sexta-feira, 30 de maio de 2014

Barack Obama e seu falso pacifismo

Editorial do site Vermelho:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (28) o que a publicidade da Casa Branca apresentou como as “novas linhas” da política externa dos Estados Unidos.

Simbolicamente, o pronunciamento foi feito durante a formatura dos cadetes da Academia Militar de West Point, mesmo cenário em que 12 anos atrás o ex-presidente George W. Bush proclamou a política externa belicista que tantos danos provocou à paz mundial e à segurança internacional. Em jogada de sentido eleitoral, Obama tentou encenar que fazia o oposto.

Barbosa protagonizou falso moralismo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O anúncio da aposentadoria do Ministro Joaquim Barbosa livra o sistema judicial de uma das duas piores manchas da sua história moderna.

O pedido de aposentadoria surge no momento em que Barbosa se queima com os principais atores jurídicos do país, devido à sua posição no caso do regime semi-aberto dos condenados da AP 470. E quando expõe o próprio CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a manobras pouco republicanas. E também no dia em que é anunciada uma megamanifestação contra seu estilo ditatorial na frente do STF.

Saída de Barbosa debilita a oposição

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

São variadas e sobremaneira importantes as implicações políticas resultantes da recém-anunciada renúncia do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aos 11 anos que lhe restam de mandato como ministro daquela Corte. E, mais do que isso, aos seis meses que lhe restam como seu presidente.

A incompetência das empresas privadas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Você já deve estar cansado de ouvir a ladainha neoliberal sobre a deficiência orgânica do Estado. Segundo essa visão, o Estado é ruim e corrupto por natureza.

O bom é a iniciativa privada. Essa sempre foi a justificativa para a privatização. Aqui no Brasil a gente sofreu de perto esse preconceito. Perdemos inúmeras empresas públicas importantes, como a Telebrás e a Vale, porque a mídia martelava essa teoria dia e noite.

A demagogia de Aécio com Bolsa-Família

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Ministra Teresa Campelo dá no Blog do Planalto uma série de explicações sobre a inconveniência do projeto do senador Aécio Neves que estende por seis meses o benefício do Bolsa-Família aos beneficiários que obtiverem uma fonte de renda, independentemente de seu valor.

O legado de Barbosa, um antibrasileiro

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se for confirmada a aposentadoria de Joaquim Barbosa para junho, chegará ao fim uma das mais trágicas biografias do sistema jurídico brasileiro.

O legado de Barbosa resume-se em duas palavras absolutamente incompatíveis com a posição de juiz e, mais ainda, de presidente da mais alta corte nacional: ódio e vingança. Foi a negação do brasileiro, um tipo cordial, compassivo e tolerante por natureza.

Robson Marinho, o intocável conselheiro

Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:

Nenhum estado da federação reúne tantos cidadãos indignados quanto São Paulo. Nos restaurantes, aeroportos, filas de cinema, os paulistanos, em especial aqueles da classe média, não se cansam de expressar seu horror à corrupção, ao patrimonialismo, ao atraso das práticas políticas. Surpreende, portanto, que em uma unidade federativa com habitantes tão conscientes de seus direitos um sujeito como Robson Riedel Marinho, contra quem se acumulam provas cabais de atos ilícitos, continue incólume, intocável, no posto de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Tão protegido a ponto de se sentir confortável para dar declarações na linha “daqui não saio, daqui ninguém me tira”.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ministros do STF desprezam Barbosa

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, iniciou a sessão desta quinta-feira (29) sorrindo, mas sem conseguir disfarçar o nervosismo para anunciar o que todos já sabiam e esperavam. Ele confirmou oficialmente que vai sair da presidência e deixar o tribunal - onde poderia ficar por mais onze anos - no início de junho. Alegou que os motivos são “de ordem pessoal”. “Me afastarei do serviço público após 41 anos. Quero agradecer e dizer que tive a felicidade de compor esta Corte no seu momento mais fecundo, de maior criatividade e importância no cenário político”, colocou. Como também era esperado, o anúncio não teve a saudação comum, seguida de reverências por parte dos demais ministros.

A conversa fiada do FMI

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Na falta do que fazer com relação a certos países, o pessoal do FMI tergiversa como é o caso do economista-chefe da instituição, Olivier Blanchard. Blanchard anunciou, em palestra proferida na semana passada, em Nova Iorque, que os “investidores” estão preocupados com o Brasil, e os países emergentes irão “crescer menos” nos próximos anos, enquanto as “nações desenvolvidas” farão exatamente o contrário.

Barbosa parte sem deixar saudade

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No final da manhã fria para os padrões cariocas desta quinta-feira, 29 de maio, entro na internet em busca de notícias com a certeza de topar pela milésima vez com mais manchetes sobre greves e manifestações ou problemas nos estádios e em outras obras para a Copa. Coisas de uma mídia conservadora e partidarizada que, mais uma vez, vai perdendo a queda de braço com a realidade, já que os estádios estão prontos e grande parte das obras também. Mas não. Desta vez o destaque absoluto é para o périplo de Joaquim Barbosa pelo Congresso Nacional e Palácio do Planalto para anunciar sua aposentadoria em junho. Comemorei como pretendo comemorar um gol do Neymar na final da Copa. Afinal, não é toda hora que se recebe um notícia capaz de tornar o Brasil um país melhor.

