sábado, 2 de fevereiro de 2013

Datena insulta ateus; Band condenada

http://www.atea.org.br/
Por Altamiro Borges 

O apresentador José Luiz Datena, que adora esbravejar comentários preconceituosos em busca de audiência, ainda vai levar a TV Bandeirantes à falência. Nesta semana, a Justiça Federal de São Paulo condenou a emissora a prestar esclarecimentos à população sobre diversidade religiosa e liberdade de consciência. A condenação é fruto de uma ação civil pública movida por Jefferson Dias, procurador dos direitos do cidadão, contra os ataques de Datena aos ateus no programa ‘Brasil Urgente’ de 27 de Julho de 2010.

Deputado vai propor "CPI da Globo"

Por Altamiro Borges

O blogueiro Esmael Morais, sempre antenado, acaba de publicar uma notícia bombástica. Segundo informa, o deputado estadual Fábio Camargo, do PTB, deverá propor na próxima terça-feira (5) a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa para apurar as possíveis irregularidades do grupo Rede Paranaense de Comunicação (RPC), que tenta monopolizar os meios de comunicação no Paraná e tem como carros-chefes o jornal Gazeta do Povo e a emissora de televisão afiliada à Rede Globo.

José Martí: herói antiimperialista

http://lapupilainsomne.wordpress.com/
Marti, Fariñas, Janeiro 2013
Editorial do sítio Vermelho:

“Vivi no monstro e conheço suas entranhas”. A frase do pensador e apóstolo da independência de Cuba, José Martí, define com precisão a atualidade de seu pensamento.

Martí, que teria completado 160 anos de idade neste 28 de janeiro, morou em Nova York na década de 1880. Sua vida foi curta - apenas 42 anos, perdendo a vida em consequência de um ferimento na batalha de independência de Cuba, no vilarejo de Dos Ríos.

Campus Party e direitos humanos

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Na manhã desta sexta (01), uma roda de debates, promovida pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Social de São Paulo, aqui na Campus Party, percorreu a pergunta: como a administração pública pode criar mecanismos de diálogo aberto sobre direitos humanos no município? Calma, a frase é longa, mas a ideia é boa.

Monsanto, além da Justiça

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Agricultores brasileiros estão em litígio contra a Monsanto, que lhes cobrou royalties pelo uso de uma tecnologia cuja patente expirou em 2010, de acordo com a legislação brasileira. As leis nacionais estabelecem que o início da vigência de uma patente é a data de seu primeiro registro. A Monsanto invoca a legislação norte-americana, pela qual a patente passa a vigorar a partir de seu último registro. Como sempre há maquiagem dos processos tecnológicos, a patente não expira jamais.

Do impacto das bolinhas de papel

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Em novembro de 2011, publicamos o teor de uma palestra feita pelo ex-ministro Franklin Martins em seminário promovido pelo PT, em São Paulo:

“Não se arranha a Constituição, mas não se deixa a Constituição na prateleira. Ninguém pode ferir a Constituição. Ninguém pode engavetar a Constituição. Devemos ter no marco regulatório a Constituição na forma de marco. Na íntegra”.

Na ocasião, Franklin listou os artigos da Constituição que deveriam ser regulamentados.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Virada histórica na América Latina

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Tinha eu 20 e poucos anos quando a União Soviética e os regimes do Leste europeu ruíram. Olhando pra trás, a tendência de todos nós é relembrar daqueles episódios em bloco. Mas quem viveu aquilo de perto sabe bem que houve idas e vindas.

Obama e o estado policial nos EUA

A roupa nova do rei Brasil

Por Hildegard Angel, em seu blog:

Quando postei, na noite de quarta-feira, no meu ímpeto de pessoa impulsiva, que por vezes age mais como as vísceras do que com o bom senso, a minha fala pronunciada no debate no auditório da ABI, no Rio de Janeiro, em que foi levantada a bandeira pelo cancelamento do julgamento do dito Mensalão (que eu chamo de Mentirão), logo em seguida pensei: “Estou frita!”.

Crimes da mídia no julgamento do STF

Franklin, Dilma e a ofensiva da mídia

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A reunião de quarta-feira entre o ex-ministro da Comunicação Social do governo Lula Franklin Martins e a presidente Dilma Rousseff gerou alvoroço dissimulado entre os grandes meios de comunicação – que, oficialmente, quase ignoraram o fato político -, mas, na blogosfera, surgiram especulações e apostas “otimistas” sobre o significado daquela reunião.

O forte apache contra Dilma

Ilustração de Jorge Alaminos
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A tesouraria é o forte apache do capitalismo desregulado. E o centro logístico da oposição conservadora no Brasil.

Tesouraria é o espaço físico. O departamento que cuida de maximizar os ganhos do capital a juro. Mas também é a palavra símbolo de uma lógica que disputa a hegemonia da política econômica.

