sábado, 6 de dezembro de 2014

Aécio tornou-se o grandão bobo de FHC

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos anos 70 e 80, quando recomeçaram as manifestações estudantis, havia um tipo popular nas universidades paulistas, especialmente na USP e na Unicamp. Eram aqueles estudantes grandalhões e com raciocínios lentos que as lideranças colocavam na linha de frente das manifestações para levar porradas em nome delas.

Lava-Jato e o trensalão tucano

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

No dia 6 de dezembro de 2013, Mark William Gough, vice-chefe e diretor da Siemens AG, responsável por evitar internamente casos de corrupção, veio da Alemanha prestar depoimento voluntário na sede do Ministério Público Federal em São Paulo, colaborando com investigações sobre o pagamento de propinas para autoridade do governo tucano paulista em contratos relativos aos trens metropolitanos de São Paulo.

A mídia e a delação manipulada

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço dos meios de comunicação para encontrar - de qualquer maneira - uma ligação da campanha de Dilma Rousseff com os recursos nas da operação Lava Jato superou um novo limite na fronteira que separa a boa fé da manipulação mais descarada.

A nova fase da Unasul

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Depois do seu lançamento, a Unasul deu passos importantes para constituir a região em um espaço de integração politica. Nessa primeira fase foi constituído o Conselho Sulamericano de Defesa, que permite à região resolver seus conflitos internos sem apelar à OEA. Foi assim que foi possível resolver os conflitos entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela, assim como problemas internos à Bolívia. Da mesma forma, o Banco do Sul surgiu como forma de financiamento de projetos conjuntos regionais.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Lobão seguirá o conselho de Feliciano?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Câmara dos Deputados foi cenário de um encontro entre dois gigantes da política brasileira, cada um em sua trincheira. Dois nomes que mereciam já ter se cruzado, donos da mesma agenda, e que, por força das circunstâncias, só puderam trocar cumprimentos pessoalmente agora.

Foi na quarta feira, durante a votação do PLN 36, um dia depois do quebra-quebra nas galerias.

A urgência de elevar impostos dos ricos

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Um dos maiores trunfos do capitalismo é seu dinamismo e sua capacidade de se reinventar a cada crise que sofre. No século 19, Karl Marx havia desvendado esse mistério em O Capital, obra máxima que explicou o funcionamento do sistema que recém havia tomado corpo.

Desde então, já foram muitas as reinvenções do capitalismo. Os acordos de Breton Woods, assinados em 1944, foi uma das maiores delas, visto a urgência de ditar uma nova ordem econômica após a grande depressão de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. Para não entregar os dedos, alguns anéis tiveram de ser cedidos pelos capitalistas.

Os caminhos da estagnação econômica

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, no site da Fundação Mauricio Grabois:

"Não estamos cuidando de um problema de finanças públicas, mas das criaturas dos fluxos de capitais privados e dos atores financeiros." Richard Kozul Wright, diretor da Unctad

Em seu livro "The Road to Recovery", o economista Andrew Smithers demonstra que no período 1981- 2009 o investimento das empresas privadas, calculado sobre o PIB, caiu 3 pontos percentuais nas economias desenvolvidas. O investimento deixou de apresentar o comportamento cíclico de outros tempos em que os gastos com "capex" acompanhavam as flutuações da economia.

Os abusos dos delegados da Lava-Jato

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Saiu no blog do Gerson Camarotti, do Globo:

Decisão do STF de soltar Duque preocupa núcleo de investigação da Lava Jato

Integrantes da Polícia Federal que estão envolvidos com a Operação Lava Jato foram pegos de surpresa com a decisão do ministro Teori Zavascki de mandar soltar o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Eles demonstraram preocupação e avaliam que isso pode prejudicar essa fase da investigação.

O futuro do Uruguai, após Mujica

Por Thiago Domenici, no site Outras Palavras:

O médico oncologista Tabaré Vázquez, 74 anos, voltará a comandar o Uruguai a partir de março do ano que vem em substituição ao atual presidente, José Mujica, 79 anos, ambos da mesma coligação de esquerda, Frente Ampla (FA). Vázquez venceu o segundo turno das eleições no último final de semana com 56,6% dos votos. Seu adversário, Luis Lacalle Pou, 41 anos, do conservador Partido Nacional (PN), obteve 43,4%. Com a vitória, os frenteamplistas garantem o terceiro mandado seguido da coligação, que iniciou seu ciclo de poder com o próprio Vázquez, em 2005. No Uruguai, o mandato dura cinco anos e não há reeleição.

Aécio parte pra vale tudo contra Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

É como se Aécio Neves dissesse para Dilma Rousseff, ao final desta opera bufa em que encarna Carlos Lacerda à beira de um ataque de nervos: "Tudo bem, eu perdi a eleição, não vou ser mais presidente, mas você também não vai governar. Nós não deixaremos".

Vai ficando mais claro a cada dia que o objetivo real da oposição é um só: criar o clima e as condições necessárias para que a presidente reeleita Dilma Rousseff não assuma o segundo mandato e, se isso acontecer, impedi-la de governar o país pelos próximos quatro anos.

Novo ministro preocupa sindicalistas

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Não é só o fato de ter sido presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por duas vezes que deixa sindicalistas e trabalhadores incomodados com a nomeação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O que gera repercussão negativa entre as centrais sindicais é a “linhagem de patrão” do novo integrante do governo Dilma Rousseff. Filho de político, empresário ligado ao setor usineiro e ex-banqueiro, Monteiro tem um histórico de defesa dos interesses do empresariado às custas das pautas dos trabalhadores.

Paralisia do governo facilita golpismo

Por Breno Altman, em seu blog:

A aprovação de mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias, obtida no final da madrugada desta quinta-feira, não sustou ou debilitou a escalada conservadora.

Apesar da vitória parlamentar, evitando explosão de uma crise fiscal no colo da presidente, como era desejo da oposição de direita, o governo segue acuado.

A “massa cheirosa” troca de palanque

Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a colunista que nunca escondeu o seu entusiasmo com a “massa cheirosa” do PSDB, anunciou nesta quarta-feira (3) que vai mudar de palanque político-eleitoral. No início de novembro, ela foi sumariamente demitida pela Folha, a quem prestou tantos serviços – sem direito a uma notinha de agradecimento da famiglia Frias. Agora, ela informa que passará a trabalhar no arquirrival Estadão. Sua coluna no jornal da famiglia Mesquita, que está em estado pré-falimentar e é refém dos bancos, deve estrear em janeiro próximo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mídia esconde o caos no México

Por Altamiro Borges

Nos meses que antecederam as eleições no Brasil, a mídia colonizada, que nutre o complexo de vira-lata, fez recorrentes elogios ao México e ao seu presidente, o direitista Enrique Peña Nieto. Ele seria um exemplo de político “moderno” e “austero”, e o país seria o paraíso da prosperidade na América Latina, uma prova do vigor do modelo neoliberal. Mas tudo não passava de propaganda ideológica. Agora, passado o pleito no Brasil, descobre-se que o México, sempre tão servil aos EUA, afunda numa grave crise econômica, moral e política. A mídia privada, porém, não faz qualquer autocrítica das patifarias que difundiu. Pior ainda, ela evita dar destaque ao caos vivido pelo pobre México.

Vitória em ambiente de ameaça golpista

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Editorial do site Vermelho:

O governo da presidenta Dilma Rousseff conquistou uma grande vitória política com a decisão tomada em sessão conjunta do Congresso Nacional, na madrugada desta quinta-feira (4), de aprovar a nova meta fiscal para o ano de 2014. Foi uma batalha legislativa que, do ponto de vista da oposição neoliberal e conservadora liderada pelo candidato derrotado Aécio Neves, fez parte de uma estratégia golpista.

A mídia e o ponto de não-retorno

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O noticiário de quinta-feira (4/12) sobre o escândalo da Petrobras alcança o ponto perseguido desde o início pela imprensa nos vazamentos seletivos de declarações colhidas da investigação: demonstrar que o dinheiro desviado da estatal alimentou o sistema oficial de doações para partidos políticos. Pelo que tem sido publicado aqui e ali, a relação de beneficiários alcança quase todas as siglas, mas o foco do noticiário é a aliança governista.

Cadê o superávit primário de MG?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Estou assistindo a sessão de votação da adequação orçamentária e chega-me ao conhecimento que o Estado de Minas Gerais tem, até ontem, dia 2 de dezembro, um déficit de exatamente R$ 1.729.952.338,39.

A arrecadação, com a qual se previa acumular R$ 75 bilhões, ou R$ 77,7 bilhões em valores corrigidos pela inflação, chegou a R$ 63,7 bilhões: 19,1% menos que o previsto.

Para entender a operação impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Confira primeiro os posts anteriores.

Em 6 de novembro de 2011, em “O Xadrez do Jogo do Impeachment” (http://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-do-jogo-do-impeachment-por-luis-nassif) descrevo como se dão os golpes em regime democrático e a estratégia em curso pela oposição:

Banco Central opta pela recessão

Do blog de Zé Dirceu:

Com o aumento da taxa de juros Selic de 11,25% para 11,75% não há mais nenhuma dúvida: o Banco Central (BC) e seu Comitê de Política Monetária (Copom) optaram pela recessão como caminho equivocado de trazer a inflação para o centro da meta (4,5%). Equivocado é pouco, equivocadíssimo, registre-se, porque a recessão em si não resolve os problemas da economia e da inflação de 6,5%.

Quem são os invasores do Congresso

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Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Concentração de pessoas para protestar ou pedir pela aprovação de projetos de lei é um gesto saudável para a democracia. Mas a forma como o Congresso Nacional ficou fragilizado durante a sessão de ontem (2) diante de embate iniciado por duas dezenas de pessoas chamou a atenção de políticos, integrantes do Executivo e líderes partidários. Passadas algumas horas, alguns dos principais personagens da confusão que levou cidadãos a receberem choques, apanharem da polícia e parlamentares a serem ofendidos, insultarem-se uns aos outros e a se atracarem com servidores do Legislativo foram identificados.