Mudar para vencer, vencer para mudar

Por Wladimir Pomar, na revista Teoria e Debate:

Situação política previsível. A disputa eleitoral começou com a oposição ao PT e ao governo Dilma, a velha e a nova, pretendendo provar, com mistificações e generalidades, que o governo está falido e o Brasil necessita de “mudança”. “Mudança” se tornou o seu bordão. Por outro lado, um número considerável de petistas parece não entender que, para vencer esta disputa eleitoral, o partido está obrigado a brandir ainda com maior força justamente a bandeira das mudanças.

Felipão abre as portas para a Globo

Por Rodrigo Vianna, de Teresópolis, no blog Escrevinhador:

O sol finalmente brilhou na Granja Comary. Depois de tanto nevoeiro e garoa nos últimos dias, tudo ficou claro, límpido. Inclusive o time titular. E também a velha parceria entre Globo e CBF…

Felipão não faz segredo de nada. Hoje, num treino com campo encurtado, deixou evidente que vai pra Copa com a mesma equipe que ganhou a Copa das Confederações: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luis Gustado, Paulinho, Oscar e Neymar; Hulk e Fred.

Isolado, Barbosa joga a toalha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Cada vez mais isolado pelos colegas e repudiado pelas principais lideranças da comunidade jurídica, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, resolveu anunciar nesta quarta-feira sua aposentadoria precoce, quando ainda faltavam 11 anos para chegar à idade da compulsória.

Europa e Brasil: O emprego e a urna

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Berço do Renascimento e das ideias libertárias, a Europa se transformou em um enorme depósito de desempregados.

Vinte e seis milhões de trabalhadores foram cuspidos do mercado de trabalho pelo arrocho neoliberal que se arrasta por seis anos.

Ser rico e dono da mídia: que mal tem?

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

No último dia 13, a Revista Forbes divulgou seu ranking de “ricaços” do Brasil. Os Marinho lideram a competição com uma fortuna estimada em US$ 28,9 bilhões. Qual o problema de a família mais rica do Brasil ser dona dos principais meios de comunicação do país? Resposta: poder demais. Poder econômico e cultural (ideológico, simbólico ou como se quiser chamar). Isso se falarmos genericamente.

A Europa que surge após as eleições

Por Frédéric Lebaron, no site Outras Palavras:

Terremoto, agitação, maremoto, trovão, tsunami, decomposição da política nacional: metáforas naturais se multiplicam para descrever os resultados das eleições europeias de 25 de Maio de 2014.

Estes resultados podem ser resumidos por algumas tendências a nível europeu: a manutenção da abstenção a um nível elevado (57% contra 57% em 2009…) avanço importante das forças que desafiam a construção europeia; possível surgimento, no Parlamento Europeu (PE), de um grupo enraizado na extrema-direita nacionalista, articulado em torno da Frente Nacional; sucesso da esquerda radical em alguns países do Sul, como a Grécia, Portugal e Espanha. A crise da União Europeia convidou-se às urnas, conforme previam as pesquisas.

O Brasil e o avanço da extrema direita

http://rebelion.org/
Por Renato Rovai, em seu blog:

A abstenção na recente eleição colombiana foi de 60% e estão na disputa para o segundo turno dois candidatos de direita, sendo que um, apoiado pelo ex-presidente Uribe, é de extrema direita. Na França, o partido de Le Pen foi o grande vitorioso da eleição para o o Parlamento Europeu. Na Inglaterra, o Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), que tem como principal bandeira o discurso xenófobo contra a imigração, saiu vitorioso. Na Alemanha, deu Merkel de novo. Afora a Grécia, onde a esquerda, com o Syriza, saiu vitorioso, sobrou Portugal. Lá a centro-esquerda ganhou por uma diferença pequeníssima num cenário com 66,08% de abstenção.

Vai ter Copa, apesar da mídia

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Há poucos dias da abertura da Copa do Mundo de Futebol, organi­zada pela Fifa, segue quente o deba­te sobre as contradições, vantagens e desvantagens do maior evento espor­tivo, realizado há cada quatro anos.

A chamada grande imprensa, par­tidarizada, há meses dá demonstra­ções de seguir jogando a favor do fra­casso do evento, na ânsia de que is­so se traduza em resultados eleitorais favoráveis aos partidos políticos ali­nhados com seus interesses econô­micos e corporativos.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Eleição e a guerra suja na internet

Por Carlos Mercuri, na revista Fórum:

“A campanha eleitoral ainda não começou, mas o jogo sujo sim, organizado deliberadamente para desgastar as pré-candidaturas do PT e desqualificar as nossas lideranças, ao arrepio dos mais comezinhos princípios da convivência democrática.” A frase é do vice-presidente nacional do PT e coordenador das redes sociais do partido, Alberto Cantalice, em texto publicado na terça-feira (20) no site da legenda. O artigo faz um alerta sobre o que ele classificou como “gangsterismo digital” e convoca os cidadãos a denunciarem essa “prática canalha”.

Mídia esportiva e complexo de vira-lata

Por Pedro Luiz Teixeira de Camargo (Peixe), no site Vermelho:

No último sábado, dia 24 de maio, toda a imprensa parou para cobrir a final da Copa dos Campeões da Europa, a chamada Champions Cup. Um belo jogo onde se teve até gol espírita aos 48 minutos da segunda etapa levando o jogo para a prorrogação. Somado ao desgaste físico do Atlético e ao peso da camisa do Real Madrid em decisões, vimos a equipe branca da capital espanhola levantar sua décima taça desta competição, credenciando os merengues a participarem do Mundial de Clubes da Fifa.