sábado, 10 de dezembro de 2011

Blogueiros entrevistam Amaury Ribeiro

Por Fábio M. Michel, na Rede Brasil Atual:

Em entrevista transmitida ao vivo pela internet na noite de sexta-feira (9), o jornalista Amaury Ribeiro Júnior deu detalhes de algumas das operações financeiras fraudulentas que descreve em seu livro, "A Privataria tucana". A obra trata de desvios de recursos durante as privatizações de empresas públicas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Sobre o episódio em que foi acusado de montar dossiês contra lideranças do PSDB durante a eleição de 2010, o jornalista reiterou a versão apresentada à época, de que houve "fogo amigo" dentro do próprio PT.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Livro de Amaury é um processo penal

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O livro de Amaury Ribeiro Júnior são dois, que me consumiram a noite e a manhã, numa escandalizada leitura.

Um dos livros, com 200 páginas, conta a histórias de um time de lavadores de dinheiro, todos girando em volta de José Serra, durante e depois do criminoso processo de privatizações.

Livro do Amaury: "o batom na cueca"

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

O livro do Amaury joga luz sobre tudo o que nós jornalistas da área de política já sabíamos há muito tempo, mas faltavam as provas, no jargão jornalístico: "o batom na cueca". Os primeiros capítulos me fizeram lembrar um texto que escrevi no dia 18 de outubro do ano passado e que circulou muito pela rede às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais:

Livro devastador, sobretudo para Serra

Por Leandro Fortes, via Facebook, no blog Maria Frô:

Nesta sexta-feira 9, assino a reportagem de capa de CartaCapital irá apresentar, em primeira mão, o conteúdo do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Resultado de 12 anos de trabalho, o livro chegou a ser considerado uma lenda urbana quando as primeiras notícias sobre ele surgiram, em 2010, em plena campanha eleitoral. Um ano depois, a obra de Ribeiro Jr. chega às livrarias com um conteúdo devastador, sobretudo para o ex-governador José Serra, do PSDB, principal personagem das 343 páginas do livro.

Quem é Ricardo Sérgio de Oliveira

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

Provavelmente, Fórum foi a única revista brasileira a dedicar uma capa a Ricardo Sérgio de Oliveira, um dos personagens principais do livro de Amaury Ribeiro Jr, "A Privataria Tucana", que será lançado na noite de hoje numa entrevista coletiva que será transmitida neste endereço http://twitcam.com/7je5p.

Releia a matéria e conheça melhor o personagem. Aproveito este post pra informar que quem assinar a Fórum neste mês ganha um livro do Amaury. Saiba mais sobre a promoção acessando o banner na home da revista.

Mídia: Cinqüentenário sem festa

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no sítio Carta Maior:

Em 1962, a “era do rádio” havia chegado ao fim e a televisão dava os primeiros passos para se tornar o meio de comunicação hegemônico no mundo.

Naquele momento, no entanto, ainda era frágil no Brasil, com imagens em preto e branco, transmissões atingindo distâncias limitadas e um uso ainda incipiente do vídeo-tape, recém chegado ao país.

A internet e a ascensão da Classe C

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:

A Data Popular promete divulgar dados que sugerem que o acesso à banda larga é tão importante quanto a educação para promover a ascensão social de jovens da classe C. A empresa de pesquisa especializada em estudos sobre segmentos populares da população – o que incluir a nova classe média do país – deve divulgar, ainda neste ano, levantamento que quantifica o peso do acesso à internet em alta velocidade em relação às possibilidades de melhorar de vida.

As metas e as críticas ao PNBL

Por Gésio Passos e Luana Luizy, no Observatório do Direito à Comunicação:

Audiência pública na Câmara dos Deputados expôs críticas e propostas para o Plano Nacional de Banda Larga (PBNL), apresentado em junho pelo Governo Federal. Telebras e outras instituições públicas podem contribuir para universalizar o serviço em regime público, independentemente de interesses comerciais.

Novo movimento na escalada da guerra

Por Mauro Santayana, em seu blog:

“A Primeira Guerra Mundial foi um trágico e desnecessário conflito” – assim se abre o excelente estudo do historiador britânico John Keegan sobre aquele confronto. Todas as guerras são uma só e permanente, iniciada não se sabe quando. Os raros períodos de paz têm sido os das tréguas impostas pela exaustão.

Mídia censura "A privataria tucana"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos anos, qualquer livro de autoria de desafetos ou adversários políticos do ex-presidente Lula e/ou do PT recebeu monumental cobertura da grande mídia. Tais obras costumam ser anunciadas em portais de internet, revistas semanais, jornais, televisões e rádios apesar de não conterem nada além de insultos e acusações sem provas.

