quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Jair Bolsonaro, vergonha nacional

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

“Um dos mais estranhos e sinistros encontros que já tive na vida”: assim o famoso comediante inglês Stephen Fry define a entrevista que fez com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para seu documentário Out There, atualmente em exibição pela BBC no Reino Unido. No documentário, Fry mostra como a homofobia avança em várias partes do mundo. Infelizmente, para nossa vergonha, o Brasil aparece ao lado de Uganda e Rússia como um dos países onde existem políticos e líderes religiosos que perseguem homossexuais.

Campos: retórica e esquecimento

Por José Dirceu, em seu blog:

Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, gosta de um discurso e da retórica, de imagens e exemplos. Ontem apossou-se de um mote de campanha que vem sendo explorado por outro presidenciável, o tucano senador Aécio Neves (PSDB-MG), e criticou a lentidão de obras federais como a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.

As polêmicas sobre o leilão de Libra

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Quis o destino que o primeiro grande campo de petróleo das reservas recém-descobertas do pré-sal brasileiro tivesse o nome de Libra, o signo do zodíaco representado por uma balança, símbolo universal da justiça e do equilíbrio. Tenhamos isto em mente e, baixando as armas por um instante, consideremos objetivamente os resultados do leilão ocorrido nesta segunda-feira, dia 21 de outubro.

Apressado come cru... e frio!

Por Bepe Damasco, em seu blog:

"O problema de Eduardo é fazer política sem referências e sem projetos". Essa frase dita a mim por uma amigo, o Lima, dirigente da CUT, me instigou a escrever este post sobre as apostas políticas feitas pelo governador de Pernambuco. É claro que política muda como nuvem no céu, mas, com seu cavalo de pau oposicionista, Campos pode estar atirando na lata do lixo a possibilidade de vir a ser presidente da República.

A imprensa que ajuda a matar

Por Cátia Guimarães, no Observatório da Imprensa:

Tudo indica que estamos diante de um segundo caso Amarildo. Na madrugada do dia 17 de outubro, um jovem de 18 anos chamado Paulo Roberto morreu na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. A mãe e outros jovens que testemunharam o ocorrido acusam os policiais da UPP de tê-lo espancado até a morte. Avisada, a mãe correu para o local e conseguiu ver os dois últimos suspiros do filho, que já chegou morto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Exatamente como no caso Amarildo, não só os policiais acusados, mas o comando da UPP e a Polícia Militar, institucionalmente, negam.

Lobby contra Marco Civil da Internet

Do sítio Vermelho:

Entidades de defesa do consumidor se manifestaram sobre o “lobby” que estaria comprometendo a integridade do texto do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara em regime de urgência, com prazo de votação até segunda-feira (28); depois disso o PL (nº 2126/2011, apensado ao PL nº 5403/2001) tranca a pauta e impede que os deputados deliberem sobre outros assuntos.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quem perdeu no pré-sal

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os críticos do pré-sal saíram do leilão em posição difícil.

Ao contrário do que sustentaram nas últimas semanas, duas empresas privadas de porte – a Shell e a Total – assumiram um papel relevante no consórcio, equivalente a 40 % de participação.

O besteirol sobre o leilão de Libra

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A grande maioria dos brasileiros que se informaram – ou que tentaram se informar – sobre o recente leilão do campo petrolífero de Libra terminou mais desinformada do que estava antes de empreender tentativa de obter subsídio para formar a própria opinião. Essa maioria ficou perdida entre tantas alegações peremptórias e complexas de parte a parte.

Explorados em nome da Barbie

Da revista Fórum:

De abril a setembro, registra-se o pico da produção das empresas chinesas que fabricam brinquedos que estarão ao pé da árvore de Natal, em dezembro. Uma prenda clássica desta ocasião é a mais famosa das bonecas, Barbie, criada pela empresa californiana Mattel, também à frente dos artigos Fisher Price.

Pré-sal vai nos deixar mais ricos?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Se as contas da presidente Dilma Rousseff estiverem todas certas, o tesouro do pré-sal leiloado nesta segunda-feira vai render "o fabuloso montante de mais de R$ 1 trilhão. Repito: mais de 1 trilhão!" ao país, nos 35 anos de exploração do campo de Libra, como ela anunciou solenemente em cadeia nacional de rádio e televisão logo após a assinatura dos contratos.

Dilma pede desculpas a médico cubano

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Dilma Rousseff fez, hoje, o que milhares de brasileiros decentes desejariam poder fazer.

Pedir desculpas ao Dr. Juan Delgado, um dos que foi hostilizado e chamado de escravo por maus médicos em Fortaleza, há dois meses.

