quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O segundo governo Dilma nasceu velho?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Este segundo governo Dilma me lembra a história de Benjamin Button, escrita por Fitzgerald nos anos 20 e transformada num filme com Brad Pitt em 2008.

É a história de um homem que nasce velho, muito velho.

Os médicos lhe dão pouco tempo de vida, mas conforme as semanas passam, a mãe nota que seu filho, ao contrário do que se previa, vai ganhando saúde e força física.

Estranhamente, o velho recém-nascido rejuvenesce ao longo dos anos, num processo invertido do crescimento humano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A água acabou em SP. Cadê o Alckmin?

Por Altamiro Borges

São Paulo secou de vez! A empresa responsável pelo abastecimento, a Sabesp, já admite que poderá adotar em breve um "rodízio drástico": dois dias com água e cinco sem. Paulo Massato, diretor da estatal, confirmou na manhã desta terça-feira (27) que a região metropolitano de São Paulo sofrerá com a adoção do racionamento. "Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água... Nossa engenharia está correndo contra o relógio".

Filho de Lula processará Eduardo Jorge

Por Renato Rovai, em seu blog:

Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, anunciou que vai processar o ex-candidato à presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, por conta de um tuíte divulgado em seu perfil. Na rede social, ele disse que Fábio seria dono da Friboi.

O boato divulgado por Jorge (que apagou o tuíte) é recorrente nas redes, sendo que diversos memes foram produzidos a respeito durante a última campanha presidencial. Na ação, Fábio diz que “não é ou jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com negócios relacionados ao setor agropecuário ou agroindústria”.

Indústria farmacêutica e mídia venal

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Eu estava trabalhando na revista Veja (os piores oito meses de minha carreira; leia aqui) quando saiu uma capa louvando as estatinas, pílulas usadas para controlar o colesterol “ruim” que, afirmava a revista, eram “a grande surpresa da medicina”, “a aspirina do século 21″, “um dos medicamentos que mudaram a história”. A reportagem, de cinco páginas, parecia um anúncio pago pelos fabricantes do medicamento, comparado por Veja à descoberta da penicilina. As estatinas seriam eficazes para tratar angina, Alzheimer, osteoporose, câncer, esclerose múltipla e diabetes (íntegra aqui). Só faltou bicho-do-pé. “Um belíssimo negócio para a indústria farmacêutica”, vibrava a semanal da editora Abril.

O valor universal das eleições na Grécia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A vitória do Syriza nas eleições gregas lembra uma dessas viradas históricas na vida de um país. Normalmente sóbrio, o Wall Street Journal descreveu o ambiente de Atenas, ontem, como de “revolta popular.”

O resultado eleitoral terá profunda repercussão na Europa, onde Espanha, Portugal e Italia, enfrentam um recessão prolongada depois do colapso financeiro de 2009. Ao vencer ameaças e chantagens do mercado, o eleitorado da Grécia deu uma lição de coragem contra o prolongado conformismo que deixou o país de cabeça baixa, quando era explorado de forma selvagem.

"Jornalismo-robô": Uma ameaça real?

Por Federico Gennari Santori, no site Opera Mundi:

“O fim do jornal é uma das coisas mais previsíveis do nosso futuro. Os únicos que ainda não sabem disso são os jornalistas”. Assim o político e empresário editorial italiano Gianroberto Casaleggio iniciou uma palestra em novembro de 2014 sobre o futuro da imprensa, aniquilada pelo chamado “robot journalism”. Em breve os jornalistas serão substituídos por “bots”, softwares capazes de escrever artigos jornalísticos com rapidez e talvez até com mais exatidão do que os profissionais de carne e osso.

Mídia, poder e falta de transparência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

As notícias sobre os planos econômicos da presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato e sobre a extensão da crise de abastecimento de água na capital paulista, além de especulações nascidas na investigação do caso de corrupção na Petrobras, cruzam-se nas edições dos jornais de terça-feira (27/1). Em todas elas, evidencia-se uma característica que parece marcar as instituições da República: a falta de transparência.

Davos, ricaços e lágrimas de crocodilos

Por Seumas Milne, no site Outras Palavras:

Os oligarcas bilionários e empregados que se reuniram em Davos semana passada estão preocupados com a desigualdade. Talvez pareça difícil engolir que os senhores supremos de um sistema que gerou a mais profunda ravina econômica que o mundo jamais viu em toda a história, ponham-se agora a garatujar ideias sobre as consequências do que eles mesmos fizeram.

A semana de combate ao trabalho escravo

Da Rede Brasil Atual:

Diversas atividades estão programadas para marcar a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Três eventos serão realizados amanhã (28) em Brasília, o primeiro dos quais a partir das 9h, diante do Supremo Tribunal Federal (STF). O Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais do Trabalho (Sinait) mais uma vez cobrará o julgamento dos acusados de serem os mandantes da chamada chacina de Unaí (MG), que está completando 11 anos. Em 28 de janeiro de 2004, quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – três fiscais e um motorista – foram assassinados durante atividades de fiscalização.

O (quase) inútil aumento da Selic

Por Ernesto Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Contrastando com a situação internacional em que as taxas básicas de juro na maioria dos países atingem seus mínimos históricos, o Banco Central, em decisão na última reunião do Copom, 21 de janeiro, promoveu um novo aumento da meta para a taxa Selic que garante ao Brasil a posição de único país capaz de disputar com a Rússia, que acabou de sofrer a maior crise cambial desde os anos 1990, o título de taxa real de juros mais alta do mundo, muito à frente dos demais países, inclusive de alguns com inflação superior à brasileira como Turquia e Indonésia.

