Foto: Simon Dawson, Bloomberg |
Frio e neve nos Alpes Suíços, sol e calor no Caribe. Bastaria o clima para opor os dois cenários, mas é na política que residem as diferenças marcantes às quais Dilma Rousseff se entregará no fim do mês. Pela primeira vez desde que assumiu, ela participará em Davos, na Suíça, da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, reduto de banqueiros, empresários graúdos, neoliberais e endinheirados. Na volta para casa, terá uma escala em Cuba, sede da II Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), anfitrião e organismo a simbolizar o avesso de Davos. Uma vela presidencial para o diabo, outra para o santo, o leitor escolhe quem merece qual.