quinta-feira, 12 de outubro de 2023

YouTube dispara e incomoda a Globo no Ibope

Ilustração do site ArtStation
Por Altamiro Borges


O site de entretenimento NaTelinha estampa no título: “YouTube dispara no Brasil e já incomoda a Globo no Ibope”. Segundo a matéria, assinada por Daniel César, “o streaming nunca foi tão visto no Brasil e começa a perseguir a TV linear de forma perigosa a ponto de manter uma proximidade nunca vista”. O texto é baseado no resultado da audiência no mês de setembro divulgado nesta terça-feira (10) pela Kantar Ibope.

O estudo considera todos os tipos de aparelhos sintonizados no Brasil. “As plataformas de streaming foram sintonizadas por 29,4%, enquanto a TV linear ocupou o primeiro lugar com 70,6%. Os dados são recordes e representam o melhor desempenho da história do que o Ibope classifica como vídeo online, ou seja, as plataformas e canais que são acessados na internet. Isso significa que a cada 10 aparelhos (televisores, Smart TV, celulares, computadores e tablets), praticamente 3 já preferem sintonizar em plataformas de streaming”.

Netflix perde segundo lugar para o TikTok

A TV aberta continua na liderança com folga, mas sofreu queda. Ela obteve 61,2% do público que consome o produto, enquanto apenas 9,4% ficaram com a TV paga, pior desempenho de 2023, quando a Kantar começou a fazer esse tipo de levantamento. A pesquisa apresenta outro dado curioso: “A Netflix perdeu o posto de vice-liderança em vídeo online pela primeira vez no Brasil em 2023”. A plataforma tem 4,2% pontos percentuais no Ibope. Agora o segundo lugar é ocupado por uma rede social, o TikTok, que hoje tem 4,3% da audiência.

“O primeiro lugar segue disparado com o YouTube. O canal de vídeos está com 17,7% e pode começar a incomodar a Globo, embora a comparação não caiba, já que na plataforma há vários canais reunidos. Mesmo assim, atualmente no Brasil o total de pessoas assistindo YouTube se aproxima da emissora carioca, que gira em torno de 34% de toda a TV aberta, o que parecia impensável há alguns anos”, destaca a reportagem.

0 comentários: