Por Altamiro Borges
A carta enviada pelo ministro Aloizio Mercadante à Folha, bajulando o falecido fundador do jornal Octavio Frias de Oliveira, causou indignação nas redes sociais. Ela confirma que a mídia hegemônica exerce um estranho domínio sobre os políticos pragmáticos: entre a sedução – no desejo de ganhar um espacinho nos jornais, revistas e emissoras de tevê –, e o medo – no temor de ter a sua história destruída pelos jagunços midiáticos. Houve quem desconfiasse que a sua mensagem tivesse um caráter puramente eleitoreiro, já que o ministro andou insinuando que desejaria ser candidato ao governo paulista pelo PT. Ontem, porém, ele jurou que não deixará o Ministério da Educação do governo Dilma. Se isto for verdade, a carta de Aloizio Mercadante apenas demonstra o seu total servilismo diante dos barões da mídia.
A carta enviada pelo ministro Aloizio Mercadante à Folha, bajulando o falecido fundador do jornal Octavio Frias de Oliveira, causou indignação nas redes sociais. Ela confirma que a mídia hegemônica exerce um estranho domínio sobre os políticos pragmáticos: entre a sedução – no desejo de ganhar um espacinho nos jornais, revistas e emissoras de tevê –, e o medo – no temor de ter a sua história destruída pelos jagunços midiáticos. Houve quem desconfiasse que a sua mensagem tivesse um caráter puramente eleitoreiro, já que o ministro andou insinuando que desejaria ser candidato ao governo paulista pelo PT. Ontem, porém, ele jurou que não deixará o Ministério da Educação do governo Dilma. Se isto for verdade, a carta de Aloizio Mercadante apenas demonstra o seu total servilismo diante dos barões da mídia.