Mídia e a imbecilização do Brasil

Do sítio: http://www.gentedigital.es/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Há muito tempo o Brasil não produz escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre. Há muito tempo o Brasil não produz pintores como Candido Portinari. Há muito tempo o Brasil não produz historiadores como Raymundo Faoro. Há muito tempo o Brasil não produz polivalentes cultores da ironia como Nelson Rodrigues. Há muito tempo o Brasil não produz jornalistas como Claudio Abramo, e mesmo repórteres como Rubem Braga e Joel Silveira. Há muito tempo…

Racismo, mídia e hipocrisia

Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:

Em Campinas (SP), a Polícia Militar divulga uma ordem de serviço orientando patrulhamento em determinado bairro com atenção especial a suspeitos “de cor parda e negra” (ver aqui). No Rio, um menino negro é enxotado de uma concessionária de carros de luxo pelo funcionário que viu nele apenas mais um moleque importuno e não supôs que pudesse ser filho adotivo do casal branco a quem atendia.

O reajuste da gasolina e os bocós

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O governo federal anunciou o reajuste do preço da gasolina em 6,6% nas refinarias e 4,4% nas bombas dos postos. Logo começou uma guerra de informação e contra informação nas redes sociais motivada pela boataria da “grande imprensa” para tentar desqualificar a redução da tarifa de energia elétrica.

Sob o argumento direto ou indireto de que a redução foi para compensar o aumento do preço do combustível, a “grande mídia” mais uma vez conseguiu inflar setores da classe média, sempre ela, contra o governo por aumentar o preço da gasolina e tornar 4% mais caro andar de carro.

A velha mídia, fora da realidade

Do sítio: http://www.elpuercoespin.com.ar
Por Marcelo Zero e Dr. Rosinha, no blog Viomundo:

Chávez não era Chávez. A foto exibida no último dia 24 de janeiro pelo “El País”, jornal conservador espanhol, havia sido retirada de um vídeo médico de 2008, que mostrava um homem anônimo em coma.

Uma rápida e simples checagem teria revelado o erro grotesco e primário. No entanto, o “El País”, espécie de sucursal ibérica do antichavismo, resolveu arriscar para ver se “colava”. Não colou. Um internauta percebeu logo o erro e o jornal teve de retirar a foto e pedir desculpas. Tirou a foto e imediatamente colocou em si mesmo uma grande e vergonhosa “barriga”, nome que se dá, no jargão jornalístico, a erros desse tipo.

A UNE e a comunicação

http://www.une.org.br/
Por Rafaella Dotta, no jornal Brasil de Fato:

De 18 a 21 de janeiro de 2013, foi realizado o 14º Conselho de Entidades de Base da UNE, em Recife. Os debates foram tão quentes quanto o clima e desencadearam promessas de parcerias entre a entidade estudantil e os movimentos sociais.

Com nomes de peso e uma sala lotada, a democratização da comunicação esteve presente entre os principais temas de debate da conjuntura. Os convidados que compuseram a mesa foram Nelson Breve (presidente da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC), Altamiro Borges (presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa do Instituto Barão de Itararé) e Laurindo Leal Filho (professor da Escola de Comunicações e Artes da USP).

Mídia e Judiciário: relação incestuosa

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O pior livro de 2013 está prestes a ser lançado: Mensalão, de Merval Pereira.

Cuidado, pois.

Tratando-se de Merval, não poderia ser outra coisa que não a reunião de seus artigos maçantes e previsíveis ao longo do julgamento. Conteúdo novo? Talvez na próxima.

O livro é importante, não obstante.

Ele mostra a relação incestuosa entre a Globo (e a grande mídia) e o STF. O prefácio é de Ayres Britto, que presidia o Supremo durante o Mensalão.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ato pela anulação do julgamento do STF

Do sítio da CUT do Rio de Janeiro:

O ato da CUT-RJ e do Barão de Itararé, nesta quarta (30), na ABI, no Rio, transbordou de gente e fez lembrar os grandes eventos da luta pela redemocratização do país. Com o auditório superlotado, extrapolando a capacidade máxima de 600 pessoas, muita gente não pôde entrar porque não cabia mais ninguém. A manifestação foi marcada pelo farto conteúdo político das falas, pelos esclarecimentos jurídicos cabais e detalhados e, acima de tudo, por muita emoção, espírito de luta e energia militante. A mesa de debates, que foi mediada por Fernanda Carísio, ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio e integrante da direção Executiva do Partido do Trabalhadores, contou com o ex-ministro José Dirceu, os jornalistas Raimundo Pereira, da revista "Retrato do Brasil", Altamiro Borges (Barão de Itararé) e Hildegard Angel, além do advogado e professor da PUC-Rio, Adriano Pilatti.


Os mil guerreiros da ABI

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Num certo momento, olhei as pessoas em volta, aquele amálgama colorido, quase mil pessoas participando de um evento político supra-partidário, pensando, acreditando, agindo e votando na contramão da mídia. Alguma coisa de muito grande acontecia ali. Apesar do tema do evento ser a denúncia de uma terrível injustiça praticada não apenas contra quadros importantes da esquerda, não apenas contra o mais importante partido do campo popular, não apenas contra a Constituição, mas contra o centro vital da democracia, que é a confiança dos cidadãos em seu regime político, apesar disso, não havia ódio. Nem sequer tensão. Havia alegria. Não a doce e irresponsável alegria de uma noite de carnaval, mas a alegria que nasce do alívio de constatar que não estamos sós. A alegria que nasce da força inacreditável de estarmos unidos contra um inimigo em comum.