sábado, 8 de fevereiro de 2014

A nova musa do fascismo midiático

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Por Natalia Padalko, no sítio da UJS:

Violação dos direitos humanos, do Estatuto da Criança e do Adolescente e apologia à violência. A imprudência e irresponsabilidade social da “jornalista”, Rachel Sheherazade, que com seu típico tom de voz afetado, se referiu de maneira fascista ao tentar justificar a ação do grupo de rapazes que, em 31/01/2014, prendeu um adolescente acusado de furto e, após acorrentá-lo a um poste, espancou-o, filmou-o e divulgou as imagens na internet.

Mensalão tucano e o ministro Barroso

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há um paradoxo curioso entre o julgamento do mensalão do PT e do mensalão do PSDB.

O primeiro foi um "ponto fora da curva", no dizer do Ministro Luís Roberto Barroso, um abuso protagonizado por um relator, Joaquim Barbosa, suspeito de forçar as provas, e um plenário intimidado pela cobertura massacrante de mídia.

A Veja e o negro acorrentado

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A revista Veja, uma espécie de toque de Midas ao inverso, que transforma em imundície tudo em que toca, coloca em sua capa a imagem do menino negro, acorrentado a um poste por um bando de tarados do Flamengo, pergunta “Onde está o Brasil equilibrado, rico em petróleo, educado e viável que só o Governo enxerga?”.

A Veja merece resposta.

Ali Kamel tenta intimidar a blogosfera

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acabo de receber um email do Marco Aurélio Mello, que mantinha o blog DoLadoDeLá, informando-me que Ali Kamel está lhe pedindo outra indenização (a primeira foi por causa de um conto seu, de ficção!), desta vez por causa de um post seu que trata de suas angústias pessoais. Ele está aflito, por razões óbvias. Mais gastos com advogado. É o mesmo problema que eu tenho. Que todos temos.

A culpa é de Silvio Santos e do governo

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:
 

Sheherazade é um alvo menor. A moça é uma mera testa-de-ferro, uma boneca de ventríloquo. A verdadeira voz dos discursos diários pregando o ódio, a violência, o preconceito e a intolerância é a de Silvio Santos. Foi ele quem decidiu trazer a jornalista da TV Tambaú, afiliada de sua emissora na Paraíba, para o palanque nacional do Jornal do SBT. É o empresário quem a mantém intocada e lhe protege para que siga discursando no horário dito nobre. É Silvio quem a segura para que, ao noticiar a polêmica em torno de suas declarações, ela possa zombar de nossa cara e bravatear que não abrirá mão de seu “direito de liberdade de expressão”.

Austeridade e regressão trabalhista

Por João Antonio Felício, no jornal Brasil de Fato:

Os dados divulgados pela Oxfam às vésperas do Fórum de Davos contribuem para desmontar a farsa do discurso neoliberal e termos uma dimensão mais exata do assalto praticado pela política de “austeridade” fiscal: a riqueza do planeta está concentrada nos cofres de 85 endinheirados, donos de bancos e monopólios transnacionais.

Europa ensina: o que quer a direita?

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
 

Mais uma vez o Brasil se curva ante a Europa. No Brasil, é difícil saber o que a direita quer. Em primeiro lugar, porque a direita não se assume como tal. Ninguém é de direita no Brasil. Segundo, porque a direita não pode dizer o que quer. Oculta seu programa, suas intenções. Tem de vir com blandícies, como "fazer mais e melhor". Não, a direita não quer fazer mais, nem melhor. Só se for mais e melhor para o capital rentista, para a privataria, para o realinhamento subserviente do Brasil com as potências do Ocidente.

O destino da Sheherazade de Murdoch

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Ao refletir sobre a dúvida que certamente tomou Sílvio Santos sobre o que fazer com Rachel Scheherazade, me lembrei de um caso semelhante que acompanhei em Londres há algum tempo.

O roteiro era parecido: um patrão octogenário, uma jornalista jovem que o encantava e o clamor da opinião pública pela cabeça da favorita.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A falta de memória e a vaidade de FHC

Do blog de José Dirceu:

Nesta semana de pré-campanha para seu candidato ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG) – candidatura lançada por ele há mais de um ano -, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso foi mais ambicioso e pretensioso que o próprio candidato. Para FHC, conforme ele deixa claro em toda a sua movimentação política, de artigos a entrevistas, passando pelas articulações, (nos governos do PT) tudo é propaganda. E o que não é foi ele que criou – da distribuição de renda à estabilidade fiscal no país.

Quem é contra o "Mais Médicos"

Por Renato Rovai, em seu blog:

A turma que quer acabar com o Mais Médicos conseguiu uma heroína. Seu nome Ramona Rodríguez, médica cubana. Ela foi apresentada pelo deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) como um troféu de um grupo bastante conhecido da sociedade brasileira. Um grupo que decidiu fazer de tudo para impedir que pessoas que vivem nas periferias das grandes cidades ou nas pequenas cidades brasileiras tenham direito à atendimento médico. Diga-se, em lugares onde nossos doutores se negam a trabalhar.

