sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
O dia em que SP quis ir à guerra
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Os desdobramentos da operação de reintegração de posse de terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em 22 de janeiro último, insinuam que o Executivo e o Judiciário do Estado de São Paulo atuam, em sintonia, em prol de interesses privados. Atuam de forma escandalosa, ao arrepio da lei e sem qualquer preocupação com as consequências.
Os desdobramentos da operação de reintegração de posse de terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em 22 de janeiro último, insinuam que o Executivo e o Judiciário do Estado de São Paulo atuam, em sintonia, em prol de interesses privados. Atuam de forma escandalosa, ao arrepio da lei e sem qualquer preocupação com as consequências.
Pochmann: "O Brasil pode ousar mais"
Por José Dirceu, em seu blog:
“Hoje não temos instituições que entendam e representem o novo Brasil que se constrói. E não sei se interessa às velhas elites ter um Estado que opere de forma transparente”. A constatação é de um veterano conhecido nosso, Márcio Pochmann, mestre e doutor em economia, presidente, desde 2007, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
“Hoje não temos instituições que entendam e representem o novo Brasil que se constrói. E não sei se interessa às velhas elites ter um Estado que opere de forma transparente”. A constatação é de um veterano conhecido nosso, Márcio Pochmann, mestre e doutor em economia, presidente, desde 2007, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Serra e os factoides contra Cuba
Por Altamiro Borges
Depois da campanha fascistoide de 2010, nada mais surpreende em José Serra. Nesta semana, ele publicou um artigo raivoso e mentiroso contra Cuba, somando-se ao coro da mídia colonizada com os seus intermináveis factoides. Logo de cara, Serra afirma:
“A presidente Dilma esteve em Cuba e não quis fazer nenhum gesto em defesa dos direitos humanos na ilha... Note-se que pouco antes da visita morrera um prisioneiro político cubano que fazia greve de fome. Infelizmente, apesar das promessas de mudança, em matéria de direitos humanos o atual governo manteve-se na linha do anterior, de aliança fraterna com ditaduras e ditadores”.
Depois da campanha fascistoide de 2010, nada mais surpreende em José Serra. Nesta semana, ele publicou um artigo raivoso e mentiroso contra Cuba, somando-se ao coro da mídia colonizada com os seus intermináveis factoides. Logo de cara, Serra afirma:
“A presidente Dilma esteve em Cuba e não quis fazer nenhum gesto em defesa dos direitos humanos na ilha... Note-se que pouco antes da visita morrera um prisioneiro político cubano que fazia greve de fome. Infelizmente, apesar das promessas de mudança, em matéria de direitos humanos o atual governo manteve-se na linha do anterior, de aliança fraterna com ditaduras e ditadores”.
Folha e Veja terão espaço na TV Cultura
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A “Folha” já pediu, em editorial, o fechamento da TV Brasil - emissora pública criada pelo governo federal. O motivo alegado pelo jornal: audiência baixa. “Os vícios de origem e o retumbante fracasso de audiência recomendam que a TV seja fechada -antes que se desperdice mais dinheiro do contribuinte.”
A mesma “Folha” anuncia agora - de forma discreta, diga-se – uma curiosa “parceria” com a TV Cultura de São Paulo – emissora igualmente pública, mantida principalmente com dinheiro do contribuinte paulista.
A “Folha” já pediu, em editorial, o fechamento da TV Brasil - emissora pública criada pelo governo federal. O motivo alegado pelo jornal: audiência baixa. “Os vícios de origem e o retumbante fracasso de audiência recomendam que a TV seja fechada -antes que se desperdice mais dinheiro do contribuinte.”
A mesma “Folha” anuncia agora - de forma discreta, diga-se – uma curiosa “parceria” com a TV Cultura de São Paulo – emissora igualmente pública, mantida principalmente com dinheiro do contribuinte paulista.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
“Não existe neutralidade na imprensa”
Por Samir Oliveira, no sítio Sul21:
O diretor de redação do jornal francês Le Monde Diplomatique, Ignácio Ramonet, acredita que a mídia deveria se posicionar claramente sobre a linha ideológica e política que segue. Doutor em Sociologia e professor de Teoria da Comunicação, o jornalista, que comanda um periódico abertamente de esquerda, diz que não existe a tão aclamada neutralidade da imprensa.
O diretor de redação do jornal francês Le Monde Diplomatique, Ignácio Ramonet, acredita que a mídia deveria se posicionar claramente sobre a linha ideológica e política que segue. Doutor em Sociologia e professor de Teoria da Comunicação, o jornalista, que comanda um periódico abertamente de esquerda, diz que não existe a tão aclamada neutralidade da imprensa.
A vergonha dos aeroportos privatizados
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:
O próximo fim de semana certamente será palco de muitas reuniões a portas fechadas, encontros discretos e momentos de tensão. Não me refiro aqui aos efeitos da violenta desocupação de Pinheirinho, nem às repercussões da desastrada operação na Cracolândia e muito menos à retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Na verdade, trata-se da tentativa de ressuscitar o nada saudoso processo de privatização de bens e serviços públicos aqui em nosso País. Eis mais uma incongruência que o governo traz à agenda, uma medida tão polêmica quanto anacrônica nos mundos de hoje, em que alguns dos principais dogmas do neoliberalismo estão sendo colocados em xeque, até mesmo por seus ideólogos nos países centrais. Mas aqui em solo tupiniquim, as coisas parecem funcionar ao revés. A bola da vez é a Infraero, empresa pública que se encarrega da gestão e operação dos aeroportos em todo o território nacional.
O próximo fim de semana certamente será palco de muitas reuniões a portas fechadas, encontros discretos e momentos de tensão. Não me refiro aqui aos efeitos da violenta desocupação de Pinheirinho, nem às repercussões da desastrada operação na Cracolândia e muito menos à retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Na verdade, trata-se da tentativa de ressuscitar o nada saudoso processo de privatização de bens e serviços públicos aqui em nosso País. Eis mais uma incongruência que o governo traz à agenda, uma medida tão polêmica quanto anacrônica nos mundos de hoje, em que alguns dos principais dogmas do neoliberalismo estão sendo colocados em xeque, até mesmo por seus ideólogos nos países centrais. Mas aqui em solo tupiniquim, as coisas parecem funcionar ao revés. A bola da vez é a Infraero, empresa pública que se encarrega da gestão e operação dos aeroportos em todo o território nacional.
Hillary Clinton e censura no Facebook
Por Atilio Boron, no sítio português Resistir:
Há alguns dias cometi um "erro imperdoável": criticar asperamente a secretária de Estado Hillary Clinton quando, diante do quinto assassinato de um cientista iraniano, limitou-se a encolher os ombros e dizer que isso era o resultado das provocações de Teerão ao negar-se a suspender o seu programa nuclear. Disse então, e repito agora, que a Clinton é "o elo perdido entre as aves carniceiras e a espécie humana", recordando a sua gargalhada quando lhe comunicaram o linchamento de Kadafi.
Há alguns dias cometi um "erro imperdoável": criticar asperamente a secretária de Estado Hillary Clinton quando, diante do quinto assassinato de um cientista iraniano, limitou-se a encolher os ombros e dizer que isso era o resultado das provocações de Teerão ao negar-se a suspender o seu programa nuclear. Disse então, e repito agora, que a Clinton é "o elo perdido entre as aves carniceiras e a espécie humana", recordando a sua gargalhada quando lhe comunicaram o linchamento de Kadafi.
A quem pertence a internet?
Por Eduardo Sales de Lima, no jornal Brasil de Fato:
Pressão da sociedade e falta de apoio no Congresso estadunidense causaram o adiamento da votação do Sopa (Stop On-line Piracy Act – Pare com a pirataria on-line, em tradução livre) e do Pipa (Protect IP Act – Ato pela proteção da Propriedade Intelectual) em prazo indefinido. As duas propostas visam bloquear o acesso a sites e aplicações na internet que sejam consideradas violadoras da propriedade intelectual estadunidense. Em outros termos, poderão influir no próprio caráter de compartilhamento livre de informação.
Pressão da sociedade e falta de apoio no Congresso estadunidense causaram o adiamento da votação do Sopa (Stop On-line Piracy Act – Pare com a pirataria on-line, em tradução livre) e do Pipa (Protect IP Act – Ato pela proteção da Propriedade Intelectual) em prazo indefinido. As duas propostas visam bloquear o acesso a sites e aplicações na internet que sejam consideradas violadoras da propriedade intelectual estadunidense. Em outros termos, poderão influir no próprio caráter de compartilhamento livre de informação.
Festa de lançamento do sítio SPressoSP
Por Renato Rovai, na revista Fórum:
No próximo sábado, 04/02, a partir das 10h, será lançado, oficialmente, o site SPressoSP. O evento será nos moldes da festa/debate de 10 anos da revista Fórum, que aconteceu em setembro, na Casa Fora do Eixo de São Paulo, com transmissão ao vivo pela internet. Dessa vez, os convidados vão discutir a cidade. Com as recentes ações policiais no Pinheirinho e na Cracolândia, é hora de pensar numa cidade para todos e não para poucos. Esses assuntos estão na programação.
No próximo sábado, 04/02, a partir das 10h, será lançado, oficialmente, o site SPressoSP. O evento será nos moldes da festa/debate de 10 anos da revista Fórum, que aconteceu em setembro, na Casa Fora do Eixo de São Paulo, com transmissão ao vivo pela internet. Dessa vez, os convidados vão discutir a cidade. Com as recentes ações policiais no Pinheirinho e na Cracolândia, é hora de pensar numa cidade para todos e não para poucos. Esses assuntos estão na programação.
TV por assinatura está em debate
Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:
Em 1988, quando o Brasil vivia o auge do processo de transição democrática, a sociedade se mobilizou para aprovar uma Constituição que refletisse o novo ambiente político nacional, caracterizado pela retomada de direitos sociais. A Carta aprovada consolidou esse anseio, mas deixou a efetivação de várias conquistas democráticas para regulamentação posterior.
Em 1988, quando o Brasil vivia o auge do processo de transição democrática, a sociedade se mobilizou para aprovar uma Constituição que refletisse o novo ambiente político nacional, caracterizado pela retomada de direitos sociais. A Carta aprovada consolidou esse anseio, mas deixou a efetivação de várias conquistas democráticas para regulamentação posterior.
Dilma, Cuba, Haiti e telhados de vidro
Roberto Stuckert Filho/PR |
Inspirada, quem sabe, no sambista mineiro Ataulfo Alves, que, por sua vez inspirou-se em Cristo, Dilma Roussef desafiou em Havana a quem teria moral de atirar a primeira pedra no debate que ,de modo distorcido, manipulado e enviesado se faz sobre direitos humanos para fazer pré-condenação a Cuba. Com estas declarações corajosas – propondo o debate a partir do centro de torturas que os EUA mantém na Base de Guantánamo - a mandatária brasileira honrou o Brasil, o povo brasileiro, não eximindo nosso país de um auto-exame, ao lembrar que todos têm telhado de vidro, até nós.
A histeria contra a queda dos juros
Por Altamiro Borges
Após confirmar a nova – e ainda tímida – queda na taxa básica de juros, para 10,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a sua tão esperada “ata da reunião”. O documento traz uma sinalização positiva ao afirmar: “O Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito”.
Após confirmar a nova – e ainda tímida – queda na taxa básica de juros, para 10,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a sua tão esperada “ata da reunião”. O documento traz uma sinalização positiva ao afirmar: “O Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito”.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
TV Globo manda no futebol mineiro
Por Altamiro Borges
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) divulgou hoje dura nova de repúdio às normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol para a cobertura dos jogos no estado. Conforme aponta, elas beneficiam uma única empresa, a Rede Globo, e prejudicam o trabalho dos jornalistas.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) divulgou hoje dura nova de repúdio às normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol para a cobertura dos jogos no estado. Conforme aponta, elas beneficiam uma única empresa, a Rede Globo, e prejudicam o trabalho dos jornalistas.
Unicidade fortalece o sindicalismo
Por Wagner Gomes e João Carlos Gonçalves (Juruna), no sítio da CTB:
O debate sobre a unicidade versus pluralidade sindical, e as formas de custeio desta atividade fundamental para a defesa dos interesses dos trabalhadores, foi recolocado no Congresso Nacional, com a tramitação do Projeto de Emenda Constitucional 369, formulado no âmbito do Fórum Nacional do Trabalho e enviado ao parlamento em 2005 pelo então Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini.
O debate sobre a unicidade versus pluralidade sindical, e as formas de custeio desta atividade fundamental para a defesa dos interesses dos trabalhadores, foi recolocado no Congresso Nacional, com a tramitação do Projeto de Emenda Constitucional 369, formulado no âmbito do Fórum Nacional do Trabalho e enviado ao parlamento em 2005 pelo então Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini.
O (claro) recado de Dilma em Cuba
Por Renato Rabelo, em seu blog:
Deu-se mal quem esperava uma postura pequena, mesquinha e subalterna. Jornalistas e acadêmicos de aluguel povoaram os canais de televisão e os jornais do oligopólio midiático. E a feitiço virou-se contra o feiticeiro. O recado da presidenta Dilma Rousseff em Cuba não poderia ser mais claro no sentido de primeiro olharmos para o nosso próprio umbigo antes de jogar a primeira pedra.
Deu-se mal quem esperava uma postura pequena, mesquinha e subalterna. Jornalistas e acadêmicos de aluguel povoaram os canais de televisão e os jornais do oligopólio midiático. E a feitiço virou-se contra o feiticeiro. O recado da presidenta Dilma Rousseff em Cuba não poderia ser mais claro no sentido de primeiro olharmos para o nosso próprio umbigo antes de jogar a primeira pedra.
A Europa se curva ante os bancos
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Do jornal francês Libération:
“A cena é a mesma, todos os dias: à hora do almoço, uma multidão silenciosa aglomera-se diante das grades da Câmara de Atenas, a dois passos da praça Omonia. Quantos são? Cem? Muitos mais?
Do jornal francês Libération:
“A cena é a mesma, todos os dias: à hora do almoço, uma multidão silenciosa aglomera-se diante das grades da Câmara de Atenas, a dois passos da praça Omonia. Quantos são? Cem? Muitos mais?
Um cenário nada agradável
Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:
O debate sobre o desenvolvimento é, muitas vezes, embaçado pelas discussões localizadas sobre proteção ao meio ambiente, respeito ao direito tradicional de comunidades indígenas, oposição aos interesses das grandes construtoras, defesa dos interesses dos trabalhadores contra a exploração capitalista, resistência ao desarranjo urbano causado pelas grandes obras na moradia, saúde, educação etc. etc. etc.
O debate sobre o desenvolvimento é, muitas vezes, embaçado pelas discussões localizadas sobre proteção ao meio ambiente, respeito ao direito tradicional de comunidades indígenas, oposição aos interesses das grandes construtoras, defesa dos interesses dos trabalhadores contra a exploração capitalista, resistência ao desarranjo urbano causado pelas grandes obras na moradia, saúde, educação etc. etc. etc.
Dilma e os direitos humanos em Cuba
Roberto Stuckert Filho/PR |
A visita da presidente Dilma Rousseff a Cuba, embora oficialmente priorize o incremento das relações comerciais entre os dois países, traz consigo uma forte e incontornável carga simbólica, a qual a mídia trata de manipular de acordo com seus próprios interesses político-ideológicos.
Carta do III Fórum de Mídia Livre
Do sítio da Adital:
Nós, participantes do III Fórum de Mídia Livre, realizado no âmbito do Fórum Social Temático, em Porto Alegre entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2012, vimos reafirmar o reconhecimento da comunicação como um direito humano e social e um bem comum, cuja defesa deve ser objeto da luta das mídias livres, do conjunto dos movimentos sociais e alcançar a sociedade como um todo.
Nós, participantes do III Fórum de Mídia Livre, realizado no âmbito do Fórum Social Temático, em Porto Alegre entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2012, vimos reafirmar o reconhecimento da comunicação como um direito humano e social e um bem comum, cuja defesa deve ser objeto da luta das mídias livres, do conjunto dos movimentos sociais e alcançar a sociedade como um todo.
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