terça-feira, 1 de março de 2011

Blogueiras debatem política ao vivo

Reproduzo matéria de Ricardo Negrão, publicada na Rede Brasil Atual:

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, as blogueiras Helena Stepanovich (Os Amigos do Presidente Lula ), Conceição Oliveira (Maria Frô) e Conceição Lemes (Vi o Mundo) estarão lado a lado em um debate no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A Rede Brasil Atual vai transmitir ao vivo e também via Twitcam.

O debate será nesta terça (1º), a partir das 19h, na sede da entidade (Rua São Bento, 413 – centro de São Paulo, no auditório amarelo).

Como o auditório comporta 80 pessoas, as inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo e-mail: inscricao@spbancarios.com.br.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CMS abre guerra contra “agenda regressiva"

Reproduzo artigo de Leonardo Wexell Severo, publicado no sítio da CUT:

A plenária nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) elevou o tom contra a “agenda regressiva” imposta pelos interesses do sistema financeiro e sua mídia, decidindo pela realização de uma jornada unificada de lutas, ampla e massiva - já no primeiro semestre - por mudanças na política econômica e pela democratização do Estado.

Os poderes e os limites da internet

Reproduzo matéria de André Cintra, publicada no novo sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Não faltou polêmica no debate inaugural do seminário “Internet: Acesso Universal e Liberdade da Rede”, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, no sábado (26/2), em São Paulo. Com mediação de Altamiro Borges, presidente do Barão, a discussão teve ares de um julgamento em que à Web cabia o banco dos réus.

O salário mínimo e o blefe tucano

Reproduzo artigo de Mauricio Dias, publicado na revista CartaCapital:

O governo aprovou no Congresso o novo salário mínimo de 545 reais. A oposição (DEM) tentou passar 560 reais ou 600 reais (PSDB). As centrais sindicais, inclusive a petista Central Única dos Trabalhadores (CUT), pediam 580 reais, aparentemente alinhadas com o próprio ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O valor poderia também ser também o de 2 mil, 194 reais e 76 centavos, projetado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em tese, o piso capaz de satisfazer as despesas de um cidadão com saúde, transporte, Previdência, lazer, educação, moradia, higiene e alimentação. Essa é a meta a ser perseguida.

A mídia e a ocultação da verdade

Reproduzo artigo de Vito Giannotti, publicado no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Mídia, na cabeça de todo mundo, são meios de informação. Para Pascual Serrano, é exatamente o contrário. Desinformação é o título do seu livro que já vai para a sexta edição. Sim, a partir de exemplos do mundo todo, o jovem escritor catalão prova com mil fatos e dados que a mídia são meios de desinformação e não de informação. Meios de ocultação da verdade. De omissão de fatos, de dissimulação. Muitas vezes, de total e absoluta mentira.

A máquina automotiva em suas partes

Reproduzo resenha enviada pela Boitempo Editorial do livro de Geraldo Augusto Pinto:

A emergente gestão do uso e da remuneração da força de trabalho em plena reestruturação capitalista, um tema crucial na incômoda questão do trabalho, é o ponto de partida para o professor Geraldo Augusto Pinto identificar em seu novo livro, "A máquina automotiva em suas partes: um estudo das estratégias do capital na indústria de autopeças" – a ser lançado pela Boitempo nesta semana –, o que representam os avanços da gestão flexível do trabalho numa economia periférica e dependente como a brasileira.

A “passividade bovina” não ajuda Dilma

Por Altamiro Borges

O governo Dilma Rousseff não completou ainda nem os “cem dias de trégua” e já causa polêmicas em setores da sociedade que tiveram papel ativo na sua eleição. Alguns se mostram decepcionados e anunciam o seu “desembarque”, adotando posturas típicas de oposição. Outros não toleram qualquer tipo de censura à presidenta e rotulam os críticos de “direitistas”, “afoitos” e outros adjetivos mais baixos. Penso que os dois extremos estão equivocados, erram pela precipitação.

