domingo, 5 de janeiro de 2014

50 verdades sobre Raúl Castro

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Raúl Modesto Castro Ruz nasce no dia 3 de junho de 1931 em Birán, na província de Holguín, no seio de uma família cubana-espanhola. Assim como seu irmão mais velho, Fidel Castro, ele estuda no colégio jesuíta Dolores em Santiago de Cuba e no Colégio de Belém em Havana.

2. Ao contrário de Fidel, que é membro do Partido Ortodoxo, Raúl Castro milita desde muito jovem na Juventude Socialista, filiada ao Partido Socialista Popular, que é o partido comunista cubano da época.

O espectro da extrema-direita na Europa

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Como o bom jornalismo, mesmo quando produzido com viés conservador, ajuda a enxergar os fatos e a interferir sobre seu desfecho. A revista inglesa Economist acaba de publicar um editorial e uma análise sobre uma das tendências políticas mais preocupantes da atualidade: o rápido crescimento, na maioria dos países da Europa, de partidos políticos de extrema-direita. Os textos revelam: tais agremiações podem conquistar até 10% das 751 cadeiras do próximo Parlamento Europeu, a ser eleito em maio. Mais: em nações com influência destacada sobre o continente e além dele — como Inglaterra, França e Holanda — a ultra-direita pode ser majoritária, nesse pleito.

Os culpados pelo caos no Maranhão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um dos principais fatores para impedir alguém de cometer um delito não é o tamanho de sua punição, mas a certeza de que será pego. Com as baixas taxas estaduais de elucidação de homicídios, por exemplo, não admira que o fator dissuasivo não cole muito por aqui.

Um pouco de história, por favor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha contra a reeleição de Dilma Rousseff aguarda por críticos melhores e mais bem informados.

Um dos mais empenhados sugere hoje que, se Dilma for reeleita em 2014, aquilo que algumas pessoas chamam de “lulismo” irá completar 16 anos no governo. Para reforçar a ideia de exagero, de aparelhamento do Estado e outros chavões do gênero, diz-se que Franklin Roosevelt, o mais influente presidente dos Estados Unidos no século XX, ficou 12 anos no posto.

Os golpistas e a jogada da Copa

Por Gabriel Priolli, em seu blog:

Seis meses depois dos protestos que tomaram inúmeras cidades brasileiras, decantadas as insatisfações apresentadas pelos manifestantes e as múltiplas soluções aventadas por todos os atores políticos para a estranha crise que se formou, temos um quadro bem claro. A maioria da população quer mudanças no país, mas prefere que elas sejam conduzidas por Dilma e não pela oposição. A presidenta lidera em todas as sondagens de intenção de voto.

O "rolezinho" e os novos "vândalos"

Por Eliane Brum, no jornal El País-Brasil:

O Natal de 2013 ficará marcado como aquele em que o Brasil tratou garotos pobres, a maioria deles negros, como bandidos, por terem ousado se divertir nos shoppings onde a classe média faz as compras de fim de ano. Pelas redes sociais, centenas, às vezes milhares de jovens, combinavam o que chamam de “rolezinho”, em shopping próximos de suas comunidades, para “zoar, dar uns beijos, rolar umas paqueras” ou “tumultuar, pegar geral, se divertir, sem roubos”.

O dicionário do PIG para 2014

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O ansioso blogueiro, com o elevado intuito de ajudar os colonistas (*) do PiG (**), hoje totalmente desacreditados, elaborou uma espécie de “Dicionário do Conteúdo Vazio”: um resumo das expressões que, com ou sem chapéus, eles inevitavelmente empregarão neste Ano Santo de 2014.

sábado, 4 de janeiro de 2014

GM não cumpriu acordo com o governo


Por Altamiro Borges

Na próxima segunda-feira (6), diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) irão se reunir com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em Brasília. Eles cobrarão uma postura mais incisiva do governo diante da multinacional estadunidense GM, que demitiu na véspera do Ano Novo, por telegrama, mais de mil operários. No ano passado, quando foi acertada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a montadora se comprometeu a investir R$ 2,5 bilhões na ampliação da produção de veículos na unidade - o que geraria mais de 2,5 mil empregos diretos. Mas a empresa simplesmente não cumpriu o acordado e agora promoveu um covarde facão na empresa.

Porta dos Fundos e a cruzada religiosa



Por Altamiro Borges

O polêmico vídeo acima, produzido pelo irreverente “Porta dos Fundos”, está provocando uma cruzada de ódio religioso na internet. Segundo informa Daniel Castro, do sítio Notícias da TV, “ofendidos com o Especial de Natal do Porta dos Fundos, uma compilação de esquetes de humor sobre a vida de Jesus, grupos de católicos estão fazendo aquela que parece ser a maior campanha contra o grupo baseado no YouTube”. Nas redes sociais e em dezenas de blogs e sítios, o elenco humorístico é tratado como expressão do demônio e é duramente hostilizado.

