Por Altamiro Borges
Na semana retrasada, o primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, demonizou o Papa Francisco – que afirmara que “há limites para a liberdade de expressão” – numa tentativa canhestra de tirar proveito da comoção criada na Europa com o bárbaro atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo. Bravateiro profissional, o renomado direitista posou de defensor da liberdade de imprensa como um bem absoluto. Mas a vida é cruel. Dias depois, o jornal “Guardian” revelou que o governo britânico espiona centenas de milhares de e-mails de jornalistas.
Na semana retrasada, o primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, demonizou o Papa Francisco – que afirmara que “há limites para a liberdade de expressão” – numa tentativa canhestra de tirar proveito da comoção criada na Europa com o bárbaro atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo. Bravateiro profissional, o renomado direitista posou de defensor da liberdade de imprensa como um bem absoluto. Mas a vida é cruel. Dias depois, o jornal “Guardian” revelou que o governo britânico espiona centenas de milhares de e-mails de jornalistas.