Ajuste fiscal e de ideias

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

O governo Dilma faz em 2015 um ajuste fiscal, conhecido também pelo rótulo “programa de austeridade”. A semente foi lançada em 2011. Os resultados daquele período foram pífios. Em 2010, a economia crescia a 7,5%. Em 2011, sofreu um cavalo de pau. Saiu de um modelo desenvolvimentista com políticas de estímulo ao consumo e ao investimento para uma política de contração econômica. À época era difícil entender o motivo de uma mudança tão brusca. Mas era simples assim: o governo mudou e houve mudança de ideias.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Esquerda grega chacoalha a Europa

Por Breno Altman, em seu blog:

O triunfo do Syriza, de Alexis Tsipras, futuro primeiro-ministro da Grécia, representa mais que a inédita vitória, em solo europeu, de corrente inimiga da estratégia de austeridade.

A envergadura histórica dos resultados eleitorais vai além: pela primeira vez desde o final da União Soviética, um partido de esquerda, anticapitalista, conquista o governo de uma nação do velho continente.

Armínio Fraga encontra Cantanhêde

Por Paulo Nogueira, no blog de Diário do Centro do Mundo:

Qual o resultado da mistura de Armínio Fraga com Eliane Cantanhêde?

Bem, o resultado está no Estadão, numa entrevista.

É o apocalipse. O Brasil acabou, para os dois.

De um modo geral, quando leio esse tipo de coisa, me pergunto o que pessoas que pensam assim ainda fazem no país.

Na Grécia, Levy não leva

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A suposição sobre a qual tudo se apoia é conhecida.

A saber: o governo toma as medidas econômicas que os mercados e seus ventríloquos preconizam -algumas necessárias, como o reajuste dos combustíveis; outras discutíveis - o encarecimento do crédito, por exemplo, em um quadro de desaquecimento da economia; e não poucas indesejáveis -entre estas, sobressaem a alta dos juros, mudanças em salvaguardas trabalhistas e o desmonte da função indutora do BNDES e demais bancos públicos no desenvolvimento do país.

Dilma já se arrependeu da reeleição?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Só a própria presidente Dilma Rousseff poderá responder à pergunta do título, pois é cada dia mais intrigante seu silêncio nestes 26 dias do novo governo. "Por onde andará Dilma?", perguntei aqui mesmo, quase duas semanas atrás, ao estranhar seu sumiço desde a posse. De lá para cá, a presidente só foi vista em público na Bolívia, durante a cerimonia de posse de Evo Morales, em que se recusou a falar com os jornalistas.

Mídia torce pelo lobista Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Na sua cruzada para expurgar do governo o chamado lulopetismo, a mídia privada se alia até com o capeta. Isto explica porque a revista 'Veja' deu o título de "mosqueteiro da ética" para o Demóstenes Torres, o senador cassado do DEM que prestava serviços para o mafioso Carlinhos Cachoeira. Outros tucanos e demos, mais sujos do que pau de galinheiro, também são bajulados pela "grande imprensa". Agora mesmo, a mídia não esconde sua torcida pela vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para a presidência da Câmara Federal. Mesmo tendo consciência sobre a trajetória sombria do parlamentar, ela sabe que o posto em disputa será decisivo em períodos de maior turbulência política no país. Com Eduardo Cunha no comando da Câmara, setores da mídia ainda sonham com a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

A "liberdade de imprensa" do Opus Dei

Por Altamiro Borges

Em artigo publicado na Folha desta segunda-feira (26), o jurista Ives Gandra reforça a cruzada contra a ideia da regulação democrática da mídia. Apesar da presidenta Dilma Rousseff e do seu ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, já terem enfatizado que não pretendem discutir o "conteúdo" veiculado nas emissoras de rádio e tevê – mas sim a questão econômica dos monopólios midiáticos –, o renomado "doutor" insiste em afirmar que "a liberdade de imprensa está em perigo". O objetivo do artigo é o de confundir os leitores mais tacanhos. Mas qual a moral de Ives Gandra, representante da seita fascistóide Opus Dei, para bravatear sobre "liberdades"?

Moro e Globo: A lisonja como cooptação

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O juiz Sérgio Moro foi eleito “Personalidade de 2014” do jornal O Globo. Quem lhe outorgou título tão eloquente foi um júri extremamente representativo de qualquer coisa. Não propriamente representativo da opinião pública brasileira, também não da opinião pública carioca. Talvez a escolha fosse aprovada pela opinião pública do Leblon, mas não chegou a ser consultada.

Crise hídrica e as manobras da mídia

Por Laís Gouveia, no site Vermelho:

Quando o assunto é confundir a população sobre a responsabilidade que cada instância de poder possui, manipulando a opinião pública sobre o governo, a grande mídia tem um largo histórico de “contribuições”. Em mais uma demonstração de descompromisso com a verdade, o jornal O Globo estampou uma charge de autoria de Chico Caruso, com a imagem de Dilma posicionada de quatro em um reservatório seco, retirando a responsabilidade da crise dos estados e municípios.

A família enojada do ladrão enojado

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há menos de dois meses, o senhor ladrão Paulo Roberto Costa que, junto o condenado doleiro Alberto Youssef, ostenta o papel de oráculo da verdade em nossa imprensa, disse, ao vivo e a cores, pela TV Senado, que estava “enojado”, já em 2009, da roubalheira que ele próprio praticava.

E que resolveu fazer a delação premiada motivado pela família, também enojada com tudo aquilo: