segunda-feira, 20 de abril de 2015

O sentido de ir às ruas no 1º de Maio

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A sofreguidão conservadora cometeu um erro do qual talvez não consiga mais se redimir. Ou pelo menos não tão cedo, nem tão facilmente.

Vitoriosa ou derrotada, carregará na testa para sempre a marca de ferro com as iniciais do seu dono: ‘Fiesp’.

Em ordem unida, a bancada dos patrões - inclua-se o tucanato e respectivas subespécies do mesmo ninho ideológico - abraçou uma bandeira que empresta incandescente transparência às reais intenções por trás da cruzada moralista catalisada pela Lava Jato.

Os "direitos negados" na mídia

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

“Uma significativa contribuição à causa da democratização da comunicação no Brasil”. É assim que Dênis de Moraes (jornalista, pesquisador e professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense), define, em prefácio, o livro 'Direitos Negados – Um retrato da luta pela democratização da comunicação', lançado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e organizado por Renata Mielli.

domingo, 19 de abril de 2015

Torcida do Santos: "Chupa Rede Globo"

A demissão do “covarde” do SBT

Por Altamiro Borges

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (15), a direção do SBT de Santa Catarina confirmou a demissão do patético apresentador Luiz Carlos Prates. O motivo da dispensa foi a sua mais recente bravata colérica. No final de março, ele afirmou no telejornal SBT Meio-Dia que “os depressivos eram pessoas covardes e dignas de penas”, ao comentar a tragédia do avião da Germanwings, que resultou em 150 mortes e que foi supostamente causada pelo co-piloto Andreas Lubitz. Na sua generalização preconceituosa, Prates ainda esbravejou, no seu estilo sensacionalista, que as pessoas depressivas são “covardes existenciais” e que deveriam ser “execradas” e “desprezadas” pela sociedade.

Mídia esconde mercenário de Alckmin

Por Altamiro Borges

Numa surpreendente matéria publicada neste sábado (18), a Folha revelou que uma das figuras mais escrotas da internet brasileira – o advogado Fernando Gouveia, mais conhecido pelo ridículo apelido de "Gravataí Merengue" – recebe um mesada de R$ 70 mil do governo tucano de São Paulo. A grana do cofre público é usada para alimentar blogs e ações nas redes sociais que têm como único objetivo caluniar a presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o PT e as forças de esquerda. Até agora, o governador Geraldo Alckmin, com o seu estilo de picolé de chuchu, são explicou o "mensalão" pago ao mercenário. Já o restante da mídia, em especial as emissoras de televisão e rádio, evitou repercutir a gravíssima denúncia, que inclusive merecia a abertura imediata de um processo criminal.

“Folha” quer apressar o golpe

Por Altamiro Borges

A famiglia Frias – a mesma que apoiou o golpe de 1964 e o setor “linha dura” da ditadura militar – está impaciente. A Folha apostou suas fichas nos atos organizados por seitas fascistóides – inclusive divulgando os horários e roteiros dos “protestos” contra o governo Dilma e solicitando a “colaboração” dos internautas com o envio de fotos e vídeos. Mas, diante da queda no número dos manifestantes, parece que já desistiu deste caminho. Agora, ela aposta suas fichas no sinistro relatório do Tribunal de Contas da União, que concluiu que o Palácio do Planalto descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em editorial neste domingo (19), o jornalão decreta: “Sem passo atrás”. E rosna: “TCU concluiu que governo Dilma descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal; se prevalecer essa decisão, os gestores devem ser punidos”.

Alckmin paga blogueiro antipetista

Da revista CartaCapital:

O governo do estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin (PSDB), tem entre seus subcontratados um blogueiro conhecido na internet por compartilhar propaganda antipetista a milhares de simpatizantes. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", o advogado Fernando Gouveia recebeu 70 mil reais por mês entre outubro de 2014 e março deste ano.

Terceirização e a pressão empresarial

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

A pressão das manifestações populares contra o Projeto de Lei (PL) 4.330, que trata da terceirização, e a repercussão contrária ao texto nas redes sociais provocaram mais do que o adiamento da apreciação da matéria na Câmara dos Deputados, decidido na quarta-feira (15). A vitória creditada aos movimentos populares, que dedicaram os últimos dias a divulgar e conscientizar a população para pontos considerados negativos aos trabalhadores no teor do texto, provocou grande insatisfação, também, por parte dos representantes do empresariado com os parlamentares. Principalmente, os que mudaram de opinião em plena votação no plenário.

Richa também financia ataque cibertucano

Por Esmael Morais, em seu blog:

Além de dobrar o lucro dos sócios privados da estatal de energia, Beto Richa também é bastante generoso com cibertucanos de extrema-direita, contratados com ‘dinheiro alheio’ para atacar PT e Dilma; essas duas ações, com certeza, justificam em parte os recentes aumentos na conta de luz de todos os paranaenses. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) também financiou ataques cibertucanos contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT. A informação é de Fernando Gouveia, proprietário do site www.implicante.org, que registrou ontem (18) em seu perfil no Facebook:


Mídia insufla guerra entre PF e PGR

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Nesta sexta-feira (17) o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Marcos Leôncio, criticou a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o que ganhou ampla repercussão midiática. "Em Curitiba (na operação Lava Jato), tudo funciona às mil maravilhas, cada um respeita o papel do outro. Mas, em Brasília, temos um problema particular no STF”. Que intenções motivam o confronto? Com qual objetivo a mídia o insufla?

Vamos descomemorar os 50 anos da Globo

Do jornal Brasil de Fato:

O aniversário de 50 anos da Rede Globo será “descomemorado” por movimentos sociais, sindicatos, coletivos de juventude e mídia alternativa. Na semana do dia 26 de abril, uma série de atos e debates por todo o país irão questionar o papel da empresa na história política do Brasil, as suspeitas de sonegação de seus impostos e a barreira que ela impõe para a democratização da comunicação.

Juventude articula derrubada da PEC-171

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Várias entidades vêm unindo forças para enfrentar a onda conversadora no Brasil, que vem atacando direitos trabalhistas e tenta criminalizar a juventude. A aprovação da PEC 171 é um retrocesso baseando em uma intensa campanha de ódio dos setores conservadores.

O Conjuve (Conselho Nacional de Juventude) tem se posicionado publicamente contra a redução da idade penal para 16 anos. A entidade compreende que o Brasil tem uma das legislações protetivas e de inclusão social mais avançadas do mundo, a exemplo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 25 anos em 2015, e o recente Estatuto da Juventude, aprovado em 2013. Para o Conjuve, o que precisa estar no centro da agenda política é a efetivação desses direitos e não mais punição, violência e encarceramento aos e às nossas adolescentes e jovens.

Delegado ataca revista Fórum

Da revista Fórum:

A página Faca na Caveira publicou no Facebook, na última quinta-feira (16), um depoimento do delegado Fernando Santiago, do 4º Distrito Policial de Guarulhos, a respeito do caso envolvendo aagressão policial à travesti Verônica Bolina. No texto, Santiago critica a postura de militantes LGBT e outros grupos de direitos humanos que saíram em defesa da transexual. A revista Fórum também foi atacada pelo trabalho na cobertura incisiva dos fatos, que levantam suspeitas de tortura, exposição indevida e outras violações de direitos.

O ponto de não-retorno da mídia


Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana dos chamados dias úteis antes do feriado prolongado se encerra em clima de conspiração: a mídia tradicional prepara suas edições de domingo, nas quais há farta encomenda de artigos sobre a intenção de partidos oposicionistas de propor o impeachment da presidente da República.

Na sexta-feira (17/4), percebe-se que os autores da proposta deixam em segundo plano o elemento “apoio popular” – que se torna questionável com a revelação de que as manifestações contra o governo são feitas quase exclusivamente por eleitores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial de 2014 (ver “Breviário do perfeito midiota”).