A regulação da mídia passa pelo Congresso

Por Altamiro Borges

O debate sobre o novo marco regulatório das comunicações já começa a adquirir contornos mais nítidos no seu principal campo de batalha: o Congresso Nacional. Os barões da mídia – segundo o Diap, cerca de 100 parlamentares são proprietários, diretos e indiretos (“laranjas”), de emissoras de rádio e televisão – já definiram como prioridade ocupar espaços na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), por onde obrigatoriamente passa qualquer proposta legislativa sobre o tema.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Blogueiros do Pará dão a largada

Por Altamiro Borges

Esquentando os motores para o II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas, previsto para junho, em Brasília, os blogueiros do Pará deram a largada e estão de parabéns. Neste sábado, 26, eles realizaram o seu primeiro encontro estadual. O evento reuniu vários blogs do estado e aprovou a criação da Rede de Blogueiros Progressistas do Pará.

A rede "surge sem figura jurídica definida" e tem como objetivo congregar blogs de conteúdo progressista "e promover um canal de informação digital que possa ser capaz de se contrapor à união conservadora entre a direita e os meios de comunicação tradicionais do PIG (Partido da Imprensa Golpista) paraense", relata o blog do Vicente Cidade.

Mídia contra Cuba: pobres leitores

Reproduzo artigo de blogueiro cubano Iroel Sánchez, publicado no blog La Pupila Insomne:

“Temos o prazer de comunicar que, a partir do próximo dia 7 de março, você receberá de segunda-feira a sexta-feira, sem nenhum custo adicional, o diário ‘El País’ da Espanha, junto com seu exemplar do ‘El Nuevo Herald’” – carta enviada aos assinantes do jornal de Miami e assinada por Armando Boniche, diretor de circulação do “El Nuevo Herald”.

PT rumo ao centro; e oposição na UTI

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Dias atrás, escrevi um modesto balanço, centrado nas ações econômicas de Dilma nos primeiros dias de governo.

Agora, faço um balanço político.

Os sinais evidentes emitidos por Dilma são de um governo que ruma para o centro. Isso já estava desenhado desde a campanha eleitoral de 2010. Lula havia feito movimento semelhante, ao escolher José Alencar para vice e ao lançar a “Carta aos Brasileiros”, em 2002. Mas o movimento de Lula rumo à centro-esquerda não tinha nitidez institucional. Ele se aproximou de personagens avulsos no mundo empresarial (além de Alencar, Gerdau e Diniz), e não fechou aliança formal com PMDB, mas apenas com pequenos partidos conservadores: PL (depois PR), PTB e PP. Fora isso, Lula manteve-se firme (fora da cartilha liberal) na relação com movimentos sociais e na política internacional – além de ter adotado ações econômicas keynesianas (para irritação dos economistas e colunistas atucanados) no segundo mandato.

O trabalho intelectual no Brasil de hoje

Reproduzo artigo enviado pelo sociólogo Emir Sader:

Nomeado, mas ainda não empossado para dirigir a Fundação da Casa de Rui Barbosa, eu não queria seguir alimentando mais entrevistas, declarações, palavras enfim, depois de ter sugerido as ideias inicias com que pretendemos nortear o trabalho na direção da Casa.

Novos Egitos virão; raízes das revoltas

Reproduzo artigo de Igor Fuser, publicado no jornal Brasil de Fato:

O panorama internacional apresenta ao menos quatro tendências importantes:

1- A queda da influência dos EUA

A derrubada das ditaduras na Tunísia e no Egito representa um novo marco no declínio da capacidade do imperialismo estadunidense em definir as questões mundiais conforme a sua vontade. A derrota se mostra mais grave por ter como cenário o Oriente Médio, região estratégica onde se situam dois terços das reservas petrolíferas.

Dirceu, Josias e a crise na Líbia

Reproduzo artigo de José Dirceu, publicado em seu blog:

Dois posts que publiquei aqui ontem sobre a crise na Líbia mereceram um comentário ácido do Josias de Souza em seu blog e uma chamada na 1ª página de O Globo hoje, além de matéria publicada com o material internacional do jornal.