Barão de Itararé reforça coleta do Plip

Por Claudia Rocha, no sítio do Centro do Estudos Barão de Itararé:

Com o objetivo de reforçar a campanha “Para expressar a liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), foi realizada nesta quinta-feira (6) uma plenária com a participação de mais de 20 entidades parceiras que apoiam o tema.

PT chama Gilmar Mendes às falas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“(…) caso o interpelado queira transformar o mais nobre dos sentimentos humanos, a solidariedade, em um dos mais perversos crimes do ordenamento jurídico, o crime de lavagem de dinheiro; que o faça sem nebulosidade e de forma direta, para que o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores possa ingressar com a Ação Penal competente.” (trecho da interpelação do PT, contra G. Mendes)


Gilmar Mendes, como se sabe, é um “quadro” gestado pela oposição demo-tucana. Foi assessor no governo FHC (chefe da Advocacia-Geral da União), e por ele nomeado para o Supremo (FHC parece ter-se preocupado menos com nomeações “republicanas” – desculpa esfarrapada de alguns petistas para as nomeações destrambelhadas de Lula/Dilma: de Fux a Joaquim Barbosa).

O "rolezão" da banca privada

Por A. Sérgio Barroso, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

O ano que passou registrou novos recordes dos lucros dos principais bancos do Brasil. Apenas três dos grandes bancos [1] privados fecharam o ano com um lucro líquido de R$ 29,8 bilhões, com um crescimento de 7,63% vis-à-vis 2012 - bem acima da inflação oficial, 5,91%. Isso equivale a cerca de US$ 12,2 bilhões!

A falácia do quarto poder da mídia

Por Dênis de Moraes, no Blog da Boitempo:

Em recentes entrevistas ao jornal Tiempo Argentino e à agência de notícias Télam, da Argentina, a propósito do lançamento do livro Medios, poder y contrapoder: de la concentración monopólica a la democratización de la información (Editorial Biblos), escrito por mim, Ignacio Ramonet e Pascual Serrano, abordei a perda de credibilidade da imprensa, os monopólios midiáticos, o discurso falacioso de grupos empresariais sobre liberdade de expressão, a regulação democrática da mídia, redes sociais, meios alternativos e o jornalismo contra-hegemônico na internet. 

O pelourinho carioca e o ódio no SBT

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Depois que algum braço da Ku Klux Klan composto por cariocas desmiolados prendeu um rapaz negro pelo pescoço em um poste no Rio de Janeiro, imaginei que o caso iria atiçar o debate sobre a dignidade da molecada pobre nas grandes cidades - que, mais de 20 anos depois da Chacina da Candelária, continua uma peça de ficção científica.

Troca na Secom e a regulação da mídia

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

Mal havia terminado a cerimônia em que a presidenta Dilma Rousseff agradeceu os serviços prestados pela jornalista Helena Chagas a frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência e deu posse ao novo ministro, Thomaz Traumann, uma mudança já se fazia sentir também no discurso da ala mais conservadora do PT: o debate sobre a democratização da mídia foi incorporado à agenda até mesmo daqueles menos afeitos ao tema.

Caiado, a médica cubana e os escravos

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) é o mais novo candidato à Princesa Isabel. Segundo os livros de História – os ruins, desses que não fazem as pessoas pensarem criticamente – foi a princesa quem concedeu a liberdade aos escravos no Brasil. Num gesto de bondade, altruísmo e pensamento modernizante.

Folha desembarca do trem-fantasma

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo desembarcou da teoria conspiratória no caso do conflito que se seguiu a uma sucessão de panes no sistema do metrô paulistano, na última terça-feira (4/2). Em editorial publicado na edição de sexta-feira (7/2), o diário paulista de alinha com seu principal concorrente, O Estado de S. Paulo, e reconhece que seria mais cômodo, “do ponto de vista do governo de São Paulo, que as panes (...) fossem consequência de uma ação orquestrada por vândalos”. O mais provável, na nova versão do jornal, “é que o discurso oficial seja apenas uma nova tentativa de desviar a atenção de problemas recorrentes”.

O beijo gay e a regulação da mídia

Por Symmy Larrat, no Observatório do Direito à Comunicação:

O beijo entre um casal homossexual, ocorrido no final da novela “Amor à Vida” e transmitida em horário nobre da TV brasileira, arrancou aplausos e gritos como que numa final de copa. No entanto, se analisarmos a cena após a emoção de ter assistido a um marco na história da teledramaturgia brasileira, podemos avaliar com mais nitidez o quanto avançamos e o quanto ainda temos que avançar para uma mídia realmente igual e diversa.

Metrô-SP: caldeirão prestes a explodir

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

Cena 1: Estação Sé do metrô de São Paulo, Linha 1, 18h45. Em meio ao calor infernal da capital paulista, centenas de pessoas se apertam em um vagão sem ar condicionado. Boa parte delas sai pela porta da esquerda, enquanto outra quantidade parecida entra pela porta da direita. Quem está no meio dessa movimentação é atropelado, no sentido literal da palavra. Uma senhora cai e por pouco não fica presa entre o vão que separa o trem da plataforma. Dois homens trocam xingamentos e por pouco não se agridem. Entre os que estão em pé, não há ninguém que não esteja com a testa ou a camisa encharcada de suor.