segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agora pode, Denis Rosenfield?

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

O filósofo gaúcho Denis Rosenfield é conhecido por ser boneco de ventríloquo da direita brasileira. Seus artigos em grandes jornais costumam tornar públicas posições dos setores conservadores, em especial as dos donos da mídia. No final de março, ele surpreendeu seus leitores com um artigo em que defendia a regulação dos meios de comunicação.

CPI ameaça a liberdade de expressão?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Por dever de ofício, li o texto de capa de revista que tenta provar que investigar os crimes do Carlinhos Cachoeira, no Congresso, é um atentado à liberdade de expressão.

O que chamou minha atenção foi a frase abaixo, que interpretei como defesa do uso de fontes-bandidas:

As manobras do esquema Cachoeira

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na condição de réu, o senador Demóstenes Torres teve acesso às peças do inquérito Monte Carlo.

Agora, está selecionando informações para, em conluio com jornalistas do esquema Cachoeira, jogar o foco das investigações na Construtora Delta.

A jornada de luta pela reforma agrária

Do sítio do MST:

Cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais Sem Terra ocupam, desde a manhã desta segunda-feira(16/4), o prédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília, para denunciar a estagnação da reforma agrária e a diminuição de investimentos em desapropriações de terras no país por parte do governo federal.

Marco Maia detona a revista Veja

Do sítio do deputado federal Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados:

Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:

Quem é o "repórter do G"?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A “Veja” tem razão, minha gente. É preciso reconhecer. Está na hora de levantar essa “Cortina de Fumaça” e enxergar o que há atrás.

Depois de receber a orientação da revista, na corajosa edição que chegou às bancas essa semana, um grupo de operários da notícia (não confundi-los com as ”formigas” a que a publicação da marginal faz referência) resolveu dedicar parte da última madrugada a ler a transcrição dos grampos do Caso Cachoeira.

sábado, 14 de abril de 2012

Bateu o desespero: A capa da Veja


Jornalistas serão convocados pela CPI

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Nenhum dos envolvidos com o bicheiro — ou, se preferirem, com o “empresário do ramo de jogos” — Carlinhos Cachoeira deve escapar da investigação da CPI que, tudo indica, será criada na semana que vem no Congresso para se debruçar sobre os desdobramentos da operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Demóstenes continua a editar a Veja

Do blog Conversa Afiada:

O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Lenilton:

Veja: quem está alimentando o PIG

Nos últimos dias, o grande alimentador das matérias jornalísticas é o senador Demóstenes Torres. Ele, na condição de réu, passou a ter acesso às peças do inquérito Monte Carlo e, agora, vem vazando as informações que interessam a ele e a Cachoeira serem veiculadas pela imprensa amiga, do jeito que é conveniente a esta veicular.

O jornalismo de resultados

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na CartaCapital:

Leio na coluna do ombudsman da Folha de S.Paulo que o Painel FC atribuiu ao dirigente do São Paulo, Carlos Eduardo Barros e Silva, o Leco, uma frase que não disse, pronunciada num lugar em que nunca esteve.

Não é um episódio isolado, uma anomalia, mas exprime uma tendência do jornalismo contemporâneo, imagino, à revelia dos Manuais de Redação. O jornalismo de resultados entrega-se à sanha de conquistar leitores ou arrebatar audiência a qualquer custo. Se a notícia é “quente” pouco importa a apuração do fato e muito menos avaliar suas circunstâncias. Ouvir o “outro lado”, nem pensar. Se, por descuido, isso ocorre, não passa de um ritual farsesco. Esse jornalismo de resultados e seu séquito de pretensos opositores na internet são agentes do novo totalitarismo, especialistas nas proezas da manipulação, da intimidação e da censura da opinião alheia.

Velha mídia tenta navegar na internet

Do sítio Outras Palavras:

Quando estourou a primeira bolha da Internet no começo da década passada, os editores dos grandes meios de comunicação sorriram com schadenfreude, felizes que, no fim, a Internet não era nada além de uma moda. Pouco depois, com a recuperação, a maioria esmagadora deles admitia que o digital era inevitável e que estavam determinados a apostar forte na nova mídia. Uma década depois do fim da bolha, as empresas que tiveram coragem de adotar uma política para as mídias digitais estão muito à frente, enquanto os tradicionalistas estão agarrados a uma âncora após o naufrágio.

Veja tenta desviar o foco

Por José Dirceu, em seu blog:

É mais do que sintomático o comportamento da Veja, cuja matéria capa desta semana tenta tirar os holofotes das gravíssimas denúncias em torno do esquema criminoso comandado pelo contraventor e empresário Carlos Cachoeira, com tentáculos em esquemas de governo e no qual estão envolvidos políticos de diversos partidos, muito especialmente os da oposição.

A mídia, a direita mafiosa e os bancos

Por Altamiro Borges

Dois episódios explosivos e recentes confirmam a velha tese do intelectual italiano Antonio Gramsci de que a imprensa se tornou o principal partido do capital e da direita no capitalismo. No escândalo que desmascarou Demóstenes Torres, não há mais dúvida de que setores da mídia se articularam com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira para interferir nos rumos políticos do país. Já no episódio da redução dos juros do BB e CEF, ficou explícita a postura da mídia em defesa dos interesses dos banqueiros.

CE e GO: blogueiros incomodam a mídia

Por Altamiro Borges

Neste final de semana ocorrem dois encontros estaduais de blogueiros: no Ceará e em Goiás. Os eventos devem reunir centenas de ativistas digitais e lutadores sociais, que tem como ponto de unidade a luta pela democratização da comunicação no Brasil. Isto explica porque a velha mídia está tão incomodada. Nos últimos dias, Veja e Folha destilaram o seu veneno contra estas iniciativas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Demóstenes vai para a cadeia?

Demóstenes e a tragédia da Veja

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

A última edição da Veja é uma metáfora ilustrada ao ato do sujeito que diz, no fundo do elevador:

- Não fui eu!

O sorriso amarelo e o odor vindo da sua direção o denunciam flagrantemente, mas ele se apressa em negar o fato evidente.

O odor sulfuroso de Veja foi causado pela dupla não sertaneja Demóstenes e Policarpo.

Merval tenta blindar Marconi “Perigo”

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Qualquer cidadão respeitável, honesto e interessado no bem comum da sociedade deve se indignar com o que certos veículos de comunicação estão fazendo em favor de legítimos criminosos. A parcela da mídia que age como partido político enquanto jura ao seu público que é “isenta” tenta acobertar políticos envolvidos em corrupção e também transferir a culpa deles para os seus adversários políticos.

A mídia está de gringo no samba

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

- Sabe por que americano samba com um dedinho levantado em cada mão?

- Não, por que?

- Pra que ninguém lhe olhe os pés, desajeitados…

A brincadeira carioca tem tudo a ver com o comportamento da mídia diante da CPI sobre Carlinhos Cachoeira.

Juros e a desfaçatez dos banqueiros

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Murilo Portugal, o presidente do sindicato brasileiro dos bancos (a Febraban), resolveu peitar a prioridade da Presidenta Dilma Rousseff no decisivo braço-de-ferro para derrubar os juros. Em vez de apresentar um cronograma de corte das taxas, como esperava o governo, cobrou 'incentivos e desonerações' ao setor mais lucrativo da economia para baixar o spread. Com a soberba típica dos centuriões da plutocracia, divulgou a lista das 'condicionalidades' através do dispositivo midiático, ao mesmo tempo em que a apresentava em Brasília para sentenciar em seguida: 'A bola agora está com o governo'.