sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Greve no funcionalismo: Negocia, Dilma

Por Pedro Pomar, no blog Escrevinhador:

A decisão do governo federal de endurecer com os funcionários públicos em greve, e abandonar a mesa de negociações, simulando conversas pontuais com uma ou outra categoria, é desastrosa qualquer que seja o desfecho da queda de braços. A assinatura de um “acordo” entre o governo e o Proifes, sindicato chapa-branca de professores federais cuja representatividade é ínfima, foi um episódio grave e deplorável de encenação. A esmagadora maioria dos docentes, representada pelo Andes-Sindicato Nacional, continua em greve no momento em que escrevo.

CPI e Veja: que liberdade é esta?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Do PMDB dos dias de hoje, que diria o Doutor Ulysses? Digo, aquele que enfrentou os cães raivosos da ditadura, ironizou a “eleição” de Ernesto Geisel ao criar sua anticandidatura e liderou a campanha das Diretas Já. E do PDT, que diria Leonel Brizola, um dos poucos a esboçarem uma tentativa de resistência ao golpe de 1964, cassado e exilado, no retorno vigiado pelo poder ditatorial no ocaso, e ininterruptamente perseguido pela Globo? Quem ainda recorda as duas notáveis figuras tem todas as condições para imaginar o que diriam.

Por que o Equador deu asilo a Assange

Por Mark Weisbrot, no sítio Outras Palavras:

O Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks. Na quarta-feira, o governo do Reino Unido lançou uma ameaça sem precedentes, de invadir a embaixada do Equador, se Assange não fosse entregue. Este assalto seria um ato extremo, na violação do direito internacional e das convenções diplomáticas. É até difícil encontrar exemplo de um governo democrático que tenha sequer feito tal ameaça, quanto mais executá-la.

O quartel general de Serra na internet

Por Renato Rovai, em seu blog:

Recentemente o candidato tucano José Serra afirmou sem dar nome aos bois que o PT têm uma tropa semelhante a S.S Nazista atuando em seu favor na Internet. Pois bem, o candidato disse isso porque parece conhecer bem do assunto. Serra criou uma rede social para que seus apoiadores ajam em defesa da sua candidatura e divulguem suas propostas. Mas também para que critiquem seus adversários.

Vejam como o espírito é bélico. Na página principal do site de campanha do candidato que acusa os outros de nazistas você pode ler a seguinte chamada: “Junte-se ao exército de aliados do Serra na web”.




O sionismo e a guerra midiática

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

O comportamento da mídia privada, controlada pelo imperialismo estadunidense e o sionismo israelense sobre os acontecimentos no Oriente Médio e a questão palestina em particular, faz parte daquilo que se pode denominar de guerra midiática.

Mídia aplaude “privatização” de Dilma

Por Altamiro Borges

Deixando de lado o infindável debate terminológico sobre privatização ou concessão, é indiscutível que a mídia privatista gostou muito do “pacote logístico” apresentado pelo governo Dilma nesta semana. Nos editoriais dos principais jornalões, a iniciativa foi elogiada e tratada como uma emblemática mudança de postura da presidenta – que se elegeu condenando as privatizações do governo FHC. De forma matreira, todos os veículos afirmaram que o governo finalmente se rendeu à força do “deus-mercado”.

Alckmin e a ressaca de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

Em entrevista ao sítio UOL, o governador Geraldo Alckmin insinuou ontem que pode disputar novamente a Presidência da República em 2014. Segundo relato do jornalista Fernando Rodrigues, o tucano incluiu o seu nome na lista dos presidenciáveis do PSDB e defendeu a realização de prévias na sigla. A notícia não deve ter agradado muito o cambaleante Aécio Neves, que já foi apontado por FHC como o “candidato óbvio” da legenda. Agora, o senador mineiro tem dois paulistas no seu encalço: José Serra e o “picolé de chuchu”.

Kassab ainda vai enterrar o Serra

Evelson de Freitas/AE
Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada ontem (16) confirma que a cria pode matar o criador. A popularidade do prefeito Gilberto Kassab está despencando. A sua gestão é considerada ruim ou péssima por 43% dos paulistanos. Apenas 18% dos entrevistados avaliam como ótima ou boa. Como observa o preocupado Estadão, “em relação à pesquisa anterior, feita há duas semanas, o saldo negativo passou de 22 para 25 pontos percentuais”. A notícia explica o “inferno astral” do tucano José Serra, o padrinho do atual prefeito.

