domingo, 8 de julho de 2012
São Paulo entre 5 e 9 de julho
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:
Os dias 5 e 9 de julho condensam caminhos pelos quais a história paulista poderia seguir. São dois tabus no estado. Um é esquecido, o outro é exaltado.
A primeira data marca uma violenta reação ao poder do atraso, tendo por base setores médios e populares. E a segunda representa a exaltação do atraso, capitaneada pela elite regional.
Os dias 5 e 9 de julho condensam caminhos pelos quais a história paulista poderia seguir. São dois tabus no estado. Um é esquecido, o outro é exaltado.
A primeira data marca uma violenta reação ao poder do atraso, tendo por base setores médios e populares. E a segunda representa a exaltação do atraso, capitaneada pela elite regional.
Os mensalões, um comparativo
Por Marcos Coimbra, na CartaCapital:
Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Protestos contra a fraude no México
Por Rafael Duque, no sítio Opera Mundi:
Milhares de mexicanos saíram às ruas no sábado (07/07) para protestar contra Enrique Peña Nieto, do PRI (Partido Revolucionário Institucional), que ganhou as eleições presidenciais do domingo passado. Eles marcharam pela avenida Paseo de la Reforma rumo ao Zócalo, a principal praça pública da capital do México.
Milhares de mexicanos saíram às ruas no sábado (07/07) para protestar contra Enrique Peña Nieto, do PRI (Partido Revolucionário Institucional), que ganhou as eleições presidenciais do domingo passado. Eles marcharam pela avenida Paseo de la Reforma rumo ao Zócalo, a principal praça pública da capital do México.
Por que os ricos são diferentes de nós
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Fitzgerald famosamente disse que os ricos são diferentes de nós.
É verdade.
A diferença é que rico não paga imposto.
Fitzgerald famosamente disse que os ricos são diferentes de nós.
É verdade.
A diferença é que rico não paga imposto.
UFC: Galvão Bueno vira piada no twitter
Por Renato Rovai, em seu blog:
Ontem de madrugada ao abrir o twitter vi quase toda a minha Time Line comemorando a vitória de Anderson Silva, mas a TV Globo ainda anunciava a transmissão da luta para daqui a pouco.
Só depois de quase 1 hora Galvão Bueno iniciou a transmissão do replay sem que fosse registrado que a luta já havia se encerrado. Ao contrário, o narrador teve o desplante de mandar um “voltamos ao vivo”, como se tudo acontecesse em tempo real.
Ontem de madrugada ao abrir o twitter vi quase toda a minha Time Line comemorando a vitória de Anderson Silva, mas a TV Globo ainda anunciava a transmissão da luta para daqui a pouco.
Só depois de quase 1 hora Galvão Bueno iniciou a transmissão do replay sem que fosse registrado que a luta já havia se encerrado. Ao contrário, o narrador teve o desplante de mandar um “voltamos ao vivo”, como se tudo acontecesse em tempo real.
sábado, 7 de julho de 2012
Pedro Bial e os semideuses
http://www.cicero.art.br |
Ontem, Pedro Bial, aquele do Big Brother, lançou um programa destinado, basicamente, à defesa do preconceito. Despolitização é a palavra que melhor se encaixa.
E o fez consciente e descaradamente. Primeiro, promoveu a defesa do músico Alexandre Pires, acusado de promover o sexismo, o machismo, o preconceito racial, com o clipe da música Kong. Segundo a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, “o vídeo usa clichês e estereótipos contra a população negra” e “reforça estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual”.
Serra tem medo do povo?
Por Altamiro Borges
No primeiro dia da propaganda eleitoral permitida pela Justiça, nesta sexta-feira (6), o candidato José Serra preferiu dar a largada na sua campanha num evento fechado. Como já é de costume, ele chegou ao local, um edifício no centro da capital paulista, com uma hora e meia de atraso. Diante da pequena presença de apoiadores, o tucano afirmou que o obetivo do evento "é fazer um sopro aos militantes que vire uma ventania pela cidade". Já o senador Aloysio Nunes, seu braço direito, tentou justificar a timidez do ato argumentando que "a campanha começa devagar. É preciso dosar as nossas forças”.
