quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Retrato do trabalho precário no Brasil

Por Antônio David, no jornal Brasil de Fato:

“O precariado é composto por aquele setor da classe trabalhadora permanentemente pressionado pela intensificação da exploração econômica e pela ameaça da exclusão social”. Essa caracterização é do sociólogo Ruy Braga, especialista em sociologia do trabalho e autor do livro A política do precariado. Do populismo à hegemonia lulista (Boitempo, 2012). Professor da USP, com pós-doutorado pela Universidade da Califórnia, Ruy Braga concedeu entrevista exclusiva ao Brasil de Fato.

Aloysio Nunes afunda no propinoduto

Por Renato Rovai, em seu blog:

O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um relatório onde mostra “a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM”. Apesar de o relatório ter sido entregue no dia 17 de abril, somente hoje a informação veio a público, a partir de uma matéria d’O Estado de S. Paulo, dos jornalistas Fernando Gallo, Ricardo Chapola e Fausto Macedo.

Qual o segredo de Dilma?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Atacada diariamente pelo pensamento único da grande mídia, por grupos de financistas e empresários, analistas econômicos e especialistas em geral, largos setores do PMDB e até do PT, os seus principais partidos aliados, com problemas sérios na economia e no Congresso, o noticiário negativo do mensalão e tudo mais jogando contra, como explicar a cada vez mais folgada liderança da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas para 2014 (no último Ibope, tinha mais intenções de voto do que o dobro dos seus prováveis adversários somados)?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Novo golpe em curso na Venezuela?

http://aporrea.org/
Por Altamiro Borges

O clima político na Venezuela anda bem tenso. Ele lembra os tristes episódios que antecederam o fracassado golpe de abril de 2002. Os empresários sabotam abertamente a economia, desabastecendo o comércio e paralisando a produção. As corporações midiáticas intensificam a sua gritaria golpista. Já o governo dos EUA volta a emitir comunicados alarmistas, interferindo na política interna do país. Diante deste cenário preocupante, o presidente Nicolás Maduro parte para a ofensiva, intensifica as mudanças políticas e econômicas na Venezuela e prepara-se para o confronto.

Merval critica as “elites”. Patético!

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Por Altamiro Borges

Merval Pereira, o “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL) e um dos expoentes da nova direita nativa, faz de tudo para justificar a postura arbitrária de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Num passado recente, o colunista de O Globo se entusiasmou com a possível candidatura do ministro para a sucessão presidencial de 2014. Depois, diante dos seus atos tresloucados e narcisistas, o jornalista até vacilou e recuou. Agora, porém, ele voltou à carga para defender as prisões dos “mensaleiros” decretadas por Joaquim Barbosa.

Lei da Mídia não unifica as esquerdas

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

A audiência pública sobre o projeto de iniciativa popular da Lei da Mídia Democrática, realizada na terça passada (12), na Câmara, acabou se transformando em uma discussão política e ideológica sobre as diferentes visões da esquerda sobre a comunicação. E demonstrou a voracidade com que se dará, nas eleições 2014, o debate no campo progressista sobre as reformas estruturantes necessárias à consolidação da democracia brasileira.

A Veja vendida a preço de banana

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Depois dos rojões do lançamento de uma revista, vem o duro contato com a realidade das vendas.

Sabemos todos o que está acontecendo com as revistas. A segunda maior revista de informações do mundo, a Newsweek, está no cemitério, morta por falta de leitores e de anunciantes.

A página que não pode ser "virada"

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Este texto tem endereço certo: os setores do PT e do governo Dilma que já acreditaram – e que, em boa parte, ainda parecem acreditar – que é possível “virar a página” do episódio do mensalão agora que seus alvos principais se encontram trancafiados por obra e graça de medida judicial monocrática, açodada e, por isso mesmo, suspeita de ser politiqueira.

Um julgamento profundamente político

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Do blog de José Dirceu:

Em entrevista, o jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) destaca o combate do projeto político em curso por meio da condenação das lideranças do PT. Acompanhem:

Deputado, qual sua análise do julgamento da AP 470?
É nítido que o julgamento da Ação Penal 470 tem um viés profundamente político. Isso sequer foi escamoteado por alguns ministros do STF que revelaram sua visão política. Alguns nem se envergonharam e criticaram abertamente o projeto político em andamento no país na última década. Foi um julgamento nitidamente político e, por ser político, ele comete injustiças profundas porque se pretendia atacar, de modo especial, o PT e as lideranças do partido que estavam – e estão ainda – sob julgamento, sobretudo, o José Dirceu, o Genoino e o João Paulo Cunha.

Antes tarde, do que tarde demais

Por Valter Pomar, em seu blog:

A prisão de Dirceu, Genoíno e Delúbio resume, de maneira exemplar, certos dilemas estratégicos da esquerda brasileira.

