segunda-feira, 7 de maio de 2012
Veja vai destravar regulação da mídia
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Faz-se necessária uma análise serena sobre o que pode e deve provir da reportagem sobre a revista Veja que a TV Record levou ao ar na noite do último domingo, pois pode inaugurar um novo ciclo do debate sobre a regulação da comunicação no Brasil.
Faz-se necessária uma análise serena sobre o que pode e deve provir da reportagem sobre a revista Veja que a TV Record levou ao ar na noite do último domingo, pois pode inaugurar um novo ciclo do debate sobre a regulação da comunicação no Brasil.
A direita e o jornalismo de esgoto
Por José Dirceu, em seu blog:
Ao ler a Carta Capital que está nas bancas neste sábado sinto-me com a alma lavada. Não só pela capa, brilhante, que coloca a foto de Robert Civita com o título “Nosso Murdoch (vocês vão ver logo o porquê), mas pela profundidade e pertinência, pela forma inteligente como coloca o debate sobre a questão da mídia e do jornalismo no Brasil.
Ao ler a Carta Capital que está nas bancas neste sábado sinto-me com a alma lavada. Não só pela capa, brilhante, que coloca a foto de Robert Civita com o título “Nosso Murdoch (vocês vão ver logo o porquê), mas pela profundidade e pertinência, pela forma inteligente como coloca o debate sobre a questão da mídia e do jornalismo no Brasil.
Jornalismo político perde os escrúpulos
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
O consórcio midiático capitaneado por Editora Abril, Rede Globo e Grupo Folha tem deixado claro que a cobertura que dispensará à CPI do Cachoeira será variada: diálogos e pensamentos obtidos graças a dons mediúnicos de jornalistas, elementos de ficção interessada, ilações as mais absurdas, inverdades a granel e, sobretudo, muita inversão dos fatos.
O consórcio midiático capitaneado por Editora Abril, Rede Globo e Grupo Folha tem deixado claro que a cobertura que dispensará à CPI do Cachoeira será variada: diálogos e pensamentos obtidos graças a dons mediúnicos de jornalistas, elementos de ficção interessada, ilações as mais absurdas, inverdades a granel e, sobretudo, muita inversão dos fatos.
O segredo de Demóstenes Torres
Por Paulo Moreira Leite, em sua coluna na revista Época:
Confesso que não dá para ficar espantado com as delinqüências do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Sem ser preconceituoso, pergunto: o que se poderia esperar de um contraventor a não ser que se dedicasse à contravenção?
Que fosse rezar ave-maria depois de pagar aposta no jacaré e no leão?
Mas há motivo para se espantar com o sucesso de Demóstenes Torres. Como ele conseguiu enganar tantos por tanto tempo?
Que fosse rezar ave-maria depois de pagar aposta no jacaré e no leão?
Mas há motivo para se espantar com o sucesso de Demóstenes Torres. Como ele conseguiu enganar tantos por tanto tempo?
Chávez amplia vantagem sobre Capriles
Por Thassio Borges, no sítio Opera Mundi:
De acordo com uma nova pesquisa de intenção de votos divulgada nesta sexta-feira pela imprensa estatal, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ampliou a vantagem que tinha sobre seu rival, Henrique Capriles, nas eleições marcadas para outubro.
De acordo com uma nova pesquisa de intenção de votos divulgada nesta sexta-feira pela imprensa estatal, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ampliou a vantagem que tinha sobre seu rival, Henrique Capriles, nas eleições marcadas para outubro.
Hollande derrota Sarkozy. E agora?
Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
François Hollande tornou-se o segundo presidente de esquerda eleito na França depois da Segunda Guerra, sucedendo Nicolas Sarkozy. O último presidente de esquerda eleito fora François Mitterand, eleito em 1981 e depois em 1988. Ainda houve, antes da Segunda Guerra, Leon Blum.
Robert(o) Civita na porta da cadeia
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O Domingo Espetacular já tinha melado o mensalão. O programa Domingo Espetacular deste domingo 6 de maio melou mais ainda: levou ao ar reportagem de Afonso Monaco e Leandro Sant’anna com os áudios de conversas que jogam luz sobre a relação entre o detrito sólido de maré baixa, seu dono, Robert(o) Murdoch, e o crime organizado. A reportagem deu 15 pontos de audiência.
Record expõe relações Veja-Cachoeira
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Bob Civita ficou mais parecido com Rupert Murdoch – o barão da mídia investigado por ações criminosas na Inglaterra.
Bob e Abril foram pra tela da TV, em horário nobre: 15 minutos devastadores de reportagem – bem editada, didática, com texto sóbrio e ótimos entrevistados. E isso tudo não se passou num canal de notícias, a cabo. Não. Foi na TV aberta, num domingo à noite. As relações entre ”Veja” e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira foram expostas de maneira inédita para milhões de brasileiros.
Eleição confirma impasse na Grécia
Do sítio Vermelho:
As eleições legislativas realizadas neste domingo (06) na Grécia foram um verdadeiro terremoto político e puseram abaixo a coalizão entre a direita (Nova Democracia) e a social-democracia tradicional (Partido Socialista Pan Helênico - Pasok), que se revezaram no poder nos últimos anos e ultimamente governavam juntos o país como fiadores das medidas de austeridade e arrocho impostas pela União Europeia. A Nova Democracia caiu de 33,5%, nas eleições de 2009, para 18,9%; o desastre do Pasok foi ainda maior. Os social-democratas caíram de 44% em 2009 para 13,2% nas eleições deste domingo.
