Por Glauco Faria, na revista Fórum:
Entre aqueles que tentaram resistir à ideia da internet ser algo revolucionário na área da comunicação, tornou-se lugar comum dizer que “a televisão não matou o rádio”, fazendo referência ao fato de que uma nova plataforma não substitui necessariamente a anterior. No entanto, a internet não absorve ou remodela simplesmente conteúdos das antigas plataformas, mas possui características que a tornam um fenômeno ainda não totalmente compreendido nem mesmo nos meios acadêmicos. Além de ser um meio interativo por excelência, seu caráter aberto faz com que a produção de seus conteúdos não esteja sob domínio quase absoluto das grandes corporações, como ocorre com outros meios. E essas são duas das características da rede que fazem com que o jornalismo e o próprio fazer jornalístico cheguem a uma encruzilhada.
Entre aqueles que tentaram resistir à ideia da internet ser algo revolucionário na área da comunicação, tornou-se lugar comum dizer que “a televisão não matou o rádio”, fazendo referência ao fato de que uma nova plataforma não substitui necessariamente a anterior. No entanto, a internet não absorve ou remodela simplesmente conteúdos das antigas plataformas, mas possui características que a tornam um fenômeno ainda não totalmente compreendido nem mesmo nos meios acadêmicos. Além de ser um meio interativo por excelência, seu caráter aberto faz com que a produção de seus conteúdos não esteja sob domínio quase absoluto das grandes corporações, como ocorre com outros meios. E essas são duas das características da rede que fazem com que o jornalismo e o próprio fazer jornalístico cheguem a uma encruzilhada.