A prisão foi realizada antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) analisar os embargos apresentados pelos três. O processo não transitou em julgado.

O STF, o júbilo e a hipocrisia

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Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Ministro Joaquim Barbosa escolheu a data de 15 de novembro, Proclamação da República, para ordenar a prisão e a transferência para Brasília, em pleno feriado, e sem carta de sentença, de parte dos réus condenados pela Ação-470.

Barbosa e os black blocs midiáticos

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Assustada com o que leu nas redes sociais desde a prisão dos petistas condenados pelo STF, uma leitora desabafou no Facebook: “Fascismo social”. Confesso que também me assustei, tanto quanto me assustei naquela manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, quando a multidão enfurecida expulsou militantes de esquerda e de movimentos sociais. Exultante, o repórter da TV Bandeirantes registrou na edição da noite seguinte: “Escorraçados”.

Achincalhe, chicana e deboches do STF

Por Alipio Freire, no jornal Brasil de Fato:

O achincalhe, a chicana, o deboche do Supremo Tribunal Federal (STF), frente às leis que regem (ou, pelo menos, deveriam reger) suas decisões, parecem não ter limites. As prisões ilegais dos réus do processo conhecido — não por acaso incorretamente — pela alcunha de “mensalão”, além de um atropelo às leis vigentes, segue a batida das piores tradições golpistas da direita brasileira: foi decretada em vésperas de feriado prolongado, quando a dispersão das organizações e movimentos populares e democráticos impede toda reação contra o ato.

Darcy Ribeiro e o racismo no Brasil

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Uma das maiores balelas do discurso anti-cotas no Brasil é que as políticas de ação afirmativa não se justificam porque “todos são iguais perante à lei”. Iguais como, se uns saíram na frente, com séculos de vantagem, em relação ao outro? As cotas vieram justamente para ser uma ponte sobre o fosso histórico entre negros e brancos. Para dar aos negros condições de alcançarem mais rápido esta “igualdade” que alguns insistem que já existe.

Ibope: 2+2 = 3; e a rejeição de Serra

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O primeiro dado a se ressaltar na pesquisa Ibope (que o JN escondeu e o “Estadão” publicou de forma discreta) é esse que está no título: em política, não faz sentido a soma aritmética. Juntos, Marina e Eduardo valem menos do que valiam quando estavam separados. A união significou um passo atrás para os dois. 2+2=3.

A sombra da capa preta

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de terça-feira (19/11) publicam resultado de nova pesquisa de intenção de voto feita pelo Ibope, registrando que a presidente Dilma Rousseff ampliou a vantagem sobre seus prováveis adversários, e seria reeleita no primeiro turno contra qualquer outro candidato entre aqueles que a imprensa considera como tais. Mas a consulta não leva em conta a eventual entrada do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na disputa.

Consciência negra e o racismo na mídia

Imagem extraída do sítio: http://www.geledes.org.br
Por Cecília Bizerra Sousa, na revista CartaCapital:

Hoje é véspera do 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Dia em que Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, foi perseguido e morto, no ano de 1695. Embora a data venha sendo lembrada há tempos pelo Movimento Negro, apenas em 2003 foi reconhecida oficialmente pelo Estado brasileiro, por meio da Lei n°10.639, que inclui a data no calendário escolar nacional. E só em 2011 a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei n° 12.519, que cria oficialmente a data, sem obrigatoriedade de feriado. Mesmo assim, um total de 1.047 municípios já decretou feriado para o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

FHC perdeu chance de ficar quieto

Imagem extraída do blog: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em pronunciamento, ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso empregou termos duros. Referindo-se às denuncias dos prisioneiros do mensalão e seus advogados, que têm críticas consistentes ao julgamento, como tantos juristas admitem, chegou a dizer: “Temos de dar um basta nisso. Chega de desfaçatez.”

As prisões e a luta política atual

Editorial do sítio Vermelho:

Há duas posturas possíveis ante a determinação, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, da prisão imediata (antes do término formal do julgamento) dos condenados na Ação Penal nº 470, o chamado “mensalão”, entre eles José Genoino e José Dirceu.

Cesar Maia abate euforia dos demos

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Por Altamiro Borges

Desde a prisão dos réus do chamado “mensalão”, bancada pelo truculento Joaquim Barbosa, alguns líderes do DEM estão excitados. Eles fazem discursos moralistas e pedem o fuzilamento sumário dos petistas. Pura hipocrisia de um partido mais sujo do que pau de galinheiro. Nesta segunda-feira (18), porém, os demos sofreram mais um duro um baque. A Justiça suspendeu os direitos políticos de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e um dos chefões da decadente sigla.