As eleições legislativas realizadas neste domingo (06) na Grécia foram um verdadeiro terremoto político e puseram abaixo a coalizão entre a direita (Nova Democracia) e a social-democracia tradicional (Partido Socialista Pan Helênico - Pasok), que se revezaram no poder nos últimos anos e ultimamente governavam juntos o país como fiadores das medidas de austeridade e arrocho impostas pela União Europeia. A Nova Democracia caiu de 33,5%, nas eleições de 2009, para 18,9%; o desastre do Pasok foi ainda maior. Os social-democratas caíram de 44% em 2009 para 13,2% nas eleições deste domingo.
domingo, 6 de maio de 2012
Mídia mira na Delta. Serra treme!
Por Altamiro Borges
Diante das graves revelações da Operação Monte Carlo da PF – que
já mataram politicamente o ex-demo Demóstenes Torres, abalaram os governadores
Marconi Perillo e Agnelo Queiroz e respingaram em deputados, policiais e
empresários –, a mídia tentou uma manobra ousada. Desviar o foco das
investigações, concentrando as suas baterias contra as maracutaias da construtora
Delta.
Veja e o “tema proibido” na Folha
Numa atitude corajosa, a ombudsman da Folha, Suzana Singer,
decidiu criticar o silêncio de boa parte da mídia sobre as ligações do bicheiro
Carlinhos Cachoeira com a revista Veja. Aos poucos, o conluio mafioso vai se
desfazendo. E há boatos de que novas revelações surgirão em breve, forçando a
convocação dos capos do Grupo Abril para depor na CPI do Cachoeira.
sábado, 5 de maio de 2012
Veja e o conluio da bandidagem
Por Mino Carta, na CartaCapital:
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
Falsidades da mídia sobre a Argentina
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas de Washington (CEPR) escreveu um interessante artigo para o jornal britânico Guardian a respeito do que “especialistas” consultados pela mídia falam sobre a Argentina. Resumo: o espetacular crescimento econômico do vizinho seria resultado do boom das commodities, notadamente da exportação da soja.
Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas de Washington (CEPR) escreveu um interessante artigo para o jornal britânico Guardian a respeito do que “especialistas” consultados pela mídia falam sobre a Argentina. Resumo: o espetacular crescimento econômico do vizinho seria resultado do boom das commodities, notadamente da exportação da soja.
Quando as paredes da Veja falam
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Doze anos atrás, um colega, que - por razões mais do que óbvias - preferiu ficar no anonimato, entregou todo esquema de manipulação da revista Veja já àquela época. O caso teve alguma repercussão na incipiente internet, mas logo, como tudo nesta vida, caiu no esquecimento. É com a memória do brasileiro que a Editora Abril conta mais uma vez para se safar da mais nova safadeza. Se depender da blogosfera progressista e dos sujinhos, acho que muito há a ser lembrado. Para nós, a brincadeira está só começando... Veja a riqueza de detalhes do texto abaixo:
Doze anos atrás, um colega, que - por razões mais do que óbvias - preferiu ficar no anonimato, entregou todo esquema de manipulação da revista Veja já àquela época. O caso teve alguma repercussão na incipiente internet, mas logo, como tudo nesta vida, caiu no esquecimento. É com a memória do brasileiro que a Editora Abril conta mais uma vez para se safar da mais nova safadeza. Se depender da blogosfera progressista e dos sujinhos, acho que muito há a ser lembrado. Para nós, a brincadeira está só começando... Veja a riqueza de detalhes do texto abaixo:
A terceira crise do capitalismo
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
A atual crise econômica do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz despontar no Brasil sinais de incertezas.
O sistema é um gato de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa "saída” à esquerda: a Revolução Russa de 1917.
A atual crise econômica do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz despontar no Brasil sinais de incertezas.
O sistema é um gato de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa "saída” à esquerda: a Revolução Russa de 1917.
A pressão para democratizar a mídia
Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:
A deputada federal e presidenta da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão, Luiza Erundina (PSB-SP), defendeu hoje (4) um projeto de iniciativa popular para tratar da democratização da comunicação no país. Para ela, os parlamentares do Congresso Nacional não estão interessados na questão e somente uma grande mobilização da sociedade poderia mudar este quadro.
As mudanças na caderneta de poupança
Por Lecio Morais, no blog de Renato Rabelo:
O governo tinha várias opções para mudar a remuneração da poupança de modo a evitar que ela se transformasse em um piso intransponível à redução da taxa Selic. Podia privilegiar as menores poupanças, estabelecendo regras diferenciadas de remuneração, enfrentando as possibilidades de tentativas de fraude por parte de grandes investidores; ou eliminar a possibilidade dessas fraude adotando uma única regra única de redução da remuneração. Outra exigência seria evitar que a redução da remuneração viesse a colaborar com a manutenção de taxas de administração elevadas nos fundos de investimento em renda fixa.
O governo tinha várias opções para mudar a remuneração da poupança de modo a evitar que ela se transformasse em um piso intransponível à redução da taxa Selic. Podia privilegiar as menores poupanças, estabelecendo regras diferenciadas de remuneração, enfrentando as possibilidades de tentativas de fraude por parte de grandes investidores; ou eliminar a possibilidade dessas fraude adotando uma única regra única de redução da remuneração. Outra exigência seria evitar que a redução da remuneração viesse a colaborar com a manutenção de taxas de administração elevadas nos fundos de investimento em renda fixa.
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