domingo, 18 de janeiro de 2015

Mídia é contra a liberdade de expressão

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

É preciso enterrar esta mentira.

A mídia brasileira não defende a liberdade de expressão.

Nem absoluta, nem parcial, nem nenhum tipo de liberdade de expressão.

A única liberdade que a mídia conhece é aquela que lhe interessa comercialmente.

Guerra ao terror e a narrativa da mídia

A punhalada fiscal de Levy e Dilma

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Foi uma punhalada nas costas”, resumiu Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, ao se referir às Medidas Provisórias 664 e 665, de redução de direitos trabalhistas e proteção social editadas pelo governo Dilma Rousseff no fim de dezembro. As decisões dificultam o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte, ao auxílio-doença e ao seguro-defeso pago aos pescadores no período de proibição da sua atividade. A justificativa é combater fraudes e cortar 18 bilhões de reais nas despesas da União, parte do ajuste fiscal de, no mínimo, 60 bilhões definido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para atingir um superávit primário de 1,2% do PIB.

Somos todos Manchetômetro!

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

No momento em que o conservadorismo captura o tema da liberdade de expressão para, mais uma vez, colocá-lo ao abrigo das suas conveniências, servindo-se agora da justa comoção causada pelo massacre terrorista contra o Charlie Hebdo, uma fresta se abre na esférica blindagem do oligopólio midiático brasileiro.

Mídia investe contra o Papa Francisco

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a mídia começou a criticar o Papa Francisco.

Demorou, visto que o papa representa o exato oposto daquilo pelo que se batem os donos das grandes empresas jornalísticas.

Desde o primeiro momento de seu pontificato, Francisco tomou o partido dos pobres. Em quase todos os seus pronunciamentos, ele investe contra a desigualdade social.

As causas do terror na França

¨Não somos palhaços"
Editorial do jornal Brasil de Fato:

O massacre, ocorrido na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, dia 7 de janeiro, em Paris, que provocou a morte de 12 pessoas, é um crime horrível e inaceitável. Além da nossa solidariedade e apoio aos familiares e amigos das vítimas, merece o repúdio de todos. Os motivos e as causas desse crime abominável devem ser esclarecimento à sociedade. E que a verdade venha à luz para que essas práticas criminosas sejam coibidas definitivamente.

A lógica da oposição contra Dilma

Editorial do site Vermelho:

O cenário político segue marcado pela continuidade da ofensiva oposicionista visando a imobilizar e desgastar o governo da presidenta Dilma.

Articulando a ação do campo conservador com o forte impulso da mídia monopolizada, o sistema oposicionista usa todo o seu poder para influenciar a condução das investigações no curso da chamada “Operação Lava Jato”.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Dez dicas para viver sem água em SP

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Inspirado no grande Iberê Thenório, do Manual do Mundo, que mostrou como lavar um carro com menos de um copo de água e como gastar muito pouco no chuveiro, trago dez dicas para se viver com menos de um litro de água por dia. Agrupei técnicas milenares sobre as quais já havia rabiscado algumas linhas aqui e listo as recomendações – porque 2015 promete ser um ano com torneiras em crise de identidade em São Paulo.

Levy e o jornalismo de portaria

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, decidiu restringir a presença de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas na portaria do ministério durante sua chegada. A novidade, criticada por jornalistas e publicada em nota pela Folha de S. Paulo na sexta-feira (16/1), tem provavelmente sua origem na sucessão de especulações que vêm sendo publicadas pela imprensa sobre possíveis mudanças nas regras da economia.

Cecília Malan e a cortina da ilusão

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Trabalhar ao vivo, na televisão, é sempre muito complicado. Os críticos de sofá não têm a mínima ideia do que o repórter já enfrentou antes de aparecer na telinha para dar as informações mais recentes.

Para complicar, quem está do lado de cá não imagina o que está sendo dito naquele fone no ouvido do repórter. “Acelera”, “corta”, “acabou”, “fala mais um pouco” - eu mesmo já ouvi de tudo enquanto tentava desenvolver um raciocínio ao vivo, com limite de tempo e “segurando” toda a emissora.

Publicidade e o monopólio da mídia

Manifesto da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom):

A realidade dos meios de comunicação no Brasil aponta, cada vez mais, para dois tipos de concentração: o da informação e o das verbas publicitárias.

O maior anunciante público do país, o governo federal, em 2013 investiu 2,3 bilhões de reais em publicidade. Desse total, 1,5 bilhão foi para TV; 309 milhões para jornais e revistas; 176 milhões para rádio; 139 milhões para Internet e 176 milhões em outras mídias. Do montante investido em TV, 1,3 bilhões (86%) foram direcionados para as cinco grandes redes de sinal aberto, sendo que só a Globo ficou com cerca de 570 milhões.

