Por Altamiro Borges
Sete dos onze redatores-chefes do jornal Le Monde pediram demissão nesta semana, agravando ainda mais a violenta crise do tradicional diário francês. Em carta enviada à direção da empresa, eles explicaram que há meses alertam sobre as “graves disfuncionalidades e a falta de confiança” na redação. O principal alvo das críticas é a diretora do jornal, Natalie Nougayrède, acusada de adotar métodos truculentos e de impor um plano de reestruturação que prejudicou 57 áreas de trabalho. Eles também criticam a interferência na linha editorial exercida pelas poderosas empresas acionistas, como a operadora de telefonia Free.
Sete dos onze redatores-chefes do jornal Le Monde pediram demissão nesta semana, agravando ainda mais a violenta crise do tradicional diário francês. Em carta enviada à direção da empresa, eles explicaram que há meses alertam sobre as “graves disfuncionalidades e a falta de confiança” na redação. O principal alvo das críticas é a diretora do jornal, Natalie Nougayrède, acusada de adotar métodos truculentos e de impor um plano de reestruturação que prejudicou 57 áreas de trabalho. Eles também criticam a interferência na linha editorial exercida pelas poderosas empresas acionistas, como a operadora de telefonia Free.