Charge: Nando Motta |
Por Altamiro Borges
Só dá tranqueira na famiglia presidencial. O site UOL informa que “a Justiça de São Paulo determinou que Orestes Bolsonaro Campos, sobrinho de Jair Bolsonaro (PL), vá a júri popular por tentativa de feminicídio. Orestinho, como é conhecido, é acusado de ter entrado na casa da ex-mulher, com quem viveu por 17 anos, e tentado matá-la. Ele também tentou matar o atual companheiro dela”.
Mais esse caso de violência no clã ocorreu em outubro de 2020 em Cajati (SP), cidade a cerca de 230 quilômetros da capital. “A data do julgamento ainda não foi marcada. O Ministério Público, que apresentou suas alegações finais em maio, pede que Orestes seja condenado por tentativa de homicídio com quatro circunstâncias qualificadoras, que podem elevar a pena. O sobrinho de Bolsonaro responde ainda a um segundo processo, por lesão corporal”.
Tiros no quartos das filhas
Segundo a colunista Juliana Dal Piva, a denúncia do MP aponta que o criminoso ainda tinha uma chave da casa onde a ex-mulher morava com o namorado, o comerciante Valmir Oliveira. Na manhã de 2 de outubro de 2020, ele invadiu a sala enquanto o casal dormia no sofá com um dos filhos de Orestes, de 3 anos. “Ao entrar no imóvel, Orestes teria atingido Oliveira com um pedaço de madeira e sacado uma arma de fogo. Nesse momento, a ex-mulher de Orestes saiu da casa com a criança, e os dois continuaram a luta corporal. No confronto, o sobrinho de Bolsonaro teria atirado contra Oliveira, mas errado o alvo”.
Uma das fotos dos autos do processo, revelada pelo UOL, mostra a perfuração de bala na parede externa de um dos quartos da casa, onde dormia a filha mais velha de Orestes, de 9 anos. A menina não foi atingida. “O sobrinho de Bolsonaro responderá por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, contra o casal. Em relação à ex-mulher, pesa ainda a qualificadora de crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino”.
O criminoso é filho de Denise Bolsonaro Campos, irmã do presidente. “Em seu perfil no Facebook, há publicações de apoio às visões de Bolsonaro, especialmente em relação à pandemia, mas o presidente quase não é citado... O UOL revelou, em julho, que Orestes foi, até o ano passado, sócio de um clube de tiro em Cajati. Segundo os documentos registrados na Junta Comercial de São Paulo, em março de 2020, ele constituiu a empresa ao lado do pai, o empresário José Orestes Fonseca Campos, e do irmão, Osvaldo Bolsonaro Campos”.
Irmão do "capetão" é exonerado em Miracatu
Além do sobrinho, um irmão do fascista ganhou umas notinhas de rodapé na mídia. Na semana passada, Renato Antonio Bolsonaro foi exonerado da chefia do gabinete da Prefeitura de Miracatu, no Vale do Ribeira (SP). Ele é um dos cinco irmãos do presidente e ainda mora na região que abrigou o “capetão” na adolescência com a família.
Segundo a decisão, publicada no Diário Oficial do Município na sexta-feira (5), a exoneração ocorreu a pedido do prefeito de Miracatu, Vinícius Brandão de Queiróz. Ele é filiado ao mesmo partido do presidente, o PL. Na semana passada, a revista Veja publicou uma reportagem sobre o repasse de mais de R$ 72 milhões do governo federal para reformas, obras em vias e compra de máquinas para Miracatu – um município que tem cerca de 20 mil habitantes.
Outros R$ 12,6 milhões foram cedidos à cidade por meio de emendas do relator, no chamado “orçamento secreto”. Em janeiro último, o jornal O Globo revelou que o município foi beneficiado com o empenho (reserva para gasto) de R$ 35 milhões em verbas da União. Pelo jeito, o irmão do presidente, agora exonerado, é um arquivo bem explosivo!
Uma das fotos dos autos do processo, revelada pelo UOL, mostra a perfuração de bala na parede externa de um dos quartos da casa, onde dormia a filha mais velha de Orestes, de 9 anos. A menina não foi atingida. “O sobrinho de Bolsonaro responderá por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, contra o casal. Em relação à ex-mulher, pesa ainda a qualificadora de crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino”.
O criminoso é filho de Denise Bolsonaro Campos, irmã do presidente. “Em seu perfil no Facebook, há publicações de apoio às visões de Bolsonaro, especialmente em relação à pandemia, mas o presidente quase não é citado... O UOL revelou, em julho, que Orestes foi, até o ano passado, sócio de um clube de tiro em Cajati. Segundo os documentos registrados na Junta Comercial de São Paulo, em março de 2020, ele constituiu a empresa ao lado do pai, o empresário José Orestes Fonseca Campos, e do irmão, Osvaldo Bolsonaro Campos”.
Irmão do "capetão" é exonerado em Miracatu
Além do sobrinho, um irmão do fascista ganhou umas notinhas de rodapé na mídia. Na semana passada, Renato Antonio Bolsonaro foi exonerado da chefia do gabinete da Prefeitura de Miracatu, no Vale do Ribeira (SP). Ele é um dos cinco irmãos do presidente e ainda mora na região que abrigou o “capetão” na adolescência com a família.
Segundo a decisão, publicada no Diário Oficial do Município na sexta-feira (5), a exoneração ocorreu a pedido do prefeito de Miracatu, Vinícius Brandão de Queiróz. Ele é filiado ao mesmo partido do presidente, o PL. Na semana passada, a revista Veja publicou uma reportagem sobre o repasse de mais de R$ 72 milhões do governo federal para reformas, obras em vias e compra de máquinas para Miracatu – um município que tem cerca de 20 mil habitantes.
Outros R$ 12,6 milhões foram cedidos à cidade por meio de emendas do relator, no chamado “orçamento secreto”. Em janeiro último, o jornal O Globo revelou que o município foi beneficiado com o empenho (reserva para gasto) de R$ 35 milhões em verbas da União. Pelo jeito, o irmão do presidente, agora exonerado, é um arquivo bem explosivo!
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