sábado, 7 de abril de 2012

A grande jogada do governo Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Enquanto prossegue a temporada de caça aos que se banharam na cachoeira da corrupção, o governo Dilma Rousseff vai empreendendo um projeto que explica a recente pesquisa de opinião que mostra considerável aumento de sua popularidade, sobretudo de sua titular.

Capitalismo e raízes da desigualdade

Por Fred Goldstein, no sítio português O Diário:

As desigualdades que deram ao Ocupe Wall Street (OWS) o seu grito de guerra são verdadeiramente obscenas e reminiscentes do fosso entre os monarcas da velha ordem e os servos camponeses.

Por um lado, 50 milhões de pessoas vivem de senhas de refeição, 47 milhões são oficialmente pobres, metade da população é classificada como pobre [1], 30 milhões são desempregados ou subempregados e dezenas de milhar de trabalhadores vivem com baixos salários.

Latifúndio Midiota: livro indispensável

Cultura e a missão da TV pública

Por Gabriel Brito e Valéria Nader, no sítio do Correio da Cidadania:

Em meio a um polêmico processo de reformulação de sua programação, marcado também por um alto número de demissões em seu último período, a Fundação Padre Anchieta (FPA), mantenedora da TV Cultura, passa por uma severa onda de críticas. Críticas que aumentaram após a cessão de horário nobre para telejornal produzido pela Folha de S. Paulo, levantando acusações de que o fato expõe uma paulatina privatização e perda do caráter de TV Pública da emissora.

Demóstenes e o estandarte da hipocrisia

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

O senador Demóstenes Torres é uma figura mais emblemática do que ele próprio imagina. Essa derrocada que sofreu, após assumir o papel de guardião da moral pública, tem sido típica da oposição conservadora há mais de meio século.

Caso houvesse um lema na bandeira desses oposicionistas – sem dúvida representada pelo lábaro udenista – ele seria composto de duas palavras: “Moralidade e Legalidade”, e poderia ser apelidado imediatamente de “Estandarte da Hipocrisia”.

O namoro da Folha com a ditadura

Por Lino Bocchini, no blog Desculpe a Nossa Falha:

No último domingo cerca de 500 pessoas protestaram em frente à Folha de S. Paulo, na alameda Barão de Limeira, centro de São Paulo. O segundo maior jornal do país era um dos alvos do Cordão da Mentira, manifestação convocada por mais de 30 entidades – metade delas ligadas ao teatro, à música e à literatura. A ideia era condenar de forma bem-humorada os apoiadores do regime militar brasileiro e, nas palavras dos organizadores, denunciar as heranças da época que persistem, como a violência policial.

Shibata, o legista da ditadura

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Postes, muros e pontos de ônibus dos bairros da Vila Madalena e Pinheiros amanheceram com centenas de cartazes de protesto contra Harry Shibata, médico legista e ex-diretor do Instituto Médico Legal de São Paulo. Acusado de ser responsável por falsos atestados de óbito usados para acobertar assassinatos de opositores pela ditadura militar, ele teria ignorado marcas deixadas por sessões de tortura produzindo laudos de acordo com as necessidades dos militares. Os cartazes foram colados por um grupo de manifestantes na madrugada deste sábado (7).

Pacote do governo não toca no essencial

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

Na terça, 2 de abril, o governo federal lançou uma nova etapa do chamado plano Brasil Maior, uma série de medidas destinadas a incentivar a produção manufatureira. A indústria brasileira vive uma crise. Além de reduzir sua participação relativa na formação do PIB, ela recua em termos absolutos de forma acelerada.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O bla-bla-blá dos lobistas de sempre

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Vejo no jornal impresso logo cedo (recuso-me a dar o nome) manchete que conta que, além do BB, a Caixa agora vai detonar os juros altos no país. Fico esperançoso. Quem sabe agora os bancos privados parem com essa ladainha de spread e inadimplência e reduzam seus lucros astronômicos para voltar à atividade fim: emprestar dinheiro. Porque hoje, todos sabemos, o que remunera os bancos é a ciranda financeira, que eles chamam pomposamente de arbitragem, ganhos de capital, hot chips no mercado de ações, mercado futuro e sei lá mais o quê...

