Por Robert C. Koehler, no sítio Carta Maior:
De repente ficou claro para todo mundo. Grampear o celular de uma adolescente desaparecida? Deletar chamadas, interferir na busca desesperada por seu paradeiro?
Fazer grampo de telefones das vítimas de terrorismo, de soldados mortos? Que tipo de cultura de sala de redação poderia valorizar fofocas sobre a intimidade das pessoas, obtidas de modo tão indefensável e lamentável? Que tipo de organização chamaria a isto de “notícias”? Mesmo aqueles dentre nós que há muito se enojam com a marca Murdoch tiveram seu momento de choque diante desta notícia, deixando o cinismo de lado e cedendo.
De repente ficou claro para todo mundo. Grampear o celular de uma adolescente desaparecida? Deletar chamadas, interferir na busca desesperada por seu paradeiro?
Fazer grampo de telefones das vítimas de terrorismo, de soldados mortos? Que tipo de cultura de sala de redação poderia valorizar fofocas sobre a intimidade das pessoas, obtidas de modo tão indefensável e lamentável? Que tipo de organização chamaria a isto de “notícias”? Mesmo aqueles dentre nós que há muito se enojam com a marca Murdoch tiveram seu momento de choque diante desta notícia, deixando o cinismo de lado e cedendo.