O golpe vem aí?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Analisar a política do Brasil é como despetalar uma flor. Destaca-se uma pétala e se diz: não vai ter golpe. Destaca-se outra: vai ter golpe.

A prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, sem lhe dar qualquer direito a defesa, em nome de crimes que ele poderia cometer no futuro, escancarou o que já estava à vista de todos.

Na verdade, repete-se o modus operandi visto no julgamento da Ação Penal 470, e que muita gente, inclusive no governo e no PT, se recusou a enxergar.

sábado, 18 de abril de 2015

Jovem Pan e a publicidade da Sabesp

Por Luiz Antonio Cintra, no blog Viomundo:

O segundo turno da eleição de 2014 foi no domingo 26 de outubro. Estávamos na terça-feira seguinte, dia 28. Eu começara na véspera a colaborar como freelancer na produção do comentário diário do publicitário Mauro Motoryn, a quem fui apresentado poucos dias antes, a serem veiculados na rádio Jovem Pan. “Fui convidado para ser uma espécie de contraponto ao Reinaldo Azevedo, à esquerda, naturalmente”, me explicou quando acertamos a colaboração. À direita, claro, seria difícil.


Estadão mente sobre mulher de Vaccari

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Estado de S. Paulo de hoje publica uma matéria assinada pelo jornalista Fausto Macedo, que costuma ser mais sério do que isso, informando seus leitores de que no depoimento de Giselda Vaccari, esposa do ex-tesoureiro do PT, ela teria dito que sua renda mensal é de R$ 300 mil ao mês, recursos que se originariam de uma aposentadoria e do que recebe como psicóloga. É mentira.


Blogueiro anti-PT recebe de Alckmin

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O sujeito usa, nas redes sociais, o codinome de “Gravataí Merengue”. O sujeito é um daqueles ex-esquerdistas que passaram pro outro lado – de mala e cuia. Trabalhou com Marta e Soninha, mas hoje ajuda a distribuir conteúdo anti-petista na internet.

Até aí, nenhum problema, isso faz parte do jogo político. Se não fosse um detalhe: a empresa de Gravataí recebe por “serviços de comunicação prestados” ao governo do PSDB em São Paulo. Trata-se, segundo reportagem da “Folha” (que o UOL esconde, na versão digital), de uma triangulação: a subsecretaria de Comunicação de Alckmin (chefiada pelo ex-repórter da Veja Márcio Aith) contrata a agência Propeg, que por sua vez manda a grana para Gravataí.

E não é dinheiro de pinga, não! São 70 mil reais por mês!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Quem são os defensores do impeachment?

Por Cíntia Alves, Luiz de Queiroz e Patricia Faermann, no Jornal GGN:

Lideranças de partidos de oposição ao governo receberam, na quarta-feira (15), alguns dos agitadores dos protestos dos dias 15 de março e 12 de abril - entre eles, Rogério Chequer, do Vem Pra Rua. Durante o encontro, figurões como Agripino Maia (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Mendonça Filho (DEM), Paulinho da Força (SD), Aécio Neves (PSDB) e Roberto Freire (PPS) tiveram a oportunidade de esbravejar contra os casos de corrupção que desgastam o PT e a gestão Dilma Rousseff.

Aécio pode ser alvo da histeria coletiva

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O ódio, já apontou alguém, não é um bom conselheiro. Aécio Neves tem tudo para ser uma vítima da histeria coletiva que ajudou a fomentar.

Tentando pegar uma carona nos protestos, o senador está articulando com outros cinco partidos a pavimentação para um pedido de impeachment.

Depois de o PSDB encomendar pareceres a juristas, Aécio afirmou que, caso se comprove a participação de Dilma nas chamadas “pedaladas fiscais”, vai agir “como determina a Constituição”. Leia-se tentar o impedimento.