Lei da Mídia: Nada além da Constituição


Por Franklin Martins, na revista CartaCapital:

No fim de outubro, a rainha Elizabeth II, com respaldo dos principais partidos do governo e da oposição, assinou Carta Régia estabelecendo novos mecanismos de regulação para a imprensa na Grã-Bretanha. Foram fixadas penalidades duríssimas para os órgãos que invadirem a privacidade dos cidadãos, atropelarem as leis e usarem de má-fé no tratamento das notícias. O texto foi uma resposta à indignação da sociedade britânica diante dos desmandos de alguns jornais e revistas. O Grupo Murdoch chegou a grampear ilegalmente telefones de súditos de Sua Majestade.

O "trensalão" e a conta em Luxemburgo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Está cada vez mais nítido que o acordo de delação premiada que se deve fazer para esclarecer o pagamento de propinas pela Siemens no Brasil não é com a empresa, mas com seu ex-presidente, Adilson Primo.

Presidiu a empresa por toda a primeira década de 200 e sabe de tudo o que se passava ali.

Governo Dilma e o chororô de O Globo

Do blog de José Dirceu:

“Dilma vai bem no social e mal na economia”. Esta é a manchete do alto da primeira página de O Globo hoje, com matérias ocupando duas páginas internas sobre o assunto. Nenhuma novidade em se tratando do jornalão carioca, sua linha editorial é sempre esta: priorizar a economia, o mercado e relegar o avanço social à última de suas prioridades. No caso hoje, ainda que nas entrelinhas das matérias publicadas a respeito, é visível a contrariedade do Globo com a prioridade dada à área social pela gestão Dilma Rousseff.

Jornal Nacional protege o Itaú

Por Antônio Mello, em seu blog:

O Itaú já foi o principal patrocinador do Jornal Nacional. Agora é o Bradesco. O Itaú ficou com o Jornal da Globo. Por isso, o "jornalismo independente" (bota aspas nisso) da Globo não noticiou em seu principal telejornal que uma falha no sistema do banco Itaú cobrou em dobro várias operações (ou todas, porque o Itaú acha que não tem que dar satisfações aos clientes e nem uma nota emitiu) de débito no final do ano, penalizando seus clientes.

A crise hegemônica em escala mundial

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Nunca como agora foi verdade a tensão entre um mundo que se esgota mas teima em sobreviver e um mundo novo, com grandes dificuldades para nascer.

Nesse vazio se insere um mundo instável, turbulento e uma ampla disputa hegemônica em escala mundial.

"Guerra psicológica" a todo vapor

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A “guerra psicológica” continua a todo vapor. E a nossa mídia se tornou especialista em torturar os números para extrair apenas o lado negativo de tudo. A última falácia é sobre o comércio exterior. A queda na balança comercial tem sido interpretada de maneira doentia. Miriam Leitão, em sua coluna de hoje, não consegue esconder sua alegria por poder apontar um fato negativo:

O gato por lebre de Campos e Marina

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O ano novo mal começou e a “nova política” está tão ou mais velha do que nos tentam convencer os adversários de Dilma e não tão adeptos do PSDB. A dupla - nada dinâmica - PSB/Rede a cada passo que dá se mostra muito “mais do mesmo”.

Quem pagava “bolsa esmola” era o PSDB

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Para entender por que o PSDB virou freguês do PT no século XXI, basta olhar o discurso dos tucanos sobre o Bolsa Família. Apesar de hoje estarem correndo atrás do prejuízo que o que disseram sobre o programa lhes causou, um olhar sobre as políticas de transferência de renda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mostra quem criou “bolsa esmola”.

As tarefas desafiadoras de 2014

Editorial do sítio Vermelho:

São enormes, duras e desafiadoras no ano que se inicia as tarefas daqueles que lutam por um Brasil ainda mais democrático, justo, progressista e soberano.

É o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, que em pronunciamento por meio de cadeia nacional de rádio e televisão no último dia 29 de dezembro, transmitiu uma mensagem de otimismo e luta ao povo brasileiro, além de renovar seus compromissos, assumidos na campanha presidencial de 2010 e no ato de posse, há exatos três anos. “Não deixamos em nenhum momento de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que mais precisam. Com o olhar muito especial para os jovens, para as mulheres e para os negros (…) reforçamos o programa Brasil sem Miséria e estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional.”

Impostos e a visão predadora da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O JN falando da carga fiscal é de um cinismo impressionante.

A quem a Globo e amigos do Millenium enganam?

Uma reportagem do Jornal Nacional que está no canal do Millenium no YouTube é um clássico, desde já, do cinismo jornalístico.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

GM demite e provoca o governo

Por Altamiro Borges

Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta sexta-feira (3), o diretor de assuntos institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, confirmou as demissões na unidade de São José dos Campos (SP), feitas por telegrama na véspera do Ano Novo, e ainda provocou o governo: “Não há a mínima chance de reversão”, garantiu o prepotente diretor da multinacional estadunidense. Poucas horas antes, o ministro havia dito que as demissões na GM representavam uma inexplicável quebra de acordo.