%. Nos votos válidos, o petista venceria já no primeiro turno, com 52,3%.
No caso de segundo turno, Lula vence em todas as simulações – contra todos os postulantes. Já o atual presidente perde em todas sondagens. Ele apanha feio do líder das forças de esquerda – Lula, 54%; Bolsonaro, 30%. Também perde para o ex-juizeco e seu ex-ministro – Moro 36%, Bolsonaro 30%; e ainda para o candidato do PDT – Ciro, 39%, Bolsonaro, 32%.
Outro dado impressionante da sondagem é sobre a rejeição crescente do fascista: 66% dos entrevistados responderam que conhecem Bolsonaro e não votariam nele de jeito nenhum. Na sequência dos rejeitados aparecem Doria (60%), Moro (59%), Ciro (58%). Lula tem o menor índice de desaprovação (43%), que segue em baixa a cada pesquisa.
A rejeição do "capetão" cresceu até na sua base de apoiadores. Em julho, 28% de seus eleitores o avaliavam como pior do que o esperado. Agora, 36% tem essa percepção negativa. Já o percentual dos que acham o desempenho de Bolsonaro melhor caiu de 35% para 29%. Diante de números tão sombrios, o golpismo deve estar a flor da pele do fascista no poder!
Pandemia da Covid e pandemônio na economia
Dois fatores explicam o ódio da sociedade ao presidente farsante: a sua postura criminosa diante da pandemia e o caos na economia. Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados desaprovam a forma como Jair Bolsonaro lida com a inflação – que penaliza os mais pobres. O combate à Covid tem a segunda maior rejeição, com 63%, empatado com o desemprego.
Na avaliação da Quaest, “a decisão de se manifestar contra à vacinação das crianças pode ter contribuído para o quadro: 72% dos entrevistados consideram que as crianças deveriam ser imunizadas já”. A radicalização da retórica negacionista do presidente, mesmo com os efeitos negativos na opinião pública, visaria municiar seu “gado” para os intentos golpistas.
Na semana passada, Jair Bolsonaro voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – o que tinha deixado de fazer desde a “carta de arrego” de setembro passado – e a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas. Prevendo uma fragorosa derrota nas eleições, como indicam as pesquisas, Jair Bolsonaro pode também tentar seu “ataque ao Capitólio”.
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