No primeiro dia da propaganda eleitoral permitida pela Justiça, nesta sexta-feira (6), o candidato José Serra preferiu dar a largada na sua campanha num evento fechado. Como já é de costume, ele chegou ao local, um edifício no centro da capital paulista, com uma hora e meia de atraso. Diante da pequena presença de apoiadores, o tucano afirmou que o obetivo do evento "é fazer um sopro aos militantes que vire uma ventania pela cidade". Já o senador Aloysio Nunes, seu braço direito, tentou justificar a timidez do ato argumentando que "a campanha começa devagar. É preciso dosar as nossas forças”.
Eduardo Campos e a sucessão de Dilma
De uma semana para outra, as eleições municipais viraram apenas pano de fundo para os atores que se movimentam no palco já pensando na sucessão de Dilma Rousseff em 2014.
Entre eles, ganha cada vez mais destaque o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Campeão de votos nas eleições de 2010, Campos rapidamente ganhou projeção nacional e se tornou peça-chave no tabuleiro da sucessão presidencial.
Anatel e o caos na telefonia celular
Por Luis Nassif, em seu blog:
A promiscuidade entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e as concessionárias de telefonia deveria merecer atenção especial do Ministério Público Federal e do Ministério das Comunicações.
É inconcebível a leniência da agência em relação aos abusos da telefonia.
A promiscuidade entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e as concessionárias de telefonia deveria merecer atenção especial do Ministério Público Federal e do Ministério das Comunicações.
É inconcebível a leniência da agência em relação aos abusos da telefonia.
Kassab e a distribuição do sopão
Por Daniel Mello, da Agência Brasil, na Rede Brasil Atual:
Um grupo de manifestantes distribuiu na noite de ontem (6) cerca de 50 quilos de sopa na Praça da Sé, no centro da capital paulista. Eles protestaram contra as declarações do secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo de que iria punir organizações não governamentais (ONGs) e entidades assistenciais que insistissem em dar sopão a moradores de rua.
Um grupo de manifestantes distribuiu na noite de ontem (6) cerca de 50 quilos de sopa na Praça da Sé, no centro da capital paulista. Eles protestaram contra as declarações do secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo de que iria punir organizações não governamentais (ONGs) e entidades assistenciais que insistissem em dar sopão a moradores de rua.
Mercosul: É a política, estúpido!
Por Mair Pena Neto, no sítio Direto da Redação:
De todas as manifestações sobre o ingresso da Venezuela no Mercosul, a mais lúcida e transparente me pareceu a do presidente uruguaio José Mujica, que a classificou como resposta ao Congresso paraguaio, que destituiu o presidente Fernando Lugo, e ao surgimento de novos elementos políticos.
De todas as manifestações sobre o ingresso da Venezuela no Mercosul, a mais lúcida e transparente me pareceu a do presidente uruguaio José Mujica, que a classificou como resposta ao Congresso paraguaio, que destituiu o presidente Fernando Lugo, e ao surgimento de novos elementos políticos.
Colunista da Veja xinga Dilma
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
É insólita recente matéria do colunista da Veja Augusto Nunes sobre episódios igualmente recentes em que a presidente Dilma Rousseff teria sido “vaiada”. O colunista insultar a presidente não chega a espantar, pois, quando escreve sobre políticos petistas ou seus aliados, esse fenômeno é recorrente. O que espanta é a tese sobre os institutos de pesquisa.
É insólita recente matéria do colunista da Veja Augusto Nunes sobre episódios igualmente recentes em que a presidente Dilma Rousseff teria sido “vaiada”. O colunista insultar a presidente não chega a espantar, pois, quando escreve sobre políticos petistas ou seus aliados, esse fenômeno é recorrente. O que espanta é a tese sobre os institutos de pesquisa.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Veja está perto do juízo final
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Oficialmente, a CPI do Robert(o) Civita só sabe que o Policarpo Junior se encontrava mais pessoalmente com o Carlinhos Cachoeira do que falava por telefone.
Oficialmente, a CPI do Robert(o) Civita só sabe que o Policarpo Junior se encontrava mais pessoalmente com o Carlinhos Cachoeira do que falava por telefone.
Pressão contra o fator previdenciário
Editorial do sítio Vermelho:
Foi adiada para agosto a votação, na Câmara dos Deputados, de uma questão de enorme interesse para os trabalhadores: o fator previdenciário, redutor do valor das aposentadorias criado por Fernando Henrique Cardoso em 1999 e que ainda sobrevive, mais de uma década depois.
Foi adiada para agosto a votação, na Câmara dos Deputados, de uma questão de enorme interesse para os trabalhadores: o fator previdenciário, redutor do valor das aposentadorias criado por Fernando Henrique Cardoso em 1999 e que ainda sobrevive, mais de uma década depois.
