quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

STF tem um presidente sem compostura

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O presidente do Supremo Tribunal Federal é eleito pelos ministros da Corte.

Ele representa a vontade da Corte, muitíssimo mais do que a sua própria.

E, por isso, é o primeiro a dever respeito para com as decisões da maioria de seus pares.

O que Joaquim Barbosa fez, entretanto, hoje, ao ter de proclamar o resultado da votação dos embargos infringentes sobre o crime de formação de quadrilha foi do mais profundo desrespeito aos demais ministros.

OAB desmente "regalias" na Papuda

Do blog de José Dirceu:

Com base em supostos depoimentos, em diz-que-diz, em ouvi dizer, a imprensa vem noticiando que os réus petistas condenados na AP 470 têm recebido “regalias”. Esses supostos privilégios existem somente em relatos de reportagens e até agora não foi apontado qualquer outro indício mostrando sua existência. Pelo contrário.

STF rejeita formação de quadrilha

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, que não houve do crime de formação de quadrilha para a prática do chamado “mensalão”, durante o julgamento dos embargos infringentes da ação penal 470, nesta quinta (27). A decisão reforma o entendimento manifestado pela corte em 2012, quando o tribunal contava com composição diversa: ao invés dos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, votaram Cezar Peluso e Ayres Britto.

Copom e juros: Mais do mesmo veneno

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Capitulando à pressão das forças conservadores, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu na noite desta quarta-feira, 26, aumentar em 0,25% a taxa básica de juros, Selic, fixada agora em 10,75%. Foi a oitava elevação consecutiva desde que as autoridades resolveram mudar o viés da política monetária, em abril do ano passado, consolidando a posição do Brasil como campeão mundial dos juros altos.

O STF e os crimes da sua politização

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Não existe maior prazer ao verdadeiramente intelectual do que o de desvendar de forma simples enigmas aparentemente complexos. Foi o sentido do voto do Ministro Luis Roberto Barroso ontem, no STF (Supremo Tribunal Federal). Didaticamente, desnudou a enorme politização em que o STF se meteu no julgamento da AP 470.

Brasil e o jornalismo dos advérbios

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A economia brasileira foi a terceira do mundo em crescimento no ano de 2013, ficando atrás apenas de China e Coreia do Sul, respectivamente. Apesar disso os “especialistas” da imprensa grande irão propagar os “mas”, os “entretanto”, os “todavia”, os “contudo” e os “veja bem”. Para fazer você pensar que o país vai desmoronar se Dilma for reeleita.

Joaquim Barbosa morreu pela boca

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O escritor argentino Ricardo Piglia, num de seus ensaios, propõe uma tese segundo a qual um conto oferece sempre duas histórias. Uma delas acontece num descampado aberto, à vista do leitor, e o talento do artista consiste em esconder a segunda história nos interstícios da primeira.

Agora sabemos que não são apenas escritores que sabem ocultar uma história secreta nas entrelinhas de uma narrativa clássica. O ministro Luís Roberto Barroso nos mostrou que um jurista astuto (no bom sentido) também possui esse dom.

Renúncia de Azeredo e o futuro do PSDB

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Abandonado pelo partido que ajudou a fundar e presidiu, Eduardo Azeredo fez o que restava para tentar escapar de punições pelo “mensalão” do PSDB em Minas Gerais, ao renunciar ao mandato de deputado na quarta-feira 19. O PSDB busca manter distância do caso, mas tem razões de sobra para comemorar a decisão. Sobretudo o presidente do partido, senador Aécio Neves. O processo contra Azeredo é uma dupla ameaça. Atrapalha o sonho presidencial de Aécio e a disputa pelo governo de Minas, terra do senador e do segundo maior eleitorado do País, sob comando dos tucanos desde 2003.

A decisão do STF e os incoerentes

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não poderia haver prova maior da hipocrisia surreal que se estabeleceu neste país a partir do julgamento da Ação Penal 470 (vulgo mensalão) do que a reação da mídia e de parte dos ministros do STF ao perderem a última etapa de um jogo que ganharam de lavada em 2012 ao conseguirem condenar a penas duríssimas os condenados pelo julgamento daquela ação.

FHC e tucanos 'mentem' sobre o Real


Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) rebateu hoje os pronunciamentos de algumas das principais lideranças do PSDB feitos ontem (25) em sessão solene no Senado para comemorar 20 anos do Plano Real. “Eles têm contado uma história que não corresponde à realidade documentada nas estatísticas do Banco Central, do Ministério da Fazenda, do IBGE, do Ipea, do Dieese, da Fundação Getúlio Vargas. Existem estatísticas, não adianta brigar com números”, disse Berzoini, ex-ministro da Previdência e do Trabalho do ex-presidente Luiz Inácio Lula, entre 2003 e 2005. "Fernando Henrique mais uma vez mentiu, assim como os tucanos, nesse ato do Senado."

