segunda-feira, 17 de setembro de 2012

No STF, ironias contra o PT. Pode?

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Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Joaquim Barbosa tinha um sorriso de ironia nos lábios quando fez um comentário à parte no julgamento do mensalão, hoje. Referindo-se às alianças do governo Lula para conseguir votos no Congresso, lembrou a observação de um parlamentar do Partido Popular, o PP, segundo o qual suas diferenças entre a legenda e o PT eram grande demais para haver uma aproximação. A ideia é que não poderia haver um acordo com bases políticas – o que parecia sob encomenda para explicar o suposto esquema de compra de votos.

Lula detona ACM Neto, o grampinho

Por Altamiro Borges

Na sexta-feira passada (14), na simbólica Praça Castro Alves, o ex-presidente Lula voltou a espinafrar o “grampinho” ACM Neto, como já fizera nas eleições para o governo da Bahia em 2006. Num discurso de apenas 16 minutos, ele não poupou o demo, agora candidato à prefeitura da capital. Sem citar nomes, Lula lembrou que ACM Neto já chegou a ameaça-lo com “uma surra”. “Se esse cidadão teve a coragem de dizer que queria bater no presidente da República, advinha o que ela vai fazer com o camelô aqui em Salvador”.

Veja deixou Noblat pendurado na broxa?

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Por Altamiro Borges

O Portal Imprensa acaba de informar que a Veja “decidiu não divulgar o áudio da entrevista com Marcos Valério”. Segundo a repórter Jéssica Oliveira, “a matéria de capa da edição 2287 sobre as declarações de Marcos Valério acerca dos envolvidos no mensalão gerou duras críticas à publicação. Na sequência, ganhou repercussão nacional quando a revista primeiramente negou e depois garantiu ter falado diretamente com o réu para construir a reportagem”. Agora, porém, a Veja teria desistido de publicar a tal entrevista!

O jornalismo mequetrefe de Veja

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Editorial do sítio Vermelho:

A Editora Abril e seu carro chefe, o panfleto semanal intitulado Veja, reforçaram, neste final de semana, a inovação jornalística que pretendem ter inaugurado: o jornalismo com base no “ouvir dizer”, em fontes e entrevistas inexistentes, fundado na mentira e na calúnia.

Debate com Audálio, Kotscho e Natalia

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:




Na próxima quinta-feira (20), os jornalistas Audálio Dantas, Ricardo Kotscho e Natalia Vianna discutirão o ofício e o papel do jornalismo. A atividade, marcada para às 19 horas, acontece na sede do Barão de Itararé, que realiza o evento em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Na ocasião, também ocorrerá o lançamento oficial do livro de Audálio Dantas, Tempo de reportagem (Editora LeYa).

Quem é contra a liberdade de expressão

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Por Jonas Valente, na revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea:

Atualmente, Venício Artur de Lima é colunista dos sites Observatório da Imprensa e Agência Carta Maior. Nesta entrevista, Venício traça um panorama das políticas de comunicação e defende a importância de um novo marco regulatório para o setor. O objetivo, segundo ele, é garantir a universalização da liberdade de expressão. Em suas palavras, o conceito foi apropriado pelos conglomerados de mídia, exatamente para impedir sua plena realização.

Dilma começa a acordar

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Quando Dilma Rousseff se vestiu para ir à festa de aniversário de 90 anos da Folha de S.Paulo, logo depois de assumir a Presidência, em 2011, eu fui um dos poucos a reagir publicamente na imprensa. Mesmo entre os blogueiros progressistas, lembro apenas de outra voz dissonante a reclamar da atitude servil da presidenta, a da historiadora Conceição Oliveira, do blog “Maria Frô”. De resto, o gesto foi forçosamente saudado como um ato de estadista, de representação formal do governo e do Estado brasileiro junto a uma “instituição” nacional, no caso, o conservador diário instalado na rua Barão de Limeira, na capital paulista. O mesmo diário que, meses antes, estampara uma ficha falsa de Dilma na primeira página, com o objetivo de demonizá-la como guerrilheira e assassina e, assim, eleger o candidato do jornal, José Serra, do PSDB.

Guerra da Veja contra retorno de Lula

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Por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio Carta Maior:

A revista Veja publicou neste final de semana mais uma de suas bombásticas “denúncias” contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Marcos Valério envolve Lula no mensalão”, diz a publicação. Quase que imediatamente, os colunistas políticos de sempre passaram a reproduzir a “informação” da revista. Cristiana Lôbo tuitou sábado à tarde: “Está instalada a polêmica sobre entrevista de Marcos Valério à Veja. Diz que Lula sabia e que PT deu garantias de punição branda por silêncio”. Detalhe: não havia nenhuma “entrevista de Marcos Valério” na revista. E a própria Veja dizia isso: a reportagem foi “feita com base em revelações de parentes, amigos e associados”.