O “inferno astral” de José Serra

Por Altamiro Borges

“Dirigentes do PSDB passaram a enxergar o cenário eleitoral de São Paulo com um misto de perplexidade e pessimismo. Disseminou-se na legenda a avaliação de que a candidatura de José Serra à prefeitura paulistana está sitiada por indicadores que prenunciam mau agouro. Na definição de um tucano que se diz ‘amigo’ e ‘torcedor’ de Serra, o candidato atravessa ‘um inferno astral’. A quatro dias do início da propaganda eleitoral da tevê, arrosta adversidades que ‘nem os seus piores inimigos imaginavam que enfrentaria’”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Policarpo vai depor... pra salvar Serra

Por José Augusto, no blog Amigos do presidente Lula:



O jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja, deporá às 14 hs do dia 6 de setembro, como testemunha de defesa de José Serra (PSDB/SP), em tribunal de Brasília.

Dilma e os riscos de mais privatização

Foto: Wilson Dias/ABr
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Há uma verdade na dinâmica da política que parece inquestionável. Sempre que a economia começa a apresentar sinais de dificuldade ou de debilidade, os dirigentes governamentais passam a se sentir incomodados e ameaçados. É claro que isso deve ser analisado com todas as nuances segundo o tipo de crise, a especificidade da conjuntura, a formação social considerada, etc. Mas o fato é que o receio de amplificação dos efeitos proporcionados pelo simples anúncio de números indesejados na economia deixa o núcleo do poder em situação de alerta. É a síndrome da perda da popularidade.

Privatização, concessão e a empulhação

Foto: Wilson Dias/ABr
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Será que é tão difícil assim entender a diferença entre privatizar e conceder/partilhar?

Por que será que a grande imprensa insiste em fazer essa confusão?

Alguém tem uma boa explicação para isso?

O discurso dúbio de Soninha Francine

Por José Dirceu, em seu blog:

Dentro da série de sabatinas que a Folha de S.Paulo faz com os candidatos a prefeito da capital este ano, ontem foi a vez da postulante do PPS, ex-vereadora Soninha Francine. A entrevista está publicada no jornalão hoje. Com a verve e desenvoltura de sempre Soninha explica, explica e nao explica nada.

Tucanos e o debate da privatização

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A notícia, no blog do Guilherme Barros, na IstoÉ, dizia que os tucanos tinham se reunido no Palácio dos Bandeirantes e decidido publicar uma nota nos jornais dando apoio ao que chamaram de privatizações do governo Dilma.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se antecipou:

Novas formas de agressão dos EUA

Ilustração: Belle Mellor
Por Miguel Urbano Rodrigues, no jornal Brasil de Fato:

Os EUA surgem como pioneiros em duas formas de agressão que o Pentágono define como evolução na arte da guerra: os drones, aviões sem piloto, e os ataques cibernéticos.

Robôs sofisticados, as aeronaves sem piloto estão a ser utilizadas intensamente em bombardeamentos no Afeganistão e no Paquistão e em operações similares no Iêmen e na Somália.

Equador concede asilo a Assange

Gushiken: A crônica de uma injustiça

http://www.cartoonmovement.com
Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

No cipoal de delitos, ilicitudes e crimes sob julgamento no Supremo Tribunal Federal, objeto da Ação Penal 470 – afetivamente distinguida pela imprensa como mensalão –, a sua maior parte não resiste a uma simples busca por provas e evidências que façam jus ao estardalhaço com que o assunto vem manipulando corações e mentes, e despertando paixões claramente partidárias nos meios de comunicação.

Noblat, não rasgue a Constituição

Por Marcus Vinícius, em seu blog:

Se fosse advogado Ricardo Noblat não passaria no exame da Ordem. E como jornalista deveria se aprofundar nos temas que discute. O articulista resolveu se meter a censor do Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo quem pode e quem não pode julgar a Ação 470. Mais: atenta contra a Constituição Federal.

A obscena perseguição a Julian Assange


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Tenho escrito, aqui e ali, sobre as crenças fundamentais do Diário. Vou compilá-las, em breve.

Tenho personificado nossas crenças. Pessoas são a melhor maneira de explicá-las. Quando fiz o elogio das bicicletas e dos ciclismos, a imagem usada foi a da medalhista de ouro britânica Vicky Pendleton. Com sua beleza vitoriosa, Vicky tem sido uma inspiração para os ingleses. Ela fez e faz muitos deles trocarem o carro pela bicicleta ao se locomover, para o bem da saúde deles e do planeta. (Um vídeo que vi hoje sobre o caos no trânsito do Cairo reforça minha convicção de que as metrópoles são tanto mais avançadas quanto mais bicicletas circulam nelas.)

Pois hoje declaro outro crença fundamental do diário: a transparência, aliada à liberdade expressão.

Não há ninguém que simboliza melhor isso que o australiano Julian Assange, 41 anos, fundador do Wikileaks.

STF dividido valoriza voto de Peluso

http://www.cartoonmovement.com
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por que é tão importante o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no final do mês, em meio ao julgamento do processo do mensalão?

O voto de Peluso está valorizado pelo simples e bom motivo de que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.