A Copa do Mundo e o terror

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo federal anunciou, em reunião da qual participaram representantes da área de logística e segurança dos 32 países envolvidos, que o Brasil vai investir mais de um bilhão de reais, e mobilizará 170.000 homens das polícias, do exército e de segurança privada durante a realização do evento, nas diversas cidades-sede, de 12 de junho a 13 de julho deste ano.

A Ucrânia será anexada pela OTAN?

Por Pepe Escobar

Qualquer um que acredite em um profundo enamoramento de Washington pela “democracia” na Ucrânia deve acessar o eBay, onde as Armas de Destruição em Massa (ADM) de Saddam Hussein foram encontradas e estão à venda pela melhor oferta.

Ou prestar atenção às “non-denial denials” (afirmações suspeitas) da administração Obama, que jura diariamente não haver uma “guerra por procuração” ou uma Guerra Fria revisitada na Ucrânia.

Quando jornais e revistas eram reis

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Jornalista que não pensa digitalmente é jornalista morto”, disse outro dia a um jovem jornalista. Antes de vir para Londres, minha convicção, compartilhada com os jornalistas com os quais eu trabalhava, era uma divisão de atenções: “um olho no papel, outro na internet”. É uma frase obsoleta, hoje. Mais adequado, agora, em minha opinião, seria: “Um olho no papel, dois na internet”. A Era Digital está aí. Como tudo, tem vantagens e desvantagens, tira e dá, e pessoalmente acho que o saldo é amplamente favorável, dado o caráter tenebroso que a mídia corporativa tomou nos últimos anos.

PAC-2: O que não é destaque na mídia

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bolsonaro: derrota do milico homofóbico

pigimprensagolpista.blogspiot.com.br
Por Altamiro Borges

Num votação tensa e apertada - dez votos a oito -, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu nesta quarta-feira (26) o deputado Assis do Couto (PT-PR) para a sua presidência. Com isso, afastou o risco da instância ser tomada por um dos mais notórios direitistas do parlamento, o ex-militar Jair Bolsonaro (PP-RJ). Famoso por suas posições homofóbicas e contrárias aos direitos humanos e pela defesa histérica da ditadura e de suas torturas e assassinatos, o deputado disputou a vaga com uma candidatura avulsa e teve o apoio do ex-presidente da comissão, o também reacionário Marco Feliciano (PSC), e da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.

Diferenças entre Venezuela e Ucrânia

viCman/Rebelión
Por FC Leite Filho, no blog Café na Política:

Não quero plagiar a Dilma, para quem “a Venezuela não é a Ucrânia”, mas tentar estabelecer as diferenças dos dois processos, ambos empurrados para a guerra civil, em função do jogo de interesses das potências ocidentais e suas gigantescas transnacionais petrolíferas e midiáticas.

O lobby contra a internet livre

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Tramitando desde 2009 na Câmara dos Deputados, a votação do projeto do Marco Civil da Internet foi adiada novamente na semana passada. Encarada como prioridade pelo governo federal, o projeto continuará trancando a pauta da Casa até depois do carnaval.

O Marco, uma espécie de “legislação da internet”, reúne pontos centrais como a garantia de liberdade de expressão, proteção de dados do usuário e a neutralidade da rede, e define algumas regras que terão que ser respeitadas por usuários e, principalmente, empresas de telefonia.

Brasil: Longe do Fla-Flu da internet

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Durante mais de um mês, rodamos atrás de boas histórias por esse Brasil: Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo. O objetivo era encontrar famílias que, pela primeira vez, tivessem conseguido colocar um filho na Universidade.

Não foi difícil achar. Longe do Fla-Flu histérico na internet, há um novo Brasil que se desenha. O filho de pescadores virou advogado (e já trabalha num escritório – no centro de Florianópolis). A filha de um catador de latinhas estuda para se formar veterinária em São Paulo. O lavrador goiano conseguiu transformar o filho em engenheiro. O produtor rural pernambucano (a família vive no meio do sertão, em Bodocó) mandou a filha pra São Paulo, e hoje ela é dentista…

O STF e o teste de humildade

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate sobre os embargos infringentes representa um dos maiores desafios da história da Justiça brasileira e é uma situação que se reflete, também, na experiência de outros países.

Estamos falando de fazer a revisão de uma condenação, pelo crime de formação de quadrilha.

A hipocrisia dos “gênios” do Real

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Comemoram-se hoje os 20 anos do Plano Real.

Claro que ninguém vai deixar de reconhecer que a inflação monetária baixar foi algo bom para a economia e para a vida cotidiana brasileira.

Mas existe uma espécie de cinismo nacional que atribui o sucesso do real à “genialidade” da equipe econômica tucana que, desde o final do Governo Itamar, o implementou, como se fossem os inventores da roda.