Instituto FHC na mira da polícia

Por Altamiro Borges

O site “Observador Político”, de propriedade do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), está sendo investigado pela polícia civil por divulgar boatos criminosos contra Fábio Luís Lula da Silva, também conhecido como Lulinha. Entre outras calúnias, a página na internet difunde que o filho do ex-presidente Lula adquiriu uma fazenda no interior paulista e um jatinho e é sócio de um dos maiores frigoríficos do país. Diante deste crime, inquérito policial foi aberto no 78º distrito de São Paulo e deverá apresentar novidades em breve.


“Trensalão” tucano atropela a Veja

Por Altamiro Borges

A revista Veja resistiu ao máximo a tratar do propinoduto tucano em São Paulo. Mas na edição desta semana, finalmente, ela citou o escândalo, que envolve chefões do PSDB e poderosas multinacionais, como a Siemens e Alstom. É certo que ele não deu capa e nem destilou o seu costumeiro veneno. Ela até tentou justificar o seu atraso na denúncia. Na prática, porém, a Veja confessou que foi atropelada pelo “trensalão” tucano.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A melancolia da elite intelectual

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Patético ver intelectuais melancólicos diante do Brasil de hoje. Uma parte deles, chegou à euforia quando FHC foi eleito. “Se alguém pode aplicar esse modelo com políticas sociais, será ele”- afirmou um deles. “Não preciso escolher entre Pelé e Garrincha”- disse outros, que fez campanha pelo Lula, mas correu assumir um ministério do no governo FHC, não sem antes anunciar “uma nova revolução democrática no Brasil”.

Ombudsman confirma erro da Folha

Por Altamiro Borges


No seu oposicionismo militante, a Folha tucana deu destaque na semana passada para uma tendenciosa matéria sobre o programa Minha Casa, Minha Vida. O título da "reporcagem" era bombástico: "Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz". Uma das entrevistadas - Fabiana Oliveira Lita, de Vitória da Conquista (BA) - já anunciou que processará o veículo por danos morais. Beneficiada pelo programa, ela afirma que a entrevista foi manipulada e que o jornal agiu de má fé. Já a ombudsman da Folha confirmou neste fim de semana o grave erro do jornal. Reproduzo abaixo as duas contestações:  

Os clichês de Reinaldo Azevedo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Há uma cena antológica em Pânico, filme de terror de Wes Craven. Um personagem cita as regras básicas para você escapar com vida num filme de terror. “Jamais saia para comprar cerveja” é uma delas.

Regras básicas. Pensei nisso ao deparar hoje com um texto em que Reinaldo Azevedo ataca Marcelo Rubens Paiva. O motivo era frívolo, tanto que nem lembro dele algumas horas depois.

Cada um faz a sua biografia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É claro que alguma coisa está muito errada num debate no qual o capitão Jair Bolsonaro, porta-voz da herança da ditadura, capaz de justificar até seus crimes, tenta ficar de braço dado com um brasileiro honrado e admirável como Chico Buarque.

Para Bolsonaro, o episódio é uma forma de melhorar a própria biografia. Para Chico, a companhia - mesmo forçada - não faz bem.

domingo, 20 de outubro de 2013

A utopia improvável de Marina Silva

Por Luis Nassif, na revista CartaCapital:

Na quarta-feira 16, no meu blog, tentei entender os movimentos em torno da candidatura de Marina Silva (http://glurl.co/c7Q) a partir de três atores importantes no jogo político: os grupos econômicos, os partidos políticos e as escolas de pensamento.

A noiva são os grupos econômicos, cada qual com seu leque de interesses. A mediação entre os grupos e os partidos se dá através de escolas de pensamento ou dos chamados intelectuais oportunistas, buscando discursos eficientes.

Senador do PSDB paga R$ 7,5 mil em jantar

Por Renato Rovai, em seu blog:

Uma matéria que, evidentemente, não virou manchete e nem destaque na capa do Estadão de hoje é bastante reveladora do udenismo de um certo partido. Ou do faça o que eu digo, mas não faço o que eu faço.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), segundo o jornal, teria bancado um jantar na Churrascaria Porcão de R$ 7.567,60 para os amigos e correligionários e colocou na conta do viúva, como gosta de dizer o Elio Gaspari. A viúva, no caso citado, foi representada pelo caixa do Senado Federal.

O homem que Vinicius amou

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Louco pelas mulheres, Vinicius de Moraes também amou um homem e a ele dedicou sonetos e canções: o chileno Pablo Neruda. Os dois poetas se conheceram em julho de 1945, quando Neruda veio ao Brasil e fez contato com vários de nossos escritores. Segundo os especialistas na obra de Neruda, foi uma viagem importante na carreira do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, por ter sido o começo de seu reconhecimento fora do Chile, como escritor e intelectual comprometido.