Lições mexicanas para a esquerda
Por Gonzalo Fernández Ortiz de Zárate, no sítio Opera Mundi:
É certo que cada processo eleitoral é diferente – dependendo da conjuntura, da história, da cultura democrática e da relevância geopolítica de cada país – mas de todos eles se podem extrair lições interessantes que, em sua justa medida, deveriam servir como aprendizado político global, sobretudo em um mundo como o atual, marcado pela interdependência.
É certo que cada processo eleitoral é diferente – dependendo da conjuntura, da história, da cultura democrática e da relevância geopolítica de cada país – mas de todos eles se podem extrair lições interessantes que, em sua justa medida, deveriam servir como aprendizado político global, sobretudo em um mundo como o atual, marcado pela interdependência.
Policiais levam medo à periferia de SP
Por Igor Carvalho, no sítio SpressoSP:
Toques de recolher (alguns verdadeiros, outros hipotéticos), chacinas, batidas hostis e opressão. Esse é o cenário vivido por moradores de parte da periferia de São Paulo, nesse momento. No mês de junho, somente entre os dias 17 e 28, 127 pessoas foram assassinadas na capital paulista, segundo dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), órgão ligado à secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Para efeito de comparação, no ano passado, durante o mês inteiro de junho, foram 67 homicídios.
Toques de recolher (alguns verdadeiros, outros hipotéticos), chacinas, batidas hostis e opressão. Esse é o cenário vivido por moradores de parte da periferia de São Paulo, nesse momento. No mês de junho, somente entre os dias 17 e 28, 127 pessoas foram assassinadas na capital paulista, segundo dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), órgão ligado à secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Para efeito de comparação, no ano passado, durante o mês inteiro de junho, foram 67 homicídios.
Veja e Cachoeira: cadê as 200 ligações?
Por Antônio Mello, em seu blog:
Por que até hoje não vazaram as 200 ligações entre o diretor da Veja em Brasília, Policarpo Junior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira?
Que mistérios prendem essas ligações e não as trazem a público?
Por que até hoje não vazaram as 200 ligações entre o diretor da Veja em Brasília, Policarpo Junior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira?
Que mistérios prendem essas ligações e não as trazem a público?
A nova onda de violência em SP
Por Camila Nunes Dias, na CartaCapital:
A mais recente onda de violência em São Paulo tem suscitado dúvidas e questionamentos acerca da eficiência da política de segurança pública estadual. Assassinatos de policiais militares e ônibus incendiados voltam a assombrar a população paulista e as autoridades estaduais em ano eleitoral. E, assim como aconteceu outrora, o terror dos toques de recolher, das chacinas e execuções sumárias se espalha pela periferia da cidade e de sua região metropolitana, sem qualquer explicação plausível. Uma inquietante e persistente pergunta permanece sem resposta convincente: o que aconteceu para que a cidade voltasse a ser palco de uma nova onda de violência? Uma vez mais, vem à tona uma sigla que parecia esquecida, envelhecida, adormecida: PCC (Primeiro Comando da Capital). O mesmo PCC que quase uma década atrás foi declarado “morto”, desarticulado e enfraquecido.
A mais recente onda de violência em São Paulo tem suscitado dúvidas e questionamentos acerca da eficiência da política de segurança pública estadual. Assassinatos de policiais militares e ônibus incendiados voltam a assombrar a população paulista e as autoridades estaduais em ano eleitoral. E, assim como aconteceu outrora, o terror dos toques de recolher, das chacinas e execuções sumárias se espalha pela periferia da cidade e de sua região metropolitana, sem qualquer explicação plausível. Uma inquietante e persistente pergunta permanece sem resposta convincente: o que aconteceu para que a cidade voltasse a ser palco de uma nova onda de violência? Uma vez mais, vem à tona uma sigla que parecia esquecida, envelhecida, adormecida: PCC (Primeiro Comando da Capital). O mesmo PCC que quase uma década atrás foi declarado “morto”, desarticulado e enfraquecido.
Amigos do golpe paraguaio não desistem
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
É tão difícil defender o golpe de Assunção que seus aliados procuram dizer que o ingresso da Venezuela no Mercosul representa a mesma coisa.
É duro de acreditar.
É tão difícil defender o golpe de Assunção que seus aliados procuram dizer que o ingresso da Venezuela no Mercosul representa a mesma coisa.
É duro de acreditar.
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