A Petrobras e os inimigos do Brasil

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O mundo vive uma situação delicada. Os efeitos da grave crise financeira de 2008 ainda abalam as economias dos países do capitalismo central, que oscilam entre a estagnação e a reação tímida, com taxas de desemprego alarmantes, concentradas especialmente na população jovem.

A China pisa no freio do crescimento, prejudicando as exportações de commodities de países em desenvolvimento como o Brasil. O comércio global esfria. Para piorar, o preço do barril do petróleo despenca no mercado internacional, jogando numa zona de sombras e incertezas o pré-sal, projeto estratégico do Brasil. Economias dependentes basicamente da receita do petróleo, como Venezuela, Rússia e Irã, ligam o sinal amarelo.

TV comunitária sofre atentado em Taubaté

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na madrugada do dia 24 de dezembro, a TV Cidade de Taubaté teve parte de seus equipamentos roubados e sua sede parcialmente incendiada. De acordo com o presidente do veículo comunitário Mario Jefferson Leite Mello, o prejuízo atinge a casa dos R$ 230 mil, entre equipamentos e estrutura.

“Às 7h30 do dia 24, encontramos o portão de nossa sede aberto e, ao entrarmos no local, notamos que muito material havia sido levado”, conta. “Assaltos acontecem, mas o que intriga é o fato de, mesmo com o êxito do assalto, nosso estúdio ter sido incendiado. Parece um recado bastante duro”.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Papa vai exorcizar Reinaldo Azevedo?

Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo – também apelidado de “pitbull da Veja” e de “rottweiler da Folha” numa baita injustiça contra os cãezinhos – está irritado com o Papa Francisco. Além de receber os movimentos sociais no Vaticano, de intermediar o reatamento diplomático entre EUA e Cuba e de dar uma chacoalhada na decadente hierarquia católica, o pontífice argentino ainda resolveu criticar a libertinagem da mídia. “Há limites para a liberdade de expressão”, afirmou o religioso na sua visita às Filipinas. Esta declaração, na contracorrente da comoção criada pelo atentado ao jornal “Charlie Hebdo”, deixou o jornalista histérico. Em artigo publicado nesta sexta-feira (16), na Folha, ele rosnou: “Francisco, por que não te calas?”.

Volks cancela demissões e greve termina


Em assembleia realizada na manhã de hoje (16) na fábrica da Volkswagen em São Bernardo, na região do ABC paulista, os trabalhadores decidiram pôr fim à greve que durou dez dias. A decisão foi tomada depois de a montadora decidir suspender as 800 demissões comunicadas aos funcionários no final do ano. Eles deverão retomar atividades na segunda-feira (19). Além disso, conforme acordo discutido durante reunião realizada ontem, a empresa dará este ano reajuste com base na variação da inflação. As informações são do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A mídia brasileira inspira-se em Murdoch

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito. Inaugurava-se o que batizei, na época, de jornalismo de esgoto.

PSDB: social democracia ou direita?

Por Ricardo L.C. Amorim e Keila C.G. Rosa, no site Brasil Debate:

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nasceu quando o PMDB deixava de representar a aliança contra a ditadura e transformava-se, aos poucos, em uma força política indefinida. Naquele fim dos anos 1980, quando surgiu, o PSDB personificou a esperança de organizar uma alternativa social democrata em meio ao conjunto das forças políticas que emergiam no País.

Eduardo Cunha: A cobra criou asas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A decisão da Executiva do PMDB de dar apoio formal à candidatura de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara coloca o Governo Dilma e o PT em um impasse.

Ou aceitam uma composição, com compromissos que serão cumpridos se e até quando as recompensas que puderem obter forem interessantes. ou partem para um confronto e suportam as consequências – gravíssimas – de uma situação de minoria no Congresso.

Lições da ruptura de Marta Suplicy

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Embora tenha sido ilustrada por varios momentos que parecem pura trapalhada política, a ruptura de Marta Suplicy com o Partido dos Trabalhadores é uma novidade ruim para o governo Dilma e boa para seus adversários.

Marta não formalizou a saída mas trilha um caminho onde não parece haver retorno possível. No momento, ela articula uma frente capaz de sustentar sua campanha em 2016, como adversária de Fernando Haddad.

Ex-marineiro vira cartola da CBF

Por Altamiro Borges

A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!