Na matéria com o título "Dirceu: manobra dos EUA para a invasão", O Globo republica fielmente o que escrevi, embora abra seu texto com a afirmação de que eu estou alheio às discussões sobre o caráter humanitário da crise na Líbia. Não estou, tanto que naquilo que publiquei ontem e hoje, já no abre, eu cobro providências quanto a isto e destaco ser grave a situação dos direitos humanos e da repressão desencadeada na Líbia.

A neocolonizada Folha ataca a Telesur

Reproduzo artigo enviado por Beto Almeida, membro da junta diretiva da Telesur:

Com o título de “TV Companheira”, o jornal Folha de São Paulo – que tem o nome marcado por ter defendido e colaborado com operações da ditadura em torturas e mortes de prisioneiros políticos - publicou, nesta sexta-feira, artigo de Eliane Cantanhede tentando atingir, sem o lograr, a credibilidade jornalística da Telesur, La nueva televisión del sur, em seu esforço de cobrir a crise na Líbia.

Manifesto em defesa da banda larga

Reproduzo manifesto assinado por várias entidades:

Banda Larga é um direito seu!

Uma ação pela internet barata, de qualidade e para todos

Banda Larga é direito de todas e todos, independentemente de sua localização ou condição sócio-econômica. O acesso à internet é essencial porque permite o mergulho na rede que integra diferentes modalidades de serviços e conteúdos, funcionando como um espaço de convergência de distintas perspectivas sociais, culturais, políticas e econômicas. Elemento central na sociedade da informação, a inclusão digital, entendida de forma ampla, é condição para a concretização de direitos fundamentais como a comunicação e a cultura e se coloca como passo necessário à efetiva inclusão social, já que ela é essencial para o desenvolvimento econômico do país. A internet incrementa a produtividade e gera riquezas, sendo fator de distribuição de renda e de redução de desigualdades regionais.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Revoltas árabes e interesses do império

Reproduzo artigo de Pepe Escobar, traduzido pelo Coletivo VilaVudu e publicado no sítio Outras Palavras:

Nessa terça-feira, nada menos que 20% da população do Bahrein reuniu-se na rotatória Lulu (Pérola), em Manama, na maior manifestação contra a monarquia feudal, ação intimamente conectada à grande revolta árabe de 2011. Amostra de toda a sociedade bahraini – professores, advogados, engenheiros, suas mulheres e filhos – numa marcha infinita, em volta do monumento, coluna compacta nas cores vermelho e branco, da bandeira nacional.

A regulação da mídia no Congresso

Reproduzo artigo de Venício A. de Lima, publicado no sítio Carta Maior:

Ainda não se conhece sequer o pré-projeto de marco regulatório para as comunicações eletrônicas que o governo Dilma promete enviar ao Congresso Nacional (no segundo semestre?), mas deputados e senadores já explicitam suas posições para a eventual disputa que se antecipa.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Despesa com juros engole o Bolsa Família

Reproduzo artigo de Umberto Martins, publicado no sítio Vermelho:

A esta altura a oligarquia financeira deve estar soltando gargalhadas. Motivos não faltam. O setor público brasileiro consolidado (governos federal, estaduais e municipais) registrou superávit primário de R$ 17,748 bilhões em janeiro, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (25) pelo Banco Central (BC). O valor é bem maior do que o orçamento de um ano do Bolsa Família (cerca de R$ 12 bilhões). No primeiro mês de 2010, o superávit foi de R$ 16,084 bilhões.

Metrô: o estelionato eleitoral de Serra

Por Altamiro Borges

Passados mais de três meses das eleições presidenciais, o tucano José Serra parece que ainda não assimilou a fragorosa derrota. É um notívago amargurado. Na primeira entrevista que concedeu ao jornal O Globo, um típico ombro amigo, ele não poupou críticas ao governo Dilma Rousseff – que nem bem começou. Num dos trechos mais rancorosos, quando comentou os cortes no orçamento – tão comuns nas gestões tucanas –, Serra afirmou na maior caradura que a presidenta comete “estelionato eleitoral”.