Amaury: "Está tudo documentado"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Amaury Ribeiro Jr. estava agitado na noite de quarta-feira. Não era pra menos: depois de mais de um ano de trabalho (só pra redigir, porque a apuração começara muito antes), o livro sobre a “Privataria Tucana” finalmente saíra da gráfica. Havia marcado de conversar com ele à tarde. Mas Amaury teve que correr até a editora, para alguns acertos finais e pequenas correções.

Livro do Amaury leva FHC pra cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como diz o Amaury Ribeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “assassino!”.

Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.

Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.

Leilões, arapongas e o poder de Serra

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Finalmente. Muito comentado durante toda a campanha eleitoral de 2010, quando foi apresentado pela imprensa serrista como um dossiê contra o candidato ao Planalto do PSDB, José Serra, o livro de Amaury Ribeiro Jr., Privataria Tucana, de 344 páginas, foi lançado pela Geração Editorial.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O bandido João Dias e a mafiosa Veja

Por Altamiro Borges

O policial João Dias, o bandido-fonte da Veja no linchamento do ex-ministro Orlando Silva, voltou a ser preso hoje (8). Na grotesca invasão ao Palácio Buriti, quando atacou duas funcionárias, gritou palavrões, esbanjou racismo e exibiu um pacote com R$ 159 mil, ele também agrediu um policial.

Privataria tucana e o escândalo Serra

Do sítio da revista CartaCapital:

Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.

Serra está com medo do quê?

Por Altamiro Borges

O que está havendo com o tucano José Serra? Na semana passada, quando o seu amigo João Faustino foi preso no Rio Grande do Norte, acusado de fraudes milionárias na inspeção veicular, ele desapareceu. Ficou mudo, isolado na suas insônias – nem sequer uma palavra de solidariedade ao seu ex-chefe da Casa Civil e membro da coordenação nacional da sua campanha presidencial.

PIB zero e especulação financeira

Editorial do sítio Vermelho:

As luzes amarelas acesas com a divulgação da estagnação do crescimento econômico no terceiro trimestre iluminam também a convicção sobre a escassez científica das previsões feitas pelo “mercado”, além de ressaltar a torcida da turma do acordo especulativo pelo fracasso econômico do governo. Inclusive já quem, nos jornais, preveja o esgotamento do ciclo de crescimento baseado na inclusão de massas de consumidores ao mercado – um exagero evidente que disfarça mal a torcida pelo fracasso do governo e pela volta dos dogmas da especulação financeira ao comando da economia.

Dilma e a estratégia da despolitização

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

O que causa espécie nas crises políticas enfrentadas pela presidenta Dilma Roussef desde 1° de janeiro até o mês que encerra 2011 é a sua estratégia, até agora bem-sucedida, de despolizitar a ofensiva sistemática aos integrantes de seu Ministério pela imprensa, por partidos aliados ou, em menor intensidade, por partidos adversários. Na verdade, a despolitização é o resultado mais evidente do comportamento da presidenta, de substituir ministros num prazo não tão pequeno que pareça rendição aos ataques ou dê a impressão de que suprimiu direito de defesa do acusado, nem tão grande que pareça que vá comprar a briga por um subalterno.

A oposição social na era da internet

Por James Petras, no sítio português Resistir:

A relação entre as tecnologias da informação, e mais precisamente a internet, com a política é uma questão central para os movimentos sociais contemporâneos. Tal como outros avanços tecnológicos no passado, as tecnologias da informação (TI) servem um duplo propósito: por um lado contribuem para acelerar os movimentos de capitais (sobretudo de capitais financeiros), facilitando uma globalização imperialista. Por outro, a internet fornece importantes fontes alternativas de análise, assim como uma forma fácil de comunicação, que pode servir para a mobilização dos movimentos populares.

A sombra das democraduras na Europa

Martirena
Por Ignacio Ramonet, no sítio Outras Palavras:

Agora está claro: não existe, no interior da União Europeia, nenhuma vontade política de enfrentar os mercados e resolver a crise. Até há pouco, atribuiu-se a lamentável atuação dos dirigentes europeus à sua desmedida incompetência. Mas esta explicação, ainda que correta, não basta, sobretudo depois dos recentes “golpes de Estado financeiros” que puseram fim, na Grécia e na Itália, a certa concepção de democracia. É óbvio que não se trata só de mediocridade e incompetência, mas de cumplicidade ativa com os mercados.