Charge: Benett |
O histérico deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) segue colecionando processos e condenações – e pode até ter seu mandato cassado mais cedo do que imagina. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para investigar o parlamentar viciado em fake news por seu discurso contra o presidente Lula em um evento secundário das Nações Unidas – a chamada Cúpula Transatlântica – nos EUA, em novembro de 2023.
O pedido de abertura do processo, feito pela Polícia Federal, foi aprovado pelo ministro Luiz Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF alegou que o deputado mineiro cometeu o crime de injúria após fazer um “discurso ofensivo à honra” do presidente, esbravejando que Lula é “um ladrão que deveria estar na prisão”. Diante da decisão, o apologista da ditadura posou de vítima. Ele postou a notícia do inquérito com a legenda “Brasil, 2024”.
Vários processos contra o provocador fascista
Essa não é a primeira vez que Nikolas Ferreira é processado por suas agressões ao líder petista. Em maio passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o jovem hidrófobo por divulgar um vídeo com conteúdo falso contra Lula nas eleições de 2022. Nele, o fedelho fascista acusava o atual presidente de incentivar o uso de drogas por crianças e adolescentes. O vídeo criminoso foi compartilhado por seus comparsas, a deputada Carla Zambelli (PL-SP), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também foram punidos pelo TSE.
Um mês antes, em abril de 2023, a Justiça de Minas Gerais já havia negado um recurso do parlamentar bolsonarista contra a obrigação de indenizar a também deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) em R$ 80 mil em razão de suas falas transfóbicas, em 2020. Na ocasião, a combativa parlamentar festejou a vitória. “Nikolas Ferreira perdeu novamente. Por falas transfóbicas, terá que me pagar R$ 80 mil, mais juros diários. Entrou com recurso da decisão e perdeu mais uma vez! Bom domingo a todas as famílias (no plural, sempre)”, postou no X, antigo Twitter.
Já em março do ano passado, a maioria dos ministros do TSE manteve a condenação do deputado-provocador por outra fake news contra Lula. Em vídeo divulgado durante a campanha de 2022, o farsante Nikolas Ferreira afirmou que Lula desviou R$ 242,2 bilhões da saúde pública. A indenização pela mentira foi fixada em R$ 30 mil. “Não há liberdade de expressão, nem imunidade parlamentar, que ampare a disseminação de informações falsas por redes sociais e internet”, afirmou na ocasião o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
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