Veja e o pecado capital do PT

Por Beto Almeida, no blog Independência Sul Americana:

Qualquer movimento popular que chega ao poder, pelas armas ou pelo voto, tem como preocupação central expor ao povo as razões de sua luta, suas motivações, suas energias fundamentais, seus propósitos, suas alianças, seus programas, suas estrategias e, principalmente, suas ações práticas, voltadas para atender os pressupostos básicos de sua filosofia política, em atendimento evidente à realidade segundo a qual a luta política é, essencialmente, luta de classes, que se expressa no controle político do Estado. Por isso, a providência imediata do movimento político antes e depois de chegar ao poder é o lançamento de sua própria publicação, tornando-a mais visível possível no plano da comunicação pública, de modo a disputar, no mercado das idéias, o seu lugar, engajando-se na luta ideológica. 

Civita: "Serra me fez de boy de luxo"

Por Antônio Mello, em seu blog:

Faltavam catorze minutos para as 2 da tarde da última sexta-feira quando o empresário Roberto Civita, presidente da revista Veja e do Grupo Abril, parou seu carro em frente a um bar, em São Paulo. Responsável pelas mais infames acusações aos governos dos presidentes Lula e Dilma, ele tem cumprido religiosamente a tarefa de ir até esse modesto bar numa região pobre da grande São Paulo. Desce do carro, vai até o balcão e é servido com sua bebida preferida, que sorve numa talagada. Chega mais cedo para evitar ser visto pelos outros bebuns e vai embora depressa, cabisbaixo. "O PSDB me transformou em bandido”, desabafa. Civita sabe que essa rotina em breve será interrompida. Ele não tem um átimo de dúvida sobre seu futuro.

Para além do "mensalão"

Por Leonardo Boff

Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “Mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.

Os caminhos do radicalismo pós-Serra

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Por Luis Nassif, em seu blog:

Há dois marcos na nova etapa da jogo político brasileiro: o fim político de José Serra e o novo protagonismo político do STF (Supremo Tribunal Federal).

Vamos analisar algumas variáveis que serão determinantes do novo tempo político.

Greve dos bancários e lucro dos bancos

Ilustração: Marcio Baraldi
Do sítio do Sindicato dos Bancários de São Paulo:

Estudo da consultoria Economatica mostra que os bancos brasileiros continuam ganhando 50% mais do que os bancos norte-americanos, mesmo depois das reduções na Selic e da iniciativa do governo em baixar os juros dos bancos públicos para forçar a competitividade no setor.

Dilma e a ilusão com a mídia

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Já nos primeiros meses de governo, tudo estava claro. O governo Dilma significou um movimento rumo ao centro. Parecia uma estratégia inteligente, como escrevi na época aqui: Lula tinha já o apoio da “esquerda” tradicional – com sindicatos, movimentos sociais e também a massa de eleitores de baixa renda beneficiados pelos programas sociais. Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda ”técnica” e a ”faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação.

domingo, 16 de setembro de 2012

As mudanças pontuais na comunicação

Por Rachel Duarte, no sítio Sul-21:

Segue em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal o PL 2006/11 que altera o Código Brasileiro de Telecomunicações. Com 50 anos de existência, o código tem normas ultrapassadas que não garantem direito a uma comunicação democrática e adequada às novas mídias, além de servir de sustentação a um monopólio das telecomunicações. Estes são os argumentos da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular (FrenteCom) para insistir na aprovação do Novo Marco Regulatório das Comunicações ainda no governo Dilma Rousseff.

Serra, Palmeiras e a zona do desespero


Serra é Serra.

Leio na Folha que ele lança a seguinte acusação a Haddad: seu guru é Zé Dirceu.

É um disparate sob qualquer ângulo.

Veja confessa: não há entrevista!

Por Altamiro Borges

A “carta ao leitor” da Veja, que equivale ao editorial da revista, traz uma informação que até agora passou meio despercebida, mas que tem excitado alguns internautas – principalmente os trogloditas da direita. O publicitário Marcos Valério deu ou não uma entrevista exclusiva à publicação, confirmando a tese alardeada na reportagem de que “Lula era o chefe” do mensalão? “Valério não quis dar entrevista sobre as acusações diretas do envolvimento de Lula que ele vem fazendo”, garante o diretor da Veja, Eurípedes Alcântara.

Alckmin e a retórica da ditadura

Por Altamiro Borges

“Quem não reagiu está vivo”. A frase do governador Geraldo Alckmin (PSDB), dita logo após a operação da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota) que resultou na morte de oito suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), na quarta-feira passada, continua causando mal-estar em São Paulo. Até o Estadão, famoso pelo seu conservadorismo e pelo alinhamento ao tucanato, criticou ontem (15) a postura truculenta do governador no artigo intitulado “comportamento lamentável”.

Embromação de Serra na Folha/UOL

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na última sexta-feira, foi a vez de José Serra submeter-se a sabatina promovida pelo UOL e pela Folha de São Paulo. Os entrevistadores foram os mesmos que entrevistaram os outros candidatos: Ricardo Balthazar, Vera Magalhães, Barbara Gancia e Maurício Stycer.

O STF e o ritual da decapitação

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Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

O novo desentendimento público entre os ministros Joaquim Barbosa, relator, e Ricardo Lewandowski, revisor, expôs a ponta de uma questão que pode se tornar a mais grave deformação no julgamento da Ação Penal 470, chamada de mensalão.