Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Dia maldito, 28 de fevereiro, mas por razões outras, na minha visão, que não aquelas aduzidas por quem assim o considera. Não foi a absolvição de oito petistas ditos “mensaleiros” do crime de formação de quadrilha a prova irremediável de que a Justiça nativa não é JUSTIÇA. Até que foi justo o desfecho de mais um capítulo de uma longa história sempre mal contada, graças aos argumentos que motivaram o voto do ministro Luís Roberto Barroso, brandidos há tempo, aliás, pelo ministro Ricardo Henrique Lewandowski e endossados pelo ministro Teori Zavascki. O que causa espanto, digamos, é o conjunto da obra. Aqui não há bala perdida.
Dia maldito, 28 de fevereiro, mas por razões outras, na minha visão, que não aquelas aduzidas por quem assim o considera. Não foi a absolvição de oito petistas ditos “mensaleiros” do crime de formação de quadrilha a prova irremediável de que a Justiça nativa não é JUSTIÇA. Até que foi justo o desfecho de mais um capítulo de uma longa história sempre mal contada, graças aos argumentos que motivaram o voto do ministro Luís Roberto Barroso, brandidos há tempo, aliás, pelo ministro Ricardo Henrique Lewandowski e endossados pelo ministro Teori Zavascki. O que causa espanto, digamos, é o conjunto da obra. Aqui não há bala perdida.