As relações de Demóstenes e Gilmar

Barão de Itararé convida Ayres de Brito

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na terça-feira (3), o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, recebeu convite para a abertura do 3º Encontro Nacional de Blogueiros, que acontece em Salvador (BA), durante os dias 25, 26 e 27 de maio. O ministro recebeu em seu gabinete o presidente do Barão de Itararé, Altamiro Borges, além do jornalista Paulo Henrique Amorim e seu advogado, Cesar Marcos Klouri.

40 anos da Guerrilha do Araguaia


Beto Richa desmonta TV do Paraná

Do sítio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná:

Nesta quarta-feira (4), mais 25 trabalhadores da E-Paraná (nome fantasia para a Rádio e Televisão Educativa do Paraná) foram demitidos pela gestão do governador Beto Richa (PSDB).

Desde o início de 2011, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) tenta, em vão, dialogar com o governo Beto Richa. O sindicato foi por quatro vezes até o secretário Marcelo Cattani (Comunicação Social) para tentar resolver essa questão.

Cachoeira é um tsunami na oposição

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Agora há pouco, no site da Carta Capital, a revista que, além de desaparecer em Goiânia comprada por um grupo misterioso, ia ser processada pelo governo de Goiás, por ligar o Governo Marconi Perillo ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, fonte assídua da Veja, “para limpar o Brasil”:

Vaza, Veja! Veja, vaza!

Por Antônio Mello, em seu blog:

A revista rainha dos furos, especialista em vazamentos, até agora vazou apenas uma conversa em que seu diretor Policarpo Jr. é citado, mas não vazou nenhuma das duzentas ligações que Policarpo e Cachoeira teriam trocado.

Para mostrar que não há nada de comprometedor nos telefonemas, Veja deveria vazá-los, mas não em conta-gotas, pinguinho por pinguinho, gotinha a gotinha - abundantemente, torrencialmente, como cachoeira...

Vaza, Veja! Veja, vaza!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O fascista Bolsonaro devia ser preso

Por Altamiro Borges

O fascistóide Jair Bolsonaro (PP-RJ) adora provocar. Mas desta vez ele pode ter se exagerado, o que finalmente possibilitaria a sua punição por quebra de decoro parlamentar. Segundo a Agência Brasil, nesta quarta-feira (4), o deputado tentou impedir a realização da primeira audiência da subcomissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e ainda ofendeu um servidor do Legislativo.

A mídia nativa e as lições de Murdoch

Por Enio Squeff, no sítio Carta Maior:

Não se sabe exatamente em que condições, ou por que, uma determinada expressão ou um nome entra no dicionário como adjetivo ou verbo– mas é possível imaginar que o Houaiss venha um dia a incorporar a palavra “murdochização” - e não necessariamente com “h”, mas com “q” mesmo. Keith Rupert Murdoch, conhecido como o “magnata da mídia “ não inventou nada de novo na história contemporânea da imprensa mundial, mas é dono de uma rede infinda de jornais, comprovadamente não dá guarida a qualquer opinião que não seja estritamente a sua e é uma das forças mais reacionárias com que a direita e os conservadores podem contar no mundo.

Demóstenes, Marconi e Policarpo

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

O caso do senador Demóstenes Torres é representativo de uma crise moral que, a bem da sacrossanta verdade, transcende a política, envolve tendências, hábitos, tradições até, da sociedade nativa. No quadro, cabe à mídia um papel de extrema relevância. Qual é no momento seu transparente objetivo? Fazer com que o escândalo goiano fique circunscrito à figura do senador, o qual, aliás, prestimoso se imola ao se despedir do DEM. DEM, é de pasmar, de democratas.

"Veja se associou ao crime organizado"

Tsunami cambial já atinge o Brasil

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

No início de março, pouca gente compreendeu a alusão da presidente Dilma Roussef a um “tsunami cambial”, que os Estados Unidos e principalmente a União Europeia (UE) começaram a produzir, há alguns meses. A mídia convencional trata as finanças internacionais como um assunto para especialistas. É difícil compreender (e mesmo acreditar) que, em poucas semanas, a UE produziu e transferiu, aos grandes bancos do Velho Continente, um volume de recursos equivalente às reservas internacionais acumuladas pela China, em anos de superávits comerciais. Agora, porém, acaba de surgir, em São Paulo, um sinal concreto de